Abril 25, 2025
Arimatea

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O Inter flertou com o perigo, mas conseguiu o empate em 3 a 3 com o Nacional na noite desta terça-feira pela terceira rodada do Grupo F da Conmebol Libertadores. Na etapa inicial, os gaúchos sofreram um apagão e quase colocaram tudo a perder. Em 10 minutos, já perdiam por 2 a 0, gols de Millán e Boggio. Ainda saiu o terceiro aos 42 com Coates em uma falha de Anthoni. A derrota parecia decretada, mas o Colorado renasceu. No minuto seguinte, Wesley sofreu pênalti e Alan Patrick converteu. Na etapa final, Bernabei marcou o segundo dos mandantes aos 21 e, seis minutos depois, Fernando deixou tudo igual.

Primeiro tempo
O Nacional teve início arrasador e, aos 10 minutos, já vencia por 2 a 0. Aos cinco, Nico Lopez cobrou escanteio, a bola foi desviada para o meio da área, e Millán apareceu livre para abrir o placar. Depois, em contra-ataque, Villalba recebeu pela direita e cruzou para o meio, na chegada de Boggio para anotar o segundo. O Inter teve dois lances de possíveis pênaltis anulados por impedimento, após muito tempo de revisão do VAR nas jogadas. Aos 42, o terceiro gol uruguaio. Em novo escanteio, Nico bateu fechado, Anthoni não segurou, e a bola ficou limpa para Coates estufar as redes. No minuto seguinte, Wesley sofreu pênalti, esse sim validado, e Alan Patrick diminuiu.

Segundo tempo
O Inter voltou do intervalo com Borré no lugar de Gabriel Carvalho. A torcida tentou ajudar o time a ir pra o ataque e diminuir o placar, mas os erros prosseguiam. O Nacional cozinhava o jogo e evitava que o ímpeto se concretizasse em oportunidades contra Mejía. Valencia recebeu um cruzamento de Borré aos 12, mas passou da bola. O colombiano não ficou atrás e furou no minuto seguinte. Aos 15, Vitinho, que tinha acabado de entrar, acabou envolvido e Vargas quase anotou o quarto, mas a bola saiu. Aos 21, Romero fez lançamento preciso para Bernabei que, dentro da área, chutou na saída de Mejía para diminuir. A torcida explodiu e começou a acreditar. Seis minutos depois veio a recompensa. Alan Patrick cobrou escanteio na cabeça de Fernando, que mandou para o fundo das redes. Empolgado, o Inter tentou a épica virada, mas pecou na pontaria e viu a catimba uruguaia segurar o empate.

Como fica
O Inter foi a cinco pontos e lidera o Grupo F, um a mais que o Bahia, que recebe o Atlético Nacional na quinta-feira na Fonte Nova. O Nacional fez o primeiro ponto, mas segue na lanterna.

Agenda
O Inter volta a jogar pela Libertadores em 8 de maio, quando enfrenta o Atletico Nacional no Atanasio Girardot, em Medellin. A partida será disputada às 21h30 (horário de Brasilia). O Nacional entra em campo um dia antes, quando encara o Bahia na Fonte Nova, às 19h. Pelo Brasileirão, o próximo compromisso do Colorado é no sábado, contra o Juventude, às 16h, no Beira-Rio.

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O Vasco passou a maior parte do jogo no campo de ataque, mas não conseguiu sair do empate com o Lanús por 0 a 0, nesta terça-feira, pela Sul-Americana. O time da casa teve mais posse, porém faltou municiar os atacantes. A melhor chance do jogo foi da equipe argentina: um chute de Marcich na trave logo aos 5 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Paulinho ficou perto de marcar em finalização de fora da área, e o Vasco parou nisso.

Tabela
O empate tirou a chance do Vasco de assumir a liderança do Grupo G. No momento, as duas equipes estão no topo da tabela com cinco pontos, mas os argentinos levam a melhor no saldo.

O primeiro tempo
O Lanús ditou o ritmo do jogo nos 15 primeiros minutos, marcando forte no campo de ataque e sufocando a saída do Vasco. A melhor oportunidade criada pelo time argentino saiu dos pés de Marcich, que pegou uma sobra na intermediária e bateu na trave. Após esse período de pressão, o time de Carille conseguiu acertar a transição e encontrou nos lados do campo um caminho para chegar ao ataque. Vegetti teve boa finalização em jogada de escanteio. Na reta final, Coutinho e Nuno também tiveram boas chances de marcar em finalizações na pequena área. O Vasco saiu para o intervalo com o controle da partida, diante de um Lanús que se mostrou cansado depois da intensidade dos primeiros minutos.

A segunda etapa
A volta do intervalo do Lanús foi parecida com o início do jogo. A equipe argentina acelerou no campo de ataque, tentou a retomar a pressão, mas não foi bem-sucedida. Logo teve de recuar novamente. Aos poucos, as equipes abandonaram a rigidez tática e o jogo ficou bem mais aberto. O Vasco manteve maior controle da bola no campo de ataque, mas não conseguia deixar seus atacante em condições claras de finalizar. A equipe da casa novamente caiu de produção depois das substituições. A melhor chance do segundo tempo saiu dos pés de Paulinho, que entrou no lugar de Jair. O volante recebeu de Paulo Henrique na entrada da área e deu um chutaço, que saiu tirando tinta da trave. As saídas de Coutinho e Nuno para as entradas de Adson e Nuno, por desgaste físico, diminuíram o poder de criação da equipe. Paulo Henrique, que fez boas jogadas pelo lado direito ao longo da partida, já não conseguia manter a intensidade na reta final. Sem criatividade e fôlego, o Vasco terminou com empate em um jogo em que uma vitória esteve no horizonte.

Próximos compromissos
No próximo domingo, o Vasco volta a campo para enfrentar o Cruzeiro, no Parque do Sabiá, pelo Brasileirão.

A equipe volta a jogar pela Sul-Americana em 7 de maio, quando enfrenta o Puerto Cabello, na Venezuela. Um dia antes, o Lanús visita o Melgar, no Peru.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta quarta-feira (23) de jantar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e os líderes da Casa. A reunião será realizada na Residência Oficial da Câmara dias depois de a bancada do PL ter protocolado o requerimento de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O compromisso não está na agenda oficial de Lula divulgada pelo governo, mas foi confirmado pela Câmara.

De acordo com a agenda, o presidente participa às 17 horas, no Palácio do Planalto, da entrega da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública ao Congresso.

Estarão no evento também, além de Motta, os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e os líderes do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Agenda oficial
Lula começa o dia às 9 horas na Cúpula Virtual sobre Ambição Climática, no Planalto. Às 11h30, ele reúne-se com os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Sidônio Palmeira.

Às 14h40, Lula recebe o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, e, às 15 horas o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a chefe da Casa Civil substituta, Miriam Belchior, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

R7 com Estadão Conteúdo
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O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (22) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajará em maio para a Rússia e para a China.

Em março, após compromissos no Japão e no Vietnã, o próprio presidente já havia dito que deveria fazer as duas viagens em maio para discutir, entre outros pontos, a guerra na Ucrânia. (mais detalhes abaixo)

As viagens fazem parte de uma série de compromissos internacionais previstos na agenda do presidente Lula para os próximos meses deste ano, que também inclui encontros do G7 (Canadá), do Mercosul (Argentina) e da Assembleia Geral das Nações Unidas (EUA).

Segundo o Itamaraty, a agenda será dividida da seguinte maneira:

  • 8, 9 e 10 de maio: Rússia;
  • 12 e 13 de maio: China.

Segunda Guerra Mundial e Celac
Conforme os comunicados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores, na Rússia, o presidente participará, por exemplo, da cerimônia do 80º aniversário do Dia da Vitória, data que marca a derrota das tropas nazistas de Adolf Hitler, em 1945.

Na China, está prevista a participação de Lula no encontro entre representantes de países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com o presidente chinês Xi Jinping.

A China tenta ampliar a influência política e econômica sobre a América Latina, fechando acordos comerciais e financiando obras de infraestrutura, a exemplo do porto de Chancay, no Peru.

No contexto do "tarifaço" promovido pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos importados vendidos no mercado americano, o encontro na China tem potencial, segundo analistas, de ampliar as relações comerciais dos países da América Latina com a China, fazendo frente a eventuais perdas de exportações para os EUA.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o governo brasileiro entende que pode ampliar essa relação. Levantamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) mostra que o país pode exportar mais 400 produtos para a China.

O estudo foi divulgado num contexto em que a Apex levantou quais produtos podem ser exportados para os países do Brics e que teriam interesse desses países.

"A nova política tarifária do governo Trump nos EUA pode levar a uma maior aproximação comercial do Brasil com os países do grupo", afirma a Apex.

Guerra na Ucrânia
O próprio Lula já disse que quer aproveitar a viagem à Rússia e à China para discutir a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão ao país vizinho pelas tropas do presidente russo, Vladimir Putin.

O presidente brasileiro é um dos defensores de uma mesa de negociação entre Rússia e Ucrânia para um acordo de paz.

A proposta de mediação tem sido levada e apresentada por Lula em diversas oportunidades e encontros internacionais. Ao lado do Brasil, a China também defende uma negociação entre os países com a participação de outros atores internacionais.

Em janeiro, o presidente Lula conversou com Putin por telefone. Na agenda, segundo o Palácio do Planalto, Putin teria "demonstrado interesse" na criação de um grupo de países para ajudar a mediar uma solução para o conflito.

À imprensa, o petista afirmou em março que o fim do confronto entre russos e ucranianos é um "desejo" do Brasil. Ele também defendeu que, para isso, é preciso colocar Putin e Zelensky "em torno de uma mesa".

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, 22 de abril, do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Chile, acompanhado pelo presidente da República do Chile, Gabriel Boric, em Brasília (DF). Realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Fórum promoveu diálogos entre empresários brasileiros e chilenos, de diversas áreas, com o objetivo de impulsionar as relações comerciais.

"A gente não quer guerra fria. Queremos privilegiar os interesses soberanos dos nossos povos, que querem viver bem, querem produzir bem e querem ter acesso à ciência, tecnologia e às coisas sofisticadas que o ser humano pode produzir. É isso que cabe a nós"
Luiz Inácio Lula da Silva,
Presidente da República

“Um presidente da República, como o Boric e eu, a gente não faz negócio. O que a gente pode fazer é abrir as portas para que os empresários, que sabem fazer negócio, façam negócio. Mas que os empresários chilenos e os empresários brasileiros saibam que o bom negócio é aquele em que os dois países ganham”, destacou o presidente brasileiro.

Lula pontuou que tanto o Chile quanto o Brasil desejam ter relações comerciais com todos os países, desde que sejam respeitados os interesses soberanos de cada nação. “Esse é o momento de a gente criar coragem e, a partir da nossa inteligência, decidir o que a gente quer ser, o que a gente vai ser e como vamos fazer comércio. A gente não quer guerra fria. Queremos privilegiar os interesses soberanos dos nossos povos, que querem viver bem, querem produzir bem e querem ter acesso à ciência, tecnologia e às coisas sofisticadas que o ser humano pode produzir. É isso que cabe a nós”, frisou o presidente brasileiro.

Em seu discurso, Lula também falou sobre como as políticas sociais melhoram a qualidade de vida da população e movimentam a economia, gerando, inclusive, um aumento no turismo. “Nesses últimos dois anos, os mais pobres tiveram um crescimento na renda de 10,7%. É isso que vai fazer mais turista brasileiro ir para o Chile e é isso que faz mais turista chileno vir pro Brasil. É isso que faz mais gente querer comprar passagem de avião, que faz mais gente querer viajar de ônibus e que faz mais gente querer viajar de navio, porque na hora que o dinheiro começa a circular as pessoas vão em frente e as coisas se resolvem”, disse o líder brasileiro.

SEGURANÇA — O presidente chileno ressaltou que ambos os países oferecem segurança para que os investidores façam seus negócios e impulsionem o desenvolvimento econômico. “Hoje, alegra-me poder constatar que nossa relação comercial vive um excelente momento e que o Brasil é o nosso terceiro maior parceiro comercial, depois de China e Estados Unidos. O Chile, por sua vez, é um parceiro comercial em termos de números, mais importante para o Brasil do que a Inglaterra ou a França”, declarou Gabriel Boric.

CORREDOR BIOCEÂNICO — O líder chileno também abordou o projeto Rotas de Integração Sul-Americana, que conta com a Rota Bioceânica de Capricórnio, que ligará os portos brasileiros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, aos portos de Iquique, Mejillones e Antofagasta, no Chile. “Essa é uma amostra real, tangível, da integração regional, através de 2.400 quilômetros, de Campo Grande até os portos do Chile, passando também por Paraguai e Argentina. É uma obra que deixaremos e que é uma política de Estado”, comentou Boric. A previsão é que a infraestrutura dessa rota seja concluída até 2026, ainda durante o atual mandato do presidente Lula.

COLABORAÇÃO — O vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, agradeceu a presença dos líderes dos dois países e o engajamento dos empresários no evento. “Com a liderança dos senhores, poderemos aprofundar a duradoura e estratégica parceria entre Brasil e Chile. Devemos continuar trabalhando para termos condições de superar as incertezas no cenário global e dar respostas adequadas aos desafios do mundo contemporâneo. Com o diálogo e a união dos empresários e do poder público, podemos construir um futuro mais próspero e sustentável para os nossos países”, defendeu Mario Cezar de Aguiar.

Já a presidente da Sociedade de Fomento Fabril do Chile, Rosario Navarro, enfatizou que o Fórum traçou uma rota completa para uma integração mais profunda entre as duas nações. “Temos as capacidades, temos o impulso e uma visão compartilhada. Agora é o momento de transformar essa visão em ações e em resultados”, afirmou Navarro.

13 ACORDOS — A visita oficial de Estado do presidente chileno ao Brasil também incluiu, nesta terça-feira (22), reunião bilateral com Lula e a assinatura de 13 acordos e memorandos entre os dois países em diversas áreas, como justiça e segurança pública, defesa, ciência e tecnologia, cultura, pesca e aquicultura, agricultura, pecuária e inteligência artificial.

RELAÇÕES — As relações entre Brasil e Chile caracterizam-se pelo dinamismo do intercâmbio comercial e empresarial. Na coordenação política, área em que ambos os países têm aprofundado sua articulação, o bom entendimento e a adoção de posições comuns têm sido frequentes tanto no âmbito regional quanto no multilateral. Os investimentos bilaterais crescem ano a ano, beneficiando as economias e as sociedades dos dois países. O Brasil concentra o maior estoque de investimentos externos chilenos no mundo, e as empresas chilenas que atuam no Brasil se distribuem por áreas tão distintas quanto papel e celulose, varejo e energia. O Brasil, por sua vez, registra investimentos na economia chilena em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração, siderurgia, construção e fármacos.

BALANÇA COMERCIAL — De janeiro a março de 2025, o intercâmbio comercial entre os países foi de cerca de US$ 2,7 bilhões. No período, o Brasil exportou US$ 1,56 bilhão e importou US$ 1,21 bilhão, o que fez com que o país atingisse um superávit de US$ 350 milhões. Entre os principais produtos brasileiros exportados ao Chile, encontram-se óleos brutos de petróleo, carnes, automóveis e tratores. O Brasil, por sua vez, importa do Chile principalmente salmão, vinhos e derivados de cobre.

PARCERIA — No âmbito sul-americano, o Chile é parceiro fundamental do Brasil. Os dois países compartilham o entendimento de que as iniciativas de integração econômica regional em curso são convergentes e trabalham juntos para promover o diálogo entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul. Há, ainda, grande potencial de cooperação em ciência e tecnologia, em cooperação na Antártida e em matéria de defesa.

Agência Gov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta terça-feira (22) a demora da Igreja Católica em escolher um papa latino-americano. Francisco, que morreu 88 anos nessa segunda-feira (21), foi o primeiro da história.

A fala do petista ocorreu durante visita oficial do presidente do Chile, Gabriel Boric, ao Brasil.

No pronunciamento, Lula reclamou da falta de representatividade de países da América Latina e da África em grandes espaços de poder, e defendeu os mecanismos de integração para reverter esse cenário.

"Nós precisamos pensar em diversificar a nossa relação. Porque senão a gente vai ficar mais um século pobre", afirmou.

"Há quantos anos existe a Igreja Católica, uns dois mil anos? E pela primeira vez um papa latino-americano? Na região mais católica do mundo. Algo está errado", prosseguiu Lula.

"Quando eu fui disputar para o Brasil sediar as Olimpíadas em 2016, nós descobrimos que na África inteira, um continente com 54 países, tinha menos delegados [no Comitê Olímpico Internacional] que a Suíça. Porque essas instituições não foram feitas para nós, foram feitas para os países colonizadores".

?Os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), aos quais Lula se referiu, são representantes do comitê em seus respectivos países. Segundo a Carta Olímpica, eles "representam e promovem os interesses do COI e do Movimento Olímpico em seus países e nas organizações do Movimento Olímpico nas quais atuam". Ao todo, são 109 membros.

Primeiro papa latino-americano
Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Francisco o primeiro papa nascido na América Latina, e também o primeiro pontífice da era moderna a assumir o papado após a renúncia de seu antecessor.

O pontífice ficou conhecido pelo seu perfil carismático e pelas reformas que promoveu na Igreja Católica.

g1
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O próximo Papa, que será escolhido no Conclave, deverá ser mais "de centro" para assegurar as conquistas de Francisco durante seus 12 anos de papado e evitar um retorno ao passado mais conservador da Igreja Católica. Segundo o professor de ciência da religião de PUC-SP, Jorge Cláudio Ribeiro, as ações que Francisco deixou "não são irreversíveis" e é preciso alguém que as institucionalize para serem consolidadas.

"Entendo que haverá necessidade de um Papa mais ao centro. No sentido de que ele deverá segurar as conquistas de Francisco, que foram um pouco na base do voluntarismo e da virtude dele inegável do carisma, mas é preciso institucionalizar, consolidar", explica o professor.

"É preciso alguém que, para dar garantias ao legado de Francisco, que consolide, que transforme essas ações em procedimentos institucionais."

Francisco morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos. O Conclave para a escolha do próximo Papa deve começar entre 5 e 10 de maio, alguns dias após o sepultamento de Francisco na Basílica Papal de Santa Maria Maior, previsto para este sábado (26).

O professor afirma que Francisco foi "sabiamente preparando o Conclave após ele", "evitando quem se identificasse com o conservadorismo e com o retorno de uma Igreja Católica mais ao estilo conservador, identificada ao rigor doutrinário e ritual" estivessem cotados.

"Algumas coisas a gente pensa que são irreversíveis, mas não são", afirma Ribeiro sobre ao dizer que as mudanças feitas por Francisco podem não seguir em frente. "É preciso se engajar para evitar que a Igreja volte para trás".

O Conclave, de acordo com o professor, "já começou". "As cartas já começaram a ser jogadas e os bispos já começaram a fazer suas campanhas. Isso não é de hoje, e a briga vai ser forte."

g1
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Ao menos 24 pessoas morreram na região da Caxemira administrada pela Índia quando homens armados abriram fogo contra turistas, disse um alto funcionário da polícia à agência de notícias France Presse (AFP). Autoridades indianas chamaram de o pior ataque contra civis em anos.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, condenou o "ato hediondo" e prometeu que os agressores "serão levados à Justiça". Ele afirmou que equipes de emergência estão no local para socorrer as vítimas.

Um guia turístico disse à AFP que chegou ao local após ouvir tiros e carregou alguns dos feridos a cavalo. Ainda não se sabe as nacionalidades dos turistas que estavam no ataque.

"Vi vários homens caídos no chão, parecendo mortos", disse Waheed, que forneceu apenas seu primeiro nome.

O ataque teve como alvo turistas em Pahalgam, Caxemira, uma região de maioria muçulmana dividida entre a Índia e o Paquistão desde a independência do Reino Unido em 1947.

Um alto funcionário da polícia da região, que falou sob condição de anonimato, descreveu um massacre no qual pelo menos 24 pessoas morreram.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque até a última publicação desta reportagem, mas rebeldes na região do Himalaia, que buscam a independência ou se juntar ao Paquistão, travam uma insurgência desde 1989.

Nos últimos anos, as autoridades promoveram intensamente a região montanhosa como um destino de férias, tanto para esquiar durante os meses de inverno quanto para escapar do calor escaldante de outras partes da Índia durante o verão.

Segundo dados oficiais, cerca de 3,5 milhões de turistas visitaram a Caxemira em 2024, a maioria deles nacionais.

A Índia regularmente culpa o Paquistão por apoiar os grupos armados por trás da insurgência.

Islamabad nega essas acusações e afirma que apenas apoia a luta da Caxemira pela autodeterminação.

France Presse
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O Chile reconheceu o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que significa a autorização para importar carne suína de produtores paranaenses. O anúncio oficial deve ser feito entre esta terça-feira (22) e amanhã (23), no âmbito da visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.

A decisão foi antecipada pelo ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela.

“Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, anunciou Valenzuela, nas redes sociais.

De acordo com o ministro chileno, a iniciativa é parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários. Ele informou ainda que as autoridades chilenas seguem negociando a compra de carne com representantes de outras unidades federativas brasileiras que atendam às exigências fitossanitárias impostas pelo Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) do Chile.

O reconhecimento chileno é uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses, conforme o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Luis Rua.

“Este é um pleito muito antigo do estado [Paraná] […] e, logo, logo, as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, comentou Rua, classificando como “muito importante” o anúncio.

Em 2024, o estado foi o terceiro maior exportador de carne suína entre as unidades federativas livre de aftosa.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), no ano passado, as exportações de carne suína (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas. O resultado, 10% superior ao de 2023, estabeleceu um novo recorde para o setor, que obteve cerca de US$ 3,03 bilhões com as vendas externas.

Do volume total de carne suína exportada, o Paraná respondeu com 185,5 mil toneladas, ficando atrás apenas de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas).

Mel chileno
Em contrapartida à decisão do Chile, o Brasil abriu seu mercado para compra de mel chileno.

“Há uma grande notícia para nosso [chileno] setor apícola. O Brasil decidiu autorizar o ingresso [em território brasileiro] de nossas exportações de mel”, acrescentou Esteban Valenzuela.

Febre aftosa
Desde 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), principal autoridade mundial em saúde animal, reconhece o Paraná como um dos estados brasileiros livre de febre aftosa sem vacinação, ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. Na ocasião, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) celebrou o fato apontando que o reconhecimento internacional "coloca o Paraná em um outro patamar, permitindo-o acessar mercados que pagam mais pelos produtos com essa chancela de qualidade."

Além disso, em maio de 2024, após o fim da última campanha nacional de imunização, o governo brasileiro anunciou que todo o rebanho nacional está livre da doença.

A autodeclaração nacional é uma etapa necessária para que a Omsa reconheça o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao restante do território brasileiro.

Agência Brasil
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu trocas comerciais entre países e ressaltou o multilateralismo do Brasil, no contexto da nova política tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração ocorreu na abertura da 16ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec), nesta terça-feira (22), na capital paulista.

"A política externa precisa ser ganha-ganha, comércio exterior é ganha-ganha. Eu sou mais eficiente em uma área, vendo pra você. Você é mais eficiente em um setor, vende pra mim. Ganha o conjunto da sociedade, você estimula a competitividade. Comércio exterior é emprego, é renda, é desenvolvimento, é oportunidade. Ao invés de fecharem-se as economias, o Brasil defende multilateralismo e livre mercado", disse Alckmin, aos jornalistas presentes.

O vice-presidente disse ainda que o Brasil não tem litígio com ninguém e que, com os Estados Unidos, o país tem "200 anos de amizade e parceria". "Os Estados Unidos não tem déficit comercial com o Brasil, ele tem superávit comercial. E nós temos que nos dar bem com todos. A China é o maior comprador do Brasil, é o maior parceiro comercial, e os Estados Unidos é o maior investidor no Brasil, então a gente deve avançar, aproveitar, de um lado, oportunidades que se abrem e, de outro lado, promover o diálogo", disse ao ser questionado por jornalistas sobre viagem marcada do presidente Lula à China.

A abertura do evento, no São Paulo Expo, contou com a participação de empresários da indústria de autopeças. Na feira, que ocorre entre os dias 22 e 26 de abril, estarão mais de 1500 marcas da cadeia de autopeças, equipamentos e serviços para veículos. No que se refere à indústria, Alckmin destacou três políticas públicas que considera importantes para o setor.

"Primeiro, [sobre] depreciação acelerada. Quando se comprava uma máquina, um equipamento, se depreciava em 15 anos, agora deprecia em dois anos. Então [precisa de] estímulo pra modernizar o parque industrial. Segundo, o Mover, já está regulamentado e já temos aí projetos todos encaminhados. O terceiro, que está faltando, é o IPI Verde, que em questão de semanas vai estar também publicado", mencionou.

O vice-presidente ressaltou que o IPI Verde "não aumenta a arrecadação, não altera a questão da carga tributária, mas ele estimula o verde, ou seja, a eficiência energética, a desfossilização, dá estímulo aos veículos elétricos, aos híbridos, ao flex, especialmente etanol, então estimula a eficiência energética."

Agência Brasil
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