O Irã disparou mísseis pilotados por inteligência artificial durante exercícios militares nas águas do Golfo, informou a mídia estatal do país nesta segunda-feira (27).
A Guarda Revolucionária iraniana, exército ideológico do Irã, realiza manobras no sudoeste do país desde sexta-feira, segundo a televisão estatal iraniana.
A força naval da Guarda "disparou mísseis Ghaem e Almas equipados com inteligência artificial de drones avançados Mohajer-6 e Ababil-5", anunciou a agência de notícias oficial Irna.
Esses mísseis "destruíram com sucesso alvos inimigos hipotéticos", acrescentou a Irna.
O teste do míssil de IA é mais um dos exercícios militares que a Guarda Revolucionária do Irã tem realizado nas últimas semanas por todo o país, especialmente perto de instalações nucleares. As manobras ocorrem após o retorno à Casa Branca de Donald Trump, que defendeu uma política de "pressão máxima" em relação ao Irã durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021.
O Irã foi forçado a projetar suas próprias armas quando Washington e Teerã romperam relações diplomáticas após a Revolução Islâmica de 1979 e os Estados Unidos impuseram sanções. Atualmente, o Irã agora tem um dos maiores complexos militares-industriais do mundo, com armas nacionais que vão de sistemas de defesa antiaérea a mísseis e drones.
Apenas alguns de países, incluindo os Estados Unidos e a China, têm sua própria tecnologia de inteligência artificial para armamentos.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu ao governo há alguns meses que investisse mais nessa área.
O vice-coordenador da Guarda Revolucionária iraniana, Sardar Shadmani, afirmou nesta segunda que o órgão militar comprou caças de guerra avançados "Sukhoi 35". O Su-35 é fabricado pela Rússia.
France Presse
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,08% para 5,5% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,1% para 4,22%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,73%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Com o resultado de 0,52% em dezembro, a inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, acima do limite máximo da meta estipulada pelo CMN. Em 2023, o IPCA havia ficado em 4,62%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao longo do ano passado, o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou o bolso dos brasileiros.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano.
A alta do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de subida dos juros na última reunião de 2024, em dezembro. Esse foi o terceiro aumento seguido da Selic e a alta consolida um ciclo de contração na política monetária. A taxa retornou ao nível de dezembro do ano passado, quando estava em 12,25% ao ano.
Após passar um ano em 13,75% ao ano - entre agosto de 2022 e agosto de 2023 - a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, começando a aumentar a Selic na reunião de setembro, quando a taxa subiu 0,25 ponto, e novembro, quando aumentou 0,5 ponto.
O órgão informou que elevará a taxa Selic em um ponto percentual nas próximas duas reuniões deste ano, caso os cenários se confirmem. O primeiro encontro do Copom este ano ocorre nesta terça-feira (28) e quarta-feira (29) e a expectativa do mercado financeiro é de que o colegiado confirme a elevação da Selic para 13,25% ao ano.
Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,38% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,04% para 2,06%. Para 2026, a expectativa para o PIB é de crescimento de 1,72%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,96% e 2%, respectivamente.
No terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) subiu 0,9% em comparação com o segundo trimestre. De acordo com o IBGE, a alta acumulada no ano - de janeiro a setembro do ano passado - é de 3,3%.
Em 2023, superando as projeções, a economia brasileira cresceu 3,2%. Em 2022, a taxa de expansão foi de 3%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 6 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique no mesmo patamar.
Agência Brasil
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O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, cobrou respeito à dignidade dos 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos com algemas no fim de semana, por determinação do presidente daquela nação, Donald Trump. A aeronave norte-americana pousou em Manaus na noite da sexta-feira (24), quando a Polícia Federal (PF) tomou conhecimento de que os passageiros deportados estavam sendo transportados algemados. Em razão da soberania nacional, o governo brasileiro determinou a retirada das algemas e enviou uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar os brasileiros até o destino final, Belo Horizonte, onde chegaram na noite de sábado.
Em nota divulgada no domingo (26), Pacheco disse que acompanhou o cenário com preocupação e ressaltou que situações degradantes e denúncias de agressões e maus-tratos não podem ser ignoradas.
Leia a nota na íntegra:
“Acompanho com preocupação o tratamento dispensado pelas autoridades norte-americanas a brasileiros deportados. A decisão por um novo procedimento na política de imigração, que é um direito assegurado a todos os países, não pode vendar nossos olhos diante de situações degradantes e denúncias de agressões e maus-tratos. O respeito à dignidade humana é um conceito consagrado em um mundo civilizado e democrático.”
Senador Rodrigo Pacheco
Presidente do Congresso Nacional
Agência Senado com Agência Brasil
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) começa as atividades em fevereiro com projetos de lei polêmicos na fila. Entre as 32 proposições que já podem ser votadas no colegiado estão temas como aborto, cotas, redução da maioridade penal e redução de área protegida na Amazônia.
Quase 60% das proposições estão sob relatoria de senadores da oposição. É o caso, por exemplo, do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 343/2023, destinado a convocar plebiscito para que os eleitores decidam sobre o aborto, ao responderem à pergunta “o aborto deve ser legalizado no Brasil?”.
O projeto foi inicialmente proposto pelo senador Rogerio Marinho (PL-RN) e assinado por outros 45 senadores, não só da oposição. O senador Magno Malta (PL-ES) explica em seu relatório que o plebiscito é convocado antes que um projeto seja aprovado para que a população se pronuncie.
“É uma forma de consulta formulada ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa”, diz no relatório.
Em meados de 2024, o tema foi alvo de controvérsia em razão de projeto de lei analisado na Câmara dos Deputados que equipara o aborto em gestação acima de 22 semanas ao homicídio (PL 1.904/2024).
A decisão de pautar os projetos a serem votados é do presidente da CCJ. O atual presidente, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), termina agora o mandato de dois anos. Em fevereiro, os senadores devem eleger o novo presidente do Senado e, posteriormente, os presidentes das comissões, após indicação das lideranças.
Gênero
O PL 2.356/2022, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), busca permitir o registro de duas mães, dois pais ou só um dos dois nas certidões e registros dos cidadãos. A proposição recebeu apoio no relatório do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
Segundo Contarato, “a entidade familiar pode ser formada por união homoafetiva”, e negar a inscrição desses pais é uma forma de discriminação.
Já o PL 899/2023, do senador Jorge Seif (PL-SC), proíbe o uso da chamada linguagem neutra nos estabelecimentos de ensino, sejam públicos ou privados. Essa forma de comunicação retira os gêneros masculino e feminino das palavras para “expressar o ponto de vista de pessoas que não se sentem representadas”, mas geram arbitrariedade e dificuldade de aprendizado da norma culta da língua, segundo Seif.
A aprovação da proposta validaria decisões de outros estados, como o Amazonas, que aprovou em 2023 lei estadual para proibir a linguagem neutra. Mas a norma foi posteriormente derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu ser atribuição da União legislar sobre o assunto.
Maioridade penal
A proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2019, apresentada primeiramente pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), reduz de 18 para 16 anos a idade em que uma pessoa pode responder por crimes. Segundo o senador, um dos efeitos será a redução do aliciamento de menores pelo crime organizado.
O senador reconhece que o assunto “acarreta uma polarização nos discursos, sem alcançar um denominador comum para a questão”. O relatório do senador Marcio Bittar (União-AC) retira do texto a previsão de que menores de 14 poderiam responder penalmente quando se trata de crimes relacionados a crimes hediondos e organização criminosa.
Código Eleitoral e cotas
O projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021) pode ser votado no primeiro trimestre deste ano, segundo o relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB-PI). O texto é composto por 205 páginas, que buscam consolidar em quase 900 artigos a legislação eleitoral — até então contemplada em diversas normas, entre elas o atual Código Eleitoral e resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entre as mudanças, o texto estabelece cotas de 20% das cadeiras nos Legislativos federal, estadual e municipal para candidaturas femininas e 30% de candidaturas eleitorais por sexo (no caso da eleição proporcional).
As cotas também são tema do PLS 300/2017, que reserva de 2% a 5% dos cargos de assessoria e chefia do serviço público federal (funções de confiança e cargos em comissão) para pessoas com deficiência. A porcentagem dependerá do tamanho do órgão. O texto, apresentado pelo senador Romário (PL-RJ), recebeu apoio da relatora, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).
Outros projetos que estão prontos para entrar em pauta são:
Agência Senado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma nova tomografia nesta segunda-feira (27) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Segundo o boletim médico divulgado, Lula está "liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física".
Apesar da liberação, os médicos também dizem que o presidente "segue sob acompanhamento" (leia íntegra abaixo).
Os exames foram repetidos mais de três meses após a queda que Lula sofreu no banheiro do Palácio do Alvorada, em Brasília, em 19 de outubro.
O acidente doméstico levou o presidente a cancelar uma viagem à Rússia para a Cúpula do Brics, naquele fim de semana. Mas, aos poucos, Lula foi retomado a agenda regular de viagens e compromissos.
Em 9 de dezembro, no entanto, Lula foi transferido para São Paulo e internado às pressas para uma cirurgia, após sofrer dores de cabeça motivadas por um novo sangramento interno na cabeça.
Três dias depois, em 12 de dezembro, Lula passou por um segundo procedimento, em caráter preventivo, para evitar novos sangramentos. No dia seguinte, deixou a UTI e postou em rede social vídeos caminhando pelo hospital.
Em 19 de dezembro, Lula retornou a Brasília – mas ainda sob restrições e impedido, por exemplo, de fazer viagens a trabalho.
Viagens devem voltar ao radar
É a primeira vez, desde a queda no Palácio da Alvorada, que a equipe médica de Lula indica que ele está apto a fazer viagens em sua "rotina habitual".
O boletim médico não explicita se a liberação para viagens inclui trajetos mais longos, por exemplo, para fora do país.
Ainda em 2024, antes da cirurgia de emergência, havia uma expectativa de que Lula fizesse uma viagem à Ásia em março de 2025, com paradas no Japão e no Vietnã. O governo não voltou a confirmar essa intenção após as complicações médicas de dezembro.
Íntegra
Leia a íntegra do boletim médico:
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 27/01/25, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para realização de nova tomografia de controle. O exame mostra nova redução da coleção, compatível com progressiva melhora do quadro.
O Presidente foi liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física.
O Presidente segue sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio.
Dr. Rafael Gadia
Diretor de Governança Clínica
Dra. Luiza Dib
Diretora Clínica
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Pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27) aponta que o trabalho do presidente Lula (PT) é reprovado por 49% dos eleitores brasileiros e aprovado por 47%. É a primeira vez que a desaprovação supera, numericamente, a aprovação desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em fevereiro de 2023.
Veja os números:
O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro. Foram entrevistados 4,5 mil eleitores em todo o Brasil. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos.
Em relação à pesquisa divulgada em dezembro de 2024, a aprovação do trabalho do presidente caiu 5 pontos, de 52% para 47%, enquanto a reprovação, que era de 47%, agora é de 49%.
Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, o que explica a reprovação histórica é a percepção dos eleitores sobre a condução da economia no país e as promessas de campanha do presidente.
"Primeiro, Lula não consegue cumprir suas promessas. Esse percentual sempre foi alto, mas chegou ao seu maior patamar em jan/25: 65%. Ou seja, mais do que gerar esperança, o atual governo produz frustração na população", afirma Nunes.
Veja, abaixo, mais detalhes da pesquisa.
Regiões
Segundo a Quaest, a maior aprovação do trabalho de Lula segue na região Nordeste, onde 60% dos eleitores aprovam o trabalho do presidente e 37% reprovam. Por outro lado, considerando a pesquisa divulgada em dezembro, onde 67% aprovavam o presidente e 32% reprovavam, o maior crescimento de rejeição do trabalho do presidente também aconteceu na região Nordeste.
"Perder popularidade no Nordeste e na renda baixa significa que o governo está perdendo base que deixa de defendê-lo", afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest.
A margem de erro para este recorte é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Na Região Sudeste, a reprovação de Lula é de 53%, mesmo número das duas pesquisas anteriores, e a aprovação, 42% (eram 44% em dezembro). A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
No Centro-Oeste/Norte, a reprovação está em 49%(eram 50%) e a aprovação manteve os 48% da pesquisa anterior. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.
No Sul, a desaprovação de Lula é de 59% (eram 52%) e a aprovação, de 39% (eram 46% em dezembro). A margem de erro para esta região é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos.
Gênero
A aprovação de Lula entre as mulheres é de 49% (eram 54% em outubro) e reprovado por 47% (eram 44%).
Entre os homens, 52% reprovam Lula (eram 50% na pesquisa anterior) e 45% aprovam o trabalho do presidente (eram 49%).
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos tanto entre homens quando entre mulheres.
Idade
Entre os eleitores de 16 a 34 anos, o trabalho de Lula é desaprovado por 52% (eram 50% em dezembro), e é aprovado por 45% (eram 48%).
A reprovação entre os eleitores de 35 a 59 anos é de 52% (eram 46% na pesquisa passada), a aprovação é de 46% (eram 52%).
52% dos eleitores de 60 anos ou mais aprovam o trabalho de Lula e 40% reprovam (eram 57% e 40%, respectivamente, em dezembro).
Renda
Lula é aprovado por 56% dos eleitores entrevistados que têm renda familiar de até dois salários mínimos (eram 63%) e é reprovado por 39% (eram 34%).
O presidente é reprovado por 54% dos que ganham mais de 2 salários mínimos até 5 salários-mínimos (eram 50% em dezembro) e é aprovado por 45% (eram 48%).
Entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, a reprovação é de 59% e a aprovação, 39%, mesmos valores apresentados na pesquisa de dezembro.
A margem de erro deste recorte é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos entre os que ganham até 2 salários mínimos e entre os que ganham mais de 5 salários mínimos, e de 2 pontos percentuais para os que ganham de 2 a 5 salários mínimos.
Escolaridade
Entrevistados que declararam ter o Ensino Fundamental, o trabalho do presidente é aprovado por 57% (eram 60%) e reprovado por 37% (eram 38%).
Para os que declararam ter o Ensino Médio, 54% disseram reprovar o trabalho de Lula (eram 48%) e 43% disseram aprovar (eram 50%).
Já entre os que disseram ter o Ensino Superior, a reprovação está em 59% (eram 58%) e a aprovação é de 40% (eram 41%).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para quem tem até o Ensino Fundamental e o Ensino Médio completo ou incompleto e de 3 pontos para quem tem Ensino Superior incompleto ou mais.
Religião
No eleitorado católico, a aprovação do presidente é de 52% (eram 56%) e a reprovação é de 45% (eram 42%). Entre os evangélicos, a reprovação é de 58% (eram 56%) e a aprovação é de 37% (eram 42%).
A margem de erro é de 2 pontos entre os católicos e de 3 pontos entre os evangélicos.
Raça
A aprovação de Lula entre os que se declaram pretos é de 54% (eram 59%) e a reprovação é de 42% (eram 39%).
Entre os pardos, a aprovação é de 51% (eram 55%) e a reprovação, a 45% (eram 43% na pesquisa anterior).
Já entre os brancos, a reprovação é de 60% (eram 52%) e a aprovação, 39% (eram 46%).
Avaliação geral do governo
A pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira perguntou aos entrevistados avaliam o governo Lula de forma geral.
Para 31%, a avaliação do governo é positiva (eram 33%), para 37% é negativa (eram 31%), e para 28% é regular (eram 34%). Não souberam ou não responderam somam 4%.
Veja os números:
Polêmica do PIX
Os entrevistados também responderam se, na opinião deles, o governo acertou ou errou mais diante da polêmica envolvendo a notícia falsa de que o PIX seria taxado. 66% disseram que o governo errou mais, 19% que acertou mais e 5% que acertou e errou igual. 10% não souberam ou não responderam.
Visão sobre o Brasil
A Quaest também perguntou se os entrevistados acreditam se o Brasil está indo na direção certa ou errada. 50% responderam que está indo na direção errada e 39% que está indo na direção certa. 11% não sabem ou não responderam.
Em relação às promessas de campanha de Lula, 65% afirmaram que o presidente não tem conseguido fazer aquilo que prometeu e 30% disseram que tem conseguido fazer aquilo que prometeu. 5% não sabem ou não responderam.
Principal problema do Brasil
Os entrevistados também apontaram para o levantamento da Quaest quais são os principais problemas do Brasil hoje.
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Com um dia de atraso, o Ministério da Educação divulgou na manhã desta segunda-feira (27), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. Nesta edição foram ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior do país.
O resultado pode ser acessado pela página do Sisu no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
Clique no botão “Inscreva-se”, em “Período de Inscrições”, para ingressar no sistema de inscrição do Sisu. Após realizar o acesso gov.br na página de inscrição do portal, o primeiro passo é confirmar seus dados de contato, além de preencher os questionários de Perfil Social e de Perfil Econômico referentes à Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012).
Os classificados na chamada regular poderão fazer a matrícula até 31 de janeiro e os não selecionados poderão manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 26 a 31 de janeiro.
Os candidatos que fizeram a inscrição no período de 17 a 21 de janeiro foram classificados de acordo com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), até o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência. São consideradas também as escolhas de curso e turno bem como perfil social e econômico.
Atraso
De acordo com o calendário divulgado pela instituição, as listas com os classificados na chamada regular deveriam estar disponíveis desde o domingo (26). Sem informar a causa, o órgão divulgou durante a noite da data prevista um comunicado informando o atraso. “O MEC informa que as equipes técnicas da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação seguem trabalhando na finalização dos resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025”.
O texto também estipulava a data de hoje como previsão para entrega do resultado, mas sem definir horário. “A divulgação ocorrerá ao longo desta segunda-feira, 27 de janeiro.”
Agência Brasil
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A partir desta segunda-feira (27), as perícias que estão direcionadas a médicos em estado de greve serão automaticamente reagendadas pela Dataprev para outro perito que esteja atendendo normalmente.
“Os médicos que aderiram à greve terão as agendas suspensas integralmente e será promovido o desconto integral dos salários referentes ao período em que o participante continuar em greve”, informou o Ministério da Previdência Social.
De acordo com a pasta, os segurados que precisam passar por perícia serão notificados sobre o dia e o horário do novo agendamento por meio da Central 135 ou pelo aplicativo Meu INSS (mensagens automáticas).
“A medida administrativa visa proteger os requerentes e preservar o interesse público, assegurando a continuidade da prestação dos serviços públicos essenciais da Perícia Médica Federal e a realização dos atendimentos dos requerentes da Previdência Social.”
Greve
Segundo o ministério, desde setembro de 2024, cerca de 10% dos peritos fazem greve parcial, atendendo número reduzido de perícias.
“O modelo contraria o dever de comunicação prévia nos casos de paralisação de serviços essenciais, conforme a Lei n.º 7.783, de 28 de junho de 1989, e impede que a administração possa mitigar o dano ocasionado pela falta do perito médico e organizar os atendimentos, remarcando as perícias médicas que não serão realizadas.”
O motivo da greve, de acordo com a pasta, é a inconformidade de associação da categoria com acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que declarou ilegais dispositivos do acordo de greve de 2022, que reduziu em 40% a produtividade dos peritos.
“Seguindo decisão do TCU, o Ministério da Previdência Social criou novo Programa de Gestão e Desempenho para a categoria, o que resultou em aumento da produtividade. A adesão ao novo PGD atingiu 90% dos peritos.”
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Um deslizamento na barreira da Castelo Branco causou lentidão no trânsito na manhã desta segunda-feira (27) na BR-230, em João Pessoa.
O barro invadiu pelo menos uma faixa da via, e equipes de trabalhadores estão no local para retirar o material. A faixa no sentido João Pessoa-Cabedelo está com tráfego lento.
O trecho está em obras para conter deslizamentos, mas outra parte, que não estava passando por reformas, acabou cedendo.
g1 PB
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Os motoristas de ônibus do transporte público de João Pessoa entraram em greve nesta segunda-feira (27). A categoria reivindica questões como aumento salarial e retorno do vale alimentação. Uma decisão da Justiça determinou que 60% da frota fosse mantida em circulação, mas poucos ônibus foram vistos nas ruas no começo da manhã.
De acordo com os sindicatos, a greve teve início por volta das 4h30, horário em que os ônibus começam a circular. A estimativa é que 100 mil passageiros sejam afetados direta e indiretamente pela paralisação das atividades dos motoristas.
De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), representantes dos sindicatos estão presentes nas garagens dos ônibus urbanos da cidade durante todo o dia acompanhando as normativas.
Seguindo uma decisão da Justiça, 60% da frota de ônibus deve circular durante a greve. A determinação destaca a necessidade de equilíbrio entre o direito de greve e o atendimento às necessidades da população, e fixa uma multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 200 mil, caso a decisão seja descumprida pelas empresas de transporte.
O presidente do Sintur, Isaac Júnior, afirmou que a saída dos ônibus está sendo impedida nas garagens e que a categoria dos motoristas de ônibus está desrespeitando a decisão judicial.
"Com a greve já deflagrada pelo sindicato dos motoristas, 60% da frota de ônibus de João Pessoa, que equivale os 420, que é a nossa frota operacional, 252 ônibus deveriam estar circulando em João Pessoa hoje. Infelizmente, no flagrante desespeito à determinação judicial, o sindicato dos motoristas bloqueou e obstruiu completamente as portas das garagens e impediu a saída dos ônibus. População de pessoas está absolutamente desassistida de transporte coletivo", afirmou Isaac Júnior.
No entanto, o presidente do sindicato dos motoristas, Rone Nunes, afirmou que os motoristas estão nas garagens, mas se recusam a sair para trabalhar. "A categoria está revoltada", declarou o presidente. Ele garantiu que os ônibus estão saindo, mas, aos poucos.
As paradas de ônibus em vários pontos da cidade ficaram lotadas, e muitos passageiros recorreram a transportes por aplicativo. Em entrevista à TV Cabo Branco, Adriana afirmou que estava na parada final da linha 301, em Mangabeira V, desde as 4h30 da manhã. Por volta das 6h20, ainda não havia passado nenhum ônibus no local, e ela continuava aguardando para chegar ao trabalho.
“A passagem aumentou para 5,20. Eles (os motoristas) têm o direito deles. Disseram que os ônibus iam circular, mas nenhum passou. Desde as 4h30 estou aqui, já faz 2 horas que estou esperando", afirmou Adriana.
Os motoristas pedem um aumento salarial de 15%, enquanto o sindicato patronal apresentou uma proposta de 3%. Além do aumento, a categoria reivindica questões como o retorno do vale alimentação, suspenso desde 2019, e o fim das duas jornadas de trabalho.
Ainda nesta segunda-feira (27) deve ocorrer uma audiência de conciliação entre o Sintur-JP e o sindicato dos motoristas. O documento também convoca para a audiência de conciliação representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT).
A Semob João Pessoa também informou, em nota, que está à disposição para auxiliar na negociação entre o sindicato e a categoria. A superintendência afirmou que vai manter as equipes realizando fiscalizações e ajustando a operação conforme a demanda dos passageiros, com o objetivo de reduzir os transtornos.
Greve dos motoristas de ônibus
Os motoristas dos ônibus de transporte público de João Pessoa aprovaram o indicativo de greve no dia 21 de janeiro, após a reunião entre motoristas de ônibus de João Pessoa e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Sintur-JP) terminar sem acordo.
Em nota, o Sintur-JP disse que durante a reunião foram apresentadas novas demandas pelo Sindicato dos Motoristas, além do reajuste salarial. “Apesar dos esforços para avançar no diálogo, os números apresentados estão distantes da capacidade financeira das empresas de transporte, que enfrentam desafios para manter a operação sustentável e equilibrada”, afirmou. O sindicato ainda destacou que a data-base da categoria está garantida para 1º de janeiro, independentemente do momento em que o acordo seja formalizado.
O impasse ocorre em meio a pressões dos trabalhadores, que realizaram uma paralisação no dia 16 de janeiro, no entorno da Lagoa do Parque Solon de Lucena.
A discussão também está sendo influenciada pelo recente aumento na tarifa de ônibus, que passou de R$ 4,90 para R$ 5,20 no dia 13 de janeiro. Segundo os motoristas, o reajuste no valor da passagem não refletiu em melhorias salariais para a categoria.
g1 PB
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