Mai 01, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na tarde desta quarta-feira (19/3), da inauguração do Hospital Universitário do Ceará (HUC), em Fortaleza (CE). A unidade será referência para todo o estado, com previsão de atender 8,7 milhões de pessoas. Durante a cerimônia, Lula lembrou o descaso sofrido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em governos anteriores. "Um estado que consegue fazer um hospital dessa qualidade e um SUS, que pode ajudar a fazer um hospital desse funcionar, não deve nada a ninguém, porque o SUS era muito desacreditado, e aí veio a Covid e quem salvou esse País foi exatamente o SUS", pontuou.

"Esse país não tem dono, o dono do País é o povo brasileiro. Então, quanto melhor estiver o povo, melhor estará o País. Quando eu venho inaugurar um hospital como esse eu penso ‘graças a Deus as coisas estão acontecendo’, porque não é só esse hospital, é porque muita coisa deixou de acontecer nesse País, não se comprava mais ambulâncias, não colocava mais ônibus para os estudantes irem para a escola, não existia mais farmácia popular. Era um País abandonado", acrescentou Lula durante a cerimônia.

A inauguração do HUC faz parte de um pacote de medidas para a redução do tempo de espera no Sistema Único de Saúde do estado do Ceará. A unidade oferecerá atendimento em mais de 30 especialidades médicas, cobrindo uma área de 78,6 mil m², distribuída em três torres (clínica, cirúrgica e materno-infantil) e sete pavimentos. Também contará com 652 leitos, além de 180 leitos complementares.

Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exaltou o trabalho dos profissionais de saúde e destacou que a inauguração é um marco na história da saúde pública do estado do Ceará.

“O que vai fazer essa bela estrutura se tornar um organismo vivo, para salvar vidas, para acolher todo mundo que vai começar a entrar no hospital hoje à noite como se fosse um parente nosso, como se fosse nosso melhor amigo é a humanização, o compromisso e o carinho das trabalhadoras e trabalhadores de saúde desse hospital”, disse Padilha.

O investimento em obras, equipamentos e mobiliário do HUC foi de cerca de R$ 667,71 milhões. O valor recebido em emendas parlamentares, entre 2021 e 2024, foi de R$ 411,69 milhões. Já o valor de custeio e o contrato de gestão da unidade envolve R$ 196,7 milhões por 13 meses.

“Esse hospital é 100% SUS para atender à população de Fortaleza e do estado do Ceará. Não é só um hospital para atender a população, será um hospital de ensino, um hospital de pesquisa com o que há de melhor. Esse hospital não deixa a desejar a nenhum hospital privado desse País para atender o povo pobre do Ceará”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana.

O pacote de investimento inclui a urbanização e o paisagismo no entorno das três torres, incluindo áreas verdes e uma praça de aproximadamente 3.400 metros quadrados em frente à entrada principal do complexo, além da pavimentação de sete áreas de estacionamento, com um total de 2.026 vagas.

Padilha anunciou, ainda, o investimento de R$ 200 milhões para o Instituto Dr. José Frota Central (IJF), hospital de rede de assistência da Prefeitura de Fortaleza. Os recursos vão ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera. O IJF recebeu habilitação para alta complexidade em trauma, além da expansão de 30 novos leitos de enfermaria de ortopedia e da ampliação da hemodinâmica.

Agência Gov
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) vão financiar a vinda de pesquisadores agrícolas africanos ao país.

Representantes das três instituições assinaram, nesta quarta-feira (19), uma carta de intenções para promover o intercâmbio de especialistas. O objetivo é promover a cooperação técnica entre Brasil e os 55 países africanos, fortalecendo a rede de cooperação internacional com foco na segurança alimentar.

Detalhes sobre a execução da iniciativa ainda vão ser definidos, mas as instituições já anteciparam que a ideia é contemplar, por um período de tempo, ao menos 30 pesquisadores de institutos científicos, universidades ou órgãos de governo.

Três áreas de pesquisa serão contempladas: agricultura regenerativa - como forma de preservar os recursos naturais, tornando a produção mais sustentável; segurança alimentar e nutricional, a fim de garantir acesso a alimentos saudáveis às populações e resiliência e recuperação de áreas degradadas - aspecto fundamental para a sustentabilidade dos agrossistemas produtivos.

As instituições também se comprometem a identificar, formular e implementar iniciativas conjuntas, atendendo às necessidades e demandas dos países cooperantes.

Seminário
A carta de intenções foi firmada durante o seminário Diálogo África-Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na Agropecuária – levando a cooperação internacional ao próximo nível. O evento está sendo realizado na sede da Embrapa, em Brasília, e transmitido pelo canal do IICA Brasil, no Youtube.

Participam do encontro representantes do governo federal, embaixadores de países africanos com representação diplomática no Brasil, integrantes de instituições de cooperação e pesquisa e o cientista indiano Rattan Lal, professor emérito da Universidade de Ohio (EUA), vencedor do Nobel da Paz de 2007 e do Prêmio Mundial de Alimentação, em 2020. Durante o evento, ele discorreu sobre os desafios e oportunidades da produção agrícola no continente africano.

De certa forma, o seminário desta quarta-feira serve de evento preparatório para a reunião que, em maio deste ano, trará ministros da Agricultura africanos a Brasília, para discutir formas de aumentar a produtividade agropecuária no continente.

“Vamos fazer uma reunião para mostrar o que temos de bom no Brasil, levar eles [ministros africanos] a campo para ver o que está acontecendo de bom [no Brasil], e depois fazer uma reunião técnica, coordenada pela Embrapa, pelo Ministério das Relações Exteriores, pra gente transferir um pouco de conhecimento para os nossos companheiros africanos e ver se a gente combate a fome de verdade", disse Lula, quando anunciou o agendamento da reunião.

Embora concentre quase 65% das terras aráveis não-cultivadas e cerca de 10% dos recursos renováveis de água do planeta, o conjunto dos países africanos ainda importa boa parte do alimento que abastece a população local.

Segundo o Banco Africano de Desenvolvimento, o setor agrícola emprega mais de 60% da força de trabalho e representa cerca de um terço do PIB continental. Ainda assim, a África é a região com maior insegurança alimentar do mundo.

Cooperação
Hoje, o secretário de comércio e relações internacionais do Mapa, Luis Rua, confirmou que o seminário é uma oportunidade para governo, instituições e especialistas debaterem, antes da reunião de ministros da Agricultura, “aquilo que podemos trocar de conhecimentos e informações”. Segundo Rua, a aproximação com o continente africano é uma “prioridade para o governo Lula”.

“Depois de um interregno de anos, teremos uma nova reunião de ministros da Agricultura. Esperamos a presença dos 54 ministros de agricultura e de suas equipes para que possamos ter este momento de reflexão. E este momento, este diálogo [que acontece hoje], já se insere neste esforço.”

O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto acrescentou que a expectativa brasileira ao promover o intercâmbio é também apreender com a diversidade de experiências e práticas africanas, promovendo o desenvolvimento conjunto.

“É como o Brasil vê a cooperação. Em geral e especificamente com a África: uma cooperação horizontal, para o desenvolvimento, e na qual não impomos regras, nem obstáculos. Não exigimos nada em troca. São os países que dizem o que querem em troca. Isso é muito importante na cooperação sul-sul e com a África”, ressaltou o embaixador.

Já a presidenta da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou que, graças aos investimentos em ciência e tecnologia, a empresa pública desenvolveu (a partir da década de 1970, quando foi criada) um modelo de agropecuária tropical próprio, reconhecido mundialmente. E que pode ser replicado em outras partes.

“As conquistas do Brasil no setor agropecuário comprovam que apostar em ciência e tecnologia é sempre a melhor escolha. Hoje, produzimos alimentos para abastecer nossa população e construímos significativamente a segurança alimentar mundial. Mais que compartilhar essas conquistas, queremos dar um passo além e ampliar o desenvolvimento do conhecimento em parceria com os países do sul global”, afirmou Silvia.

O diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero afirmou que a parceria com a Embrapa e ABC ajudar a levar a países africanos “tecnologias adaptadas a realidades tropicais” desenvolvidas pela Embrapa, “muitas das quais podem e devem ser aplicadas” no continente africano.

“Graças a investimentos estratégicos em pesquisa, inovação e capacitação técnica – com destaque para o trabalho da Embrapa –, foi possível ao Brasil transformar áreas como o cerrado em regiões altamente produtivas. O aprendizado desta jornada pode ser adaptado e compartilhado com os países africanos, respeitando suas realidades e peculiaridades locais”, disse Otero.

Agência Brasil
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A condição de saúde do papa Francisco segue apresentando melhora, e o pontífice não precisa mais de ventilação mecânica não invasiva, informou o Vaticano nesta quarta-feira (19).

No boletim médico, a Santa Sé também afirma que a necessidade de oxigenação de alto fluxo foi reduzida.

Essa é a primeira informação sobre a saúde do papa desde a segunda-feira. No domingo, o Vaticano divulgou pela primeira vez uma foto de Francisco desde que ele iniciou seu tratamento médico no hospital Policlinico Gemelli de Roma, há mais de um mês, por conta de uma bronquite que evoluiu para um pneumonia nos dois pulmões.

Na imagem, o Pontífice aparece de costas celebrando a Santa Missa na capela do apartamento localizado no décimo andar do hospital Policlínico Gemelli, em Roma, na Itália.

No dia seguinte, a Santa Sé publicou esclarecimentos sobre um inchaço visível da mão do pontífice — segundo o comunicado, devido à sua mobilidade reduzida.

A melhora do quadro de saúde tem se refletido nas últimas informações divulgadas. Na semana passada, os médicos disseram que o pontífice não está mais em estado crítico — mas enfatizaram que, ainda assim, as condições de saúde continuam complexas (devido à sua idade, à falta de mobilidade e à perda de parte de um pulmão quando era jovem).

Histórico da internação
Francisco foi internado no hospital em 14 de fevereiro, após um surto de bronquite que o impediu de falar. Os médicos logo comunicaram um diagnóstico de pneumonia dupla e uma infecção polimicrobiana (bacteriana, viral e fúngica) .

As três primeiras semanas de sua hospitalização foram marcadas por uma montanha-russa de contratempos, incluindo crises respiratórias, insuficiência renal leve e um forte ataque de tosse.

O papa participou de exercícios espirituais quaresmais no hospital, o que autoridades do Vaticano disseram que implicava uma carga de trabalho mais leve. Ele recebeu um bolo e centenas de mensagens desejando-lhe boa sorte no 12º aniversário de seu papado na quinta-feira.

Nos últimos quatro domingos, a tradicional bênção que o papa dá de uma janela com vista para a Praça de São Pedro foi divulgada como um texto.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (19) que o Irã deixe de enviar ajuda militar aos Houthis, grupo rebelde iemenita financiado por Teerã. Ele afirmou ainda que os Houthis serão "completamente aniquilados".

O pedido vem um dia depois de os Houthis afirmarem que estão em guerra contra os EUA e atacarem quatro embarcações norte-americanas — uma delas militar — no Mar Vermelho. O grupo disse também que não vai recuar diante das ameaças dos EUA, que bombardearam redutos houthis no Iêmen no fim de semana.

"Informações estão chegando de que, embora o Irã tenha diminuído sua intensidade em equipamentos militares e suporte aos Houthis, eles (governo iraniano) ainda estão enviando grandes níveis de suprimentos. O Irã deve parar de enviar esses suprimentos imediatamente", pediu Trump.

"Deixe os Houthis lutarem por si mesmos. De qualquer forma, eles perdem, mas dessa forma eles perdem rapidamente. Eles serão completamente aniquilados!".

Na terça, os Houthis disseram que estão em guerra com os EUA.

Diante de ameaças feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, os rebeldes afirmaram que não recuarão e anunciaram ainda ter atacado navios norte-americanos em rota no Mar Vermelho.

Em comunicado, os Houthis disseram ter lançado mísseis e drones que atingiram o grupo do porta-aviões norte-americano Harry S. Truman — de onde partiram caças que atacaram alvos houthis no fim de semana — e afirmaram que o ataque foi o terceiro contra embarcações dos EUA em 24 horas.

A Casa Branca ainda não havia confirmado os ataques até a última atualização desta reportagem.

A ofensiva foi uma resposta aos bombardeios de Washington no fim de semana contra redutos houthis no Iêmen — o grupo rebelde, que entrou em guerra contra o governo iemenita há mais de dez anos, controla atualmente várias regiões do país (leia mais abaixo).

Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, os houthis — financiados pelo Irã e parte do chamado "Eixo da Resistência" — lançam mísseis contra o sul do Israel e atacam embarcações militares e comerciais no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas do mundo.

Nesta terça, o comando do grupo criticou os bombardeios realizados na segunda-feira (17) por Israel na Faixa de Gaza e afirmou que o movimento rebelde "continuará seu apoio e assistência (aos palestinos) e intensificará a confrontação" contra Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dito na segunda-feira que o Irã será "considerado responsável" de qualquer ataque dos houthis.

"Cada disparo dos houthis será considerado, a partir de agora, um disparo lançado por armas iranianas e pelos dirigentes do Irã, e o Irã será considerado responsável e deverá assumir as consequências", escreveu em sua rede Truth Social.

Durante a segunda-feira, milhares de manifestantes exibiram cartazes e armas, aos gritos de "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", em um protesto na capital, Sanaa, segundo imagens exibidas pelo canal Al Masirah.

Também foram registradas manifestações em outras cidades como Saada, Dhamar, Hodeida e Amran.

Os bombardeios americanos do fim de semana atingiram principalmente a capital do Iêmen, controlada pelos rebeldes, e várias regiões do país, deixando 53 mortos - entre eles cinco crianças - e 98 feridos, segundo os huthis.

Diálogo
O Comando Central Americano para o Oriente Médio (Centcom), dos EUA, disse na madrugada desta segunda que suas forças "continuam com as operações" contra os houthis.

O grupo havia interrompido os ataques contra barcos em frente ao litoral do Iêmen após a entrada em vigor em 19 de janeiro de uma trégua em Gaza, após 15 meses de guerra.Mas, recentemente, ameaçaram retomá-los após a decisão de Israel de bloquear a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

A ONU pediu ao Exército norte-americano e aos huthis que cessem "toda atividade militar". A China pediu "diálogo" e uma desescalada.

O Ministério alemão das Relações Exteriores estimou que qualquer resposta aos ataques dos huthis deve ser "conforme o direito internacional".

Segundo Washington, "vários importantes dirigentes huthis" morreram com os bombardeios americanos.

Já o Irã condenou os ataques "bárbaros" dos Estados Unidos e advertiu que tomaria represálias contra qualquer ofensiva.

O Iêmen, um dos países mais pobres da península arábica, está submerso desde 2014 em uma guerra civil entre os houthis e o governo apoiado pela Arábia Saudita.

O conflito matou milhares de pessoas e afundou o país de 38 milhões de habitantes em uma das piores crises humanitárias da história, segundo a ONU.

g1
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Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falaram por telefone nesta quarta-feira (19), um dia após a conversa do líder americano com o russo Vladimir Putin sobre a guerra.

Depois de Putin aceitar suspender ataques a alvos de energia e de infraestrutura da Ucrânia por 30 dias e realizar uma grande troca de prisioneiros, Zelensky também concordou com o cessar-fogo parcial.

A ligação entre os dois foi confirmada tanto pela Casa Branca quanto pelo porta-voz do ucraniano, Sergei Nikiforov, e Trump falou sobre o que foi discutido na rede social Truth Social.

"Acabei de concluir uma ótima ligação telefônica com o presidente Zelensky da Ucrânia. Durou aproximadamente uma hora. Grande parte da discussão foi baseada na ligação feita ontem com o presidente Putin para alinhar a Rússia e a Ucrânia em termos de suas solicitações e necessidades. Estamos muito no caminho certo", afirmou.

Depois das declarações do presidente americano, Zelensky afirmou que a ligação foi "muito relevante e franca" e que ele confirmou a prontidão da Ucrânia em interromper os ataques à infraestrutura energética russa.

"Instruímos nossas equipes a resolver problemas técnicos relacionados à implementação e expansão do cessar-fogo parcial. As equipes ucraniana e americana estão prontas para se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para continuar coordenando os passos em direção à paz", disse.

De acordo com a Casa Branca, a conversa entre os dois foi "fantástica" e o presidente ucraniano reiterou sua disposição para um cessar-fogo total da guerra. Trump propôs que os Estados Unidos sejam proprietários das usinas nucleares e elétricas ucranianas.

"A propriedade americana dessas usinas seria a melhor proteção e o melhor apoio à infraestrutura energética ucraniana", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Exigências para um cessar-fogo total
Mais cedo, nesta quarta, antes de conversar com Trump, Zelensky disse que não aceitará ceder os territórios ucranianos exigidos pela Rússia para um cessar-fogo e o fim da guerra.

Também nesta quarta, o Kremlin acusou a Ucrânia de ter rompido com essa trégua ao atacar estações de energia em cidades da Rússia perto da fronteira.

A última conversa entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, que ocorreu de forma presencial na Casa Branca, foi marcada por momentos de muita tensão e bate-boca.

g1
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Tempestades de areia estão deixando várias cidades do sul dos Estados Unidos encobertas por uma grande nuvem de poeira amarela desde esta segunda-feira (18).

Vídeos que circulam na imprensa americana e nas redes sociais mostram fortes rajadas de vento e muita poeira, principalmente nos estados do Texas e Novo México. Imagens gravadas em El Paso, por exemplo, mostram moradores caminhando pela rua de máscara e com dificuldade.

Nesta terça-feira (18), segundo a agência de notícias Associated Press, tempestades de poeira, rajadas fortes e pelo menos dois incêndios florestais estão atingindo o Novo México, interrompendo o tráfego nas rodovias e o fornecimento de energia elétrica, e incendiando prédios.

O Serviço Nacional de Meteorologia enviou um alerta de emergência para os celulares dos moradores que alerta sobre condições de visibilidade zero e consequências adversas à saúde de bebês e idosos. Em algumas partes do estado, as rajadas de vento atingiram até 113 km/h.

“Motoristas não devem dirigir em uma tempestade de poeira. Parem e permaneçam vivos”, diz o alerta.

As tempestades começaram a acontecer na semana passada. Por causa da visibilidade limitada, muitos acidentes ocorreram e três pessoas morreram no Texas, de acordo com o Departamento de Segurança Pública do estado.

Na sexta-feira (14), oito mortes foram confirmadas em um acidente envolvendo mais de 50 carros no Condado de Sherman, no Kansas, de acordo com comunicado divulgado pela Patrulha Rodoviária do estado.

g1
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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (19) para rejeitar os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Braga Netto para impedir os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin de atuarem no julgamento da denúncia sobre a trama golpista.

Até o momento, sete dos 11 ministros se manifestaram para manter os ministros no julgamento e para confirmar a competência da Primeira Turma, e não do plenário para julgar a denúncia.

A análise do caso ocorre em sessão virtual, que será encerrada às 23h59 desta quinta-feira (20). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico de votação e não há deliberação presencial.

No mês passado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou os pedidos da defesa de Jair Bolsonaro para declarar impedidos os ministros Zanin e Dino. Em seguida, os advogados do ex-presidente recorreram da decisão e pediram que o caso fosse analisado pelo plenário.

Os advogados apontaram que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e antes de chegar ao Supremo.

No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Da mesma forma, o presidente do STF negou solicitação da defesa de Braga Netto para afastar o relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, do caso. Para os advogados, o ministro é apontado como uma das vítimas da trama e não pode julgar o caso.

Julgamento
A denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e mais 32 acusados será julgada no dia 25 deste mês pela Primeira Turma. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, o ex-presidente e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação deve ser julgada pelo colegiado.

Agência Brasil
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Catorze comissões permanentes da Câmara dos Deputados já elegeram seus novos presidentes, para o mandato de um ano. Os partidos dos presidentes que comandarão cada colegiado foram definidos previamente pelos líderes partidários, com base na proporcionalidade partidária, e os nomes dos candidatos eleitos também foram indicados pelos líderes.

A Câmara tem 30 comissões permanentes. As eleições continuam nesta tarde.

Veja abaixo os presidentes eleitos:

  • Lafayette de Andrada é eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico
  • Elcione Barbalho é eleita presidente da Comissão de Meio Ambiente
  • Paulo Azi é eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça
  • Maurício Carvalho é eleito presidente da Comissão de Educação
  • Diego Andrade é eleito para presidência da Comissão de Minas e Energia
  • Zé Vitor é eleito pela segunda vez presidente da Comissão de Saúde
  • Leo Prates é eleito presidente da Comissão de Trabalho
  • Rogério Correia é eleito presidente da Comissão de Finanças e Tributação
  • Ricardo Barros é eleito presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Comissão de Integração Nacional elege Yandra Moura para presidência
  • Comissão de Defesa do Consumidor elege Daniel Almeida presidente
  • Mauricio Neves é eleito presidente da Comissão de Viação e Transportes
  • Filipe Barros é o novo presidente da Comissão de Relações Exteriores
  • Bacelar presidirá Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a democracia é um bem inegociável e que seguirá usando a Constituição como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros. Motta discursou em sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do Brasil, no Plenário da Câmara.

“Ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos que o Brasil pertence ao povo”, disse. “Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás”, acrescentou.

Motta homenageou Tancredo Neves, que foi um dos líderes da campanha Diretas Já e eleito pelo Colégio Eleitoral para assumir a presidência da República em 1985, mas morreu sem tomar posse. Também homenageou José Sarney, que era vice de Tancredo e assumiu o cargo.

Para Motta, Sarney foi “um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos”.

Leia o discurso na íntegra:

Senhoras e Senhores, esta homenagem não é apenas um olhar para o passado, porque a democracia não é um ponto de chegada, mas um compromisso que todos renovamos diariamente.

Quatro décadas se passaram desde aquele março de 1985, quando o Brasil retomou a normalidade do Estado de Direito. Após mais de vinte anos sufocada, a Nação brasileira finalmente respirava o ar puro da democracia.

Os últimos quarenta anos não transcorreram sem desafios, sem lutas e sem novos aprendizados, é claro. Mas foram também, e acima de tudo, quatro décadas de um País que decidiu caminhar de cabeça erguida sob o sol luminoso da democracia, sem se curvar à sombra do medo e das incertezas.

Senhoras e Senhores, nasci depois desse marco. Carrego a responsabilidade de representar uma geração que tem a democracia como um princípio básico.

Se hoje vivemos em uma Nação onde a liberdade de votar e ser votado é um direito assegurado, onde a expressão de ideias e pensamentos é livre e onde o poder emana do povo, devemos isso a homens e mulheres que não se acovardaram diante de um dos períodos mais desafiadores deste País.

A liberdade de que hoje desfrutam os mais de 200 milhões de habitantes do nosso País é resultado da ação destemida dos brasileiros que foram às ruas em defesa das “Diretas Já” e também do empenho incondicional de personagens fundamentais da nossa história.

Tancredo Neves foi um desses nomes cuja coragem e compromisso com o Brasil pavimentaram o caminho que levou esta Nação à terra prometida da liberdade política. Estadista habilidoso, conciliador nato, soube unir forças diversas em torno de um ideal maior: a restauração do regime democrático. Sua eleição, em 1985, representou o triunfo da esperança por um futuro melhor, da conciliação sobre o confronto, da voz do povo sobre o silêncio imposto.

A liderança de Tancredo ecoa na História como símbolo da transição pacífica e do compromisso inabalável com um Brasil livre e democrático. E, felizmente, ele não esteve sozinho nos caminhos que pavimentariam a reconstrução nacional.

É imperioso falarmos hoje de um brasileiro ilustre que ocupa lugar de destaque na redemocratização e que merece todo o nosso respeito e reconhecimento. Falo de José Sarney. Um homem cuja trajetória se confunde com os alicerces da Nova República.

Um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma Nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos.

Quando a democracia ainda era um ideal frágil, ele ajudou a construir os fundamentos sobre os quais erguemos o nosso presente. Com sua liderança, foram assegurados direitos civis, fortalecidas as instituições nacionais e garantida a estabilidade política necessária para a elaboração da Constituição de 1988.

Sob o comando de Ulysses Guimarães, a Câmara dos Deputados protagonizou o renascimento da nossa democracia com a Constituição de 1988, documento máximo do ordenamento jurídico brasileiro, espinha dorsal do Brasil livre em que vivemos hoje.

Nos últimos quarenta anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático. Não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força. Não tivemos perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais.

Como muito bem disse o Dr. Ulysses, “Todos os nossos problemas procedem da injustiça.” Portanto, é dever desta Casa e de todos os brasileiros estarmos sempre atentos para combater as injustiças. Sem nunca esquecer que a maior de todas as injustiças é privar um povo de sua liberdade.

A democracia não é uma conquista definitiva, Senhoras e Senhores. É um fogo sagrado, que ilumina e aquece, mas que se apagará se não for constantemente alimentado, trazendo de volta as trevas. O passado nos ensina que, se a liberdade for negligenciada, sempre haverá mãos dispostas e ávidas por confiscá-la.

Se hoje posso estar aqui, presidindo a Casa do Povo brasileiro em plena democracia, ocupando a mesma cadeira que antes foi ocupada pelo grande Ulysses Guimarães, devo isso — devemos todos nós — àqueles que, a exemplo de Tancredo, Sarney e o próprio Ulysses, seguraram a tocha acesa quando muitos já haviam desistido ou tombado pelo caminho.

Esses brasileiros de fibra provaram mais uma vez que mesmo a menor das chamas é capaz de vencer a mais opressora escuridão.

Dessa maneira, ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos. Reafirmamos que o Brasil pertence ao povo. Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta Nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás.

Presidente José Sarney, sua história é a prova viva e inspiradora de que, há 40 anos, o Brasil soube escolher bem o caminho que deveria trilhar – o caminho da democracia, da liberdade e do respeito à Constituição –, um caminho do qual não nos desviaremos.

Podemos celebrar, mas nunca esquecer: a democracia é um bem inegociável. Seguirei usando a carta magna como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros.

Viva a democracia. Viva o Brasil.

Muito obrigado.

Agência Câmara
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abriu 260 vagas em cursinhos gratuitos de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

Um deles é no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) no Campus III, em Bananeiras, com 200 oportunidades. As inscrições ficam abertas até 31 de março, e as aulas são presenciais.

Para se inscrever, o interessado deve apresentar RG, CPF, declaração que comprove estar cursando o 3º ano do ensino médio, comprovante de residência, histórico escolar do ensino médio e um quilo de alimento.

Para fazer a inscrição, é necessário ir ao Bloco da BatCaverna, próximo à Praça da Fonte do CAVN, onde também fica localizada a coordenação do curso de Ciências Agrárias do CCHSA. As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, das19h às 22h.

Dúvidas podem ser tiradas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., o número (83) 3533-5825 e o perfil do Instagram @cursinho_cchsa_ufpb.

Já o Núcleo de Jovens e Adultos do Ensino Médio (NEJAEM) da UFPB, em João Pessoa, oferece um cursinho voltado para estudantes que concluíram o ensino médio e ainda não foram aprovados para o ensino superior.

O curso oferece 60 vagas gratuitas para o turno da tarde. As inscrições podem ser feitas pela internet, em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiSl4x_AWtAMzNeEPZFhUvhgjT5mjAmhhzI7xV7zDqK86jaQ/viewform, de 19 a 23 de março.

g1 PB
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