A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta segunda-feira (3) que fez um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pausar as tarifas anunciadas por ele durante um mês.
Em uma publicação feita em sua rede social X, Sheinbaum afirmou que teve uma conversa com o presidente americano, "com grande respeito" pelo relacionamento entre os dois países. Com isso, chegaram a uma série de acordos:
Em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira, a presidente mexicana disse que os chefes de Estado entenderam que essa seria a melhor forma de continuarem competitivos com a China e outras nações do mundo.
Sheinbaum informou que o México passa a ter três mesas de trabalho conjuntas com o governo norte-americano.
"Já temos uma mesa com a Secretaria do Departamento dos Estados Unidos, onde o subsecretário está trabalhando fortemente para a defesa dos nossos irmãos mexicanos e sobre todos os temas que tenham a ver com imigração", disse a presidente mexicana.
"Agora, se abrem duas novas mesas de trabalho, uma para tratarmos sobre o tema de segurança e outra sobre o tema de comércio", completou Sheinbaum, reforçando o quanto considera importante a pausa das tarifas. "Teremos um mês para trabalhar e convencer a todos que esse é o melhor caminho".
]Trump também comentou o acordo em sua rede social, Truth Social. O presidente americano descreveu a conversa como "muito amigável" e destacou que os soldados enviados pelo México para a fronteira serão "designados especificamente para interromper o fluxo de fentanil e migrantes ilegais" para os EUA.
Trump também confirmou a suspensão das tarifas previstas, indicando que o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário do Comércio, Howard Lutnick, liderarão as negociações com "representantes de alto nível do México".
"Estou ansioso para participar dessas negociações, com a presidente Sheinbaum, enquanto tentamos alcançar um 'acordo' entre nossos dois países", escreveu Trump.
Imigração e economia
Questionada sobre os impactos do novo acordo na economia mexicana e se pretendia estimular o consumo de produtos domésticos, Sheinbaum relembrou o recente anúncio do governo sobre o plano de desenvolvimento econômico, chamado "Plano México".
“O plano México vai nessa direção, de [permitir] o acordo comercial, mas também para fortalecer a produção no nosso país, [de uma maneira] que permita um crescimento econômico, com proteção dos empregos e do meio ambiente”, disse.
“É muito importante essa pausa nas tarifas [porque isso] nos permite trabalhar, negociar e reconhecer a importância do tratado e com o mercado de continuar fortalecendo nosso desenvolvimento”, completou a presidente mexicana.
Sheinbaum reforçou, ainda, que tem feito reuniões semanais com os secretários da Fazenda e da Economia do México, para tratar sobre temas como gastos, receitas, políticas financeiras do país e até mesmo o andamento do próprio “plano México”.
Sheinbaum reforçou que tem feito reuniões semanais com os secretários da Fazenda e da Economia do México para tratar de temas como gastos, receitas, políticas financeiras do país.
“A economia do México é muito forte e [esse acordo com os EUA] nos dá tranquilidade e força, em temos da relação que temos com qualquer país do mundo. [...] Sempre tomamos decisões frente à situação”, completou a presidente.
Por fim, Sheinbaum também destacou que o grupo de trabalho do governo, voltado para imigração, continua com conversas frequentes com os EUA, "sempre em defesa dos mexicanos".
“Eles sempre terão nosso apoio. Sempre. Acima de qualquer coisa. É dever da presidente defender os mexicanos em qualquer lugar do mundo, e em particular nos EUA, situação que fazemos com muita convicção, solidariedade e amor”, completou.
Canadá segue caminho oposto
No sábado, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, decidiu retaliar a imposição de tarifas e anunciou uma taxa de 25% sobre produtos dos EUA, em resposta às taxas adotadas pelo governo norte-americano.
Trudeau afirmou que as tarifas prejudicariam os EUA, um aliado de longa data, e encorajou os canadenses a comprar produtos canadenses e passar férias no Canadá, em vez de nos EUA.
Ele mencionou que as tarifas de 25% afetariam uma variedade de produtos, incluindo cerveja, vinho, bourbon, frutas, sucos de frutas (como o suco de laranja da Flórida), além de roupas, equipamentos esportivos e eletrodomésticos.
Trudeau também afirmou que o governo estuda medidas não tarifárias, incluindo restrições ligadas a minerais críticos, aquisição de energia e outras parcerias.
Questionada sobre se a decisão de fortalecer a produção doméstica por parte do Canadá poderia ser uma saída para o México, a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou que é mais interessante para o país manter o acordo comercial com os EUA.
"É interessante para nós manter o acordo comercial com os EUA. Consideramos que é benéfico para o México e para os Estados Unidos", afirmou Sheinbaum, destacando que o país já implementou seu plano de recuperação, chamado "Plano México", anunciado em janeiro.
Tarifaço de Trump
Na sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que os EUA iriam impôr, a partir do sábado (1º), tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, além de taxas de 10% para a China.
A imposição de tarifas pelos EUA está alinhada com as promessas do presidente Donald Trump de taxar seus três principais parceiros comerciais. São países que os EUA têm déficit na balança comercial, ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações.
Segundo Trump, a aplicação de tarifas visa lidar com déficits comerciais e problemas nas fronteiras, como a travessia de migrantes sem documentos e o tráfico de fentanil. Ele também afirmou que irá impor taxas sobre a União Europeia, mas não detalhou a alíquota ou quando isso acontecerá.
Até sexta-feira, Trump não havia adotado medidas concretas de taxação, o que vinha gerando reflexos positivos nos mercados emergentes, incluindo o Brasil.
Nesta segunda-feira, o mercado reagia com cautela e o dólar ganhava força globalmente, temendo que a troca de tarifas fosse o início de uma guerra comercial que poderia aumentar os preços dos produtos e dificultar a redução dos juros pelos bancos centrais.
Medidas como o aumento de tarifas de importação e a política anti-imigração de Trump podem gerar mais inflação nos EUA. Além disso, a renúncia de impostos para favorecer as empresas norte-americanas é vista como um risco para as contas públicas do país.
Esses fatores indicam que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, terá mais dificuldade de controlar os preços, mantendo os juros elevados no país no país.
O cenário afeta o Brasil porque juros mais altos nos EUA fazem os títulos públicos norte-americanos renderem mais. Isso atrai investidores, que levam recursos para os EUA, valorizando o dólar frente a outras moedas. Esse conjunto de eventos altera o fluxo de investimentos no mundo todo.
A fuga de capital pode levar o Banco Central (BC) a elevar a taxa Selic no Brasil, impactando negativamente a atividade econômica brasileira. Além disso, o Brasil pode ser afetado por uma desaceleração da economia chinesa caso Trump confirme taxações elevadas contra os asiáticos.
Outro reflexo para o Brasil é a possível sobreoferta de produtos chineses. Com os EUA importando menos do país, itens manufaturados asiáticos (com preços muito mais baixos) tendem a buscar outros mercados.
g1
Portal Santo André em Foco
A produção média diária de petróleo e gás natural em 2024 atingiu a marca de 4,322 milhões de barris de óleo equivalente, mantendo-se próximo ao patamar recorde atingido no ano anterior, de 4,344 milhões de barris. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A queda de 2023 para 2024 foi 0,5%, puxada pelo petróleo, cuja produção diária de 3,358 milhões de barris recuou 1,29% em relação ao ano anterior. Já a produção de gás natural cresceu 2% e chegou a 153 milhões de metros cúbicos por dia.
A maior parte da produção de petróleo e gás natural (78,29%) é proveniente dos reservatórios da camada pré-sal. A produção do pós-sal respondeu por 16,33%, enquanto os campos em terra foram responsáveis por 5,38% do total.
A média da produção de dezembro de 2024 foi 4,435 milhões de barris de óleo equivalente, sendo 3,421 milhões de barris de petróleo e 161,13 milhões de metros cúbicos de gás. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,37% do total produzido.
A produção de petróleo cresceu 3,3% em relação a novembro e caiu 4,6% na comparação com dezembro de 2023. Já a produção de gás cresceu 2,1% ante novembro e 2,9% em relação a dezembro do ano anterior.
O aproveitamento de gás natural em dezembro foi de 96,5%. Foram queimados 5,65 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 9%, em relação ao mês anterior, mas aumento de 66,4% na comparação com dezembro de 2023.
“O principal motivo para o aumento da queima de gás, com relação ao ano anterior, foi a continuação do comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, iniciada em novembro”, explicou a ANP.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, passou de 5,5% para 5,51% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a projeção era de que a inflação fechasse o ano em 4,99%.
Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), a projeção do mercado financeiro é de 2,06% este ano, a mesma da semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que o crescimento da economia fechasse o ano em 2,02%.
Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,72%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 1,96% e de 2%, respectivamente.
Juros
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15% para este ano, projeção que se mantém há quatro semanas.
Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%. Para 2027, a projeção é de uma taxa de juros de 10,38% e de 10%, em 2028.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic, elevada para 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada.
Essa foi a quarta alta seguida da Selic, que está no maior nível desde setembro de 2023, quando também estava em 13,25% ao ano. O colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de incertezas em torno da inflação e da economia global, da alta recente do dólar e dos gastos públicos.
A medida foi criticada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva para apresentar o resultado da geração de empregos no Brasil, que fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 1.693.673 empregos formais.
Os juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Além disso, taxas maiores dificultam o crescimento econômico.
Câmbio
Em relação ao câmbio, a previsão de cotação é de R$ 6 para este ano, a mesma projeção para 2026. Para 2027, o câmbio também deve cair, segundo o Focus, para R$ 5,93, subindo novamente para R$ 6, em 2028.
Agência Brasil
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Os novos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se reuniram com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (3) no Palácio do Planalto. O encontro ocorreu antes da sessão solene do Congresso Nacional para abrir os trabalhos do ano, prevista para as 16h.
Segundo Davi, o momento foi um gesto de aproximação e de maturidade institucional entre os Poderes Executivo e Legislativo em prol do benefício para o povo brasileiro. Ele afirmou que a relação com o presidente da República será “verdadeira, profícua e duradoura”.
— Nosso país ainda tem muita desigualdade. A gente não tem tempo de criar crise onde não existe, porque o nosso tempo tem que ser aproveitado integralmente para entregar para as pessoas. Precisamos entregar enquanto Poder Legislativo, precisamos apoiar a agenda do governo e precisamos debater na casa do Povo todas essas agendas importantes que são prioritárias para o governo. Inclusive participar mais propondo mais iniciativas — disse.
Hugo Motta apontou que o Congresso Nacional estará à disposição para construir “pautas positivas” e que o diálogo entre os Poderes garantirá a independência e harmonia previstas na Constituição Federal. Lula afirmou que os presidentes "não terão problemas na relação política com o Executivo" e se comprometeu a sempre consultar as lideranças parlamentares antes de propor leis.
— Jamais eu mandarei um projeto sem antes ouvir as lideranças dos partidos políticos, que são os que vão brigar lá dentro para aprovar os projetos.
Agenda prioritária
Na próxima semana o governo federal deve apresentar uma agenda detalhada de projetos considerados prioritários, que incluirá regulamentação da inteligência artificial e isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, entre outros. As informações foram apresentadas pelo chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após a reunião de Lula. Segundo ele, o assunto também foi tema da reunião de Lula com Davi e Motta.
Veja os temas indicados por Padilha:
Projetos que protegem pessoas, famílias e negócios de crimes em ambiente digital, como projeto de lei que regulamenta a inteligência artificial (PL 2.338/2023) e que protege crianças de crimes virtuais (PL 2.628/2022);
Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, ainda em elaboração pelo Ministério da Fazenda com vistas a implementação em 2026;
Projeto na área da educação, como o Plano Nacional de Educação, que tem validade de 10 anos;
Projetos que “reforcem o Brasil como um país protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas”, como aumento de penas para crimes de incêndio e fortalecimento de respostas a incêndios;
Estímulo ao micro e pequeno empreendedor.
Agência Senado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a Casa estará à disposição para construir uma pauta positiva para o País. Em encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após a eleição, Motta destacou a importância de pautas que interessam ao País, com respeito à harmonia e à independência entre os Poderes.
“Os Poderes devem ser independentes e harmônicos, pois essa é a harmonia de que o Brasil precisa, sempre buscando uma agenda que seja produtiva”, afirmou Motta.
O presidente Lula também se comprometeu a enviar projetos de lei ao Congresso Nacional ouvindo os presidentes da Câmara e do Senado e os líderes partidários.
“Não mandarei um projeto que seja de interesse pessoal ou de um partido, todos os projetos serão projetos de interesse vitais para o povo brasileiro. A democracia foi restabelecida em sua plenitude, tenho certeza que a nossa convivência será exemplo para o futuro”, destacou Lula.
Davi Alcolumbre também afirmou que é importante dar respostas para a sociedade brasileira a partir de uma boa relação entre os Poderes.
“O Poder Legislativo não vai se furtar o governo do Brasil e melhorar a vida dos brasileiros”, disse Alcolumbre.
Agência Câmara
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A inauguração dos trabalhos legislativos de 2025 está marcada para esta segunda-feira (3), às 16 horas. Deputados e senadores e deputados reúnem-se em sessão solene para abrir a 3ª Sessão Legislativa da 57ª Legislatura — o que corresponde ao terceiro dos quatro anos que compõem a legislatura iniciada em 2023.
A sessão ocorre no Plenário da Câmara dos Deputados e será conduzida pelo presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Antes da sessão, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Alcolumbre, protagonizam a tradicional solenidade externa, com a presença de tropas das Forças Armadas. Se chover, a solenidade será transferida para o Salão Branco do Congresso e não há tiros de canhão, nem subida de rampa.
Os presidentes Motta e Alcolumbre serão recebidos pelo representante do Poder Executivo; pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e por lideranças partidárias.
Mensagem presidencial
Após declarar aberta a sessão solene, o presidente do Congresso anuncia a leitura da mensagem do Poder Executivo. No documento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aponta temas e projetos considerados prioritários pelo governo para este ano. A mensagem deve ser trazida pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
A mensagem do Poder Judiciário deve ser lida pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Tradição
Os discursos na abertura anual dos trabalhos legislativos no Brasil remontam ao período imperial, quando eram conhecidos como Falas do Trono, e foram inaugurados por Dom Pedro I, em 1823.
No período republicano, a tradição anual de remeter a mensagem presidencial ao Congresso foi iniciada em 1890, pelo primeiro presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca.
A tradição é atualmente uma determinação constitucional.
Agência Câmara
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, abriu o Ano Judiciário de 2025 com a celebração da força das instituições e do diálogo democrático e harmônico entre os Poderes. “Não há pensamento único, porque isso é coisa de ditaduras. As diferentes visões de mundo são tratadas com respeito e consideração”, afirmou.
“Os três Poderes aqui presentes são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição. Porém, mais que isso, somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil”, declarou o presidente do STF.
A sessão solene de abertura contou com a presença dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Davi Alcolumbre; e da Câmara, Hugo Motta; além do procurador-geral da República, Paulo Gonet; do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti; e autoridades dos Três Poderes.
Em seu discurso, Barroso destacou programas e iniciativas desenvolvidas pela Corte. Entre eles, a agenda de sustentabilidade do STF, com a instalação de uma usina fotovoltaica para fornecimento de energia elétrica ao Tribunal e o plantio de 5.500 mudas de árvores no bosque do Supremo. Houve ainda o lançamento do programa Justiça Carbono Zero, que prevê que todos os tribunais do país devem alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até 2030.
O ano que se iniciar também será marcado pelo funcionamento de duas inovações tecnológicas lançadas no final de 2024: a ferramenta de Inteligência Artificial generativa MarIA, que vai auxiliar o trabalho de ministros e assessores, e o Portal Único de Serviços do Judiciário, com uma base de dados com todos os processos em tramitação no país.
Produtividade
O presidente do STF lembrou em sua fala da racionalização dos casos judiciais como parte do esforço de aumentar a qualidade do serviço prestado pelo Judiciário à sociedade. A atuação conjunta do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitiu a extinção de 8,4 milhões de execuções fiscais que estavam paradas fiscais há mais de um ano na Justiça a partir de medidas de extrajudiciais de cobrança.
Em outra frente, os esforços se concentraram em mapear as ações contra o Poder Público, com a elaboração de um diagnóstico que servirá para se pensar como soluções, inclusive propondo medidas ao Poder Legislativo. Uma resolução do CNJ também foi aprovada para diminuir a quantidade de reclamações trabalhistas no país, facilitando a homologação de acordos extrajudiciais sem auxílio de ação.
De acordo com os números gerais do Judiciário apresentados por Barroso, houve uma redução de cerca de quatro milhões de processos em 2024 em relação ao ano anterior. Atualmente, são 80 milhões de processos pendentes. “O Judiciário brasileiro é um dos mais produtivos do mundo”, afirmou o ministro Barroso.
Ainda conforme os dados, o custo do Judiciário é de R$ 132,8 bilhões (1,2% do PIB). “É um custo que, em termos percentuais, vem decrescendo ao longo dos anos. Em 2009, o Poder Judiciário da União representava 4,83% do orçamento fiscal. Em 2025, ele será de 2,93%”, frisou o presidente.
Além disso, o valor arrecadado pelo Judiciário em 2024 foi de R$ 56,74 bilhões, cifra que equivale a 52% das despesas totais da Justiça. “Nós somos contra todo o tipo de abuso, e a Corregedoria Nacional de Justiça, liderada pelo ministro Mauro Campbell Marques, está atenta. Mas é preciso não supervalorizar críticas que muitas vezes são injustas ou frutos da incompreensão do trabalho dos juízes”, declarou o presidente do STF.
Direitos fundamentais
Barroso também destacou a promoção dos direitos fundamentais pelo STF e CNJ ao longo do último ano. Em dezembro, o plenário do Supremo homologou o Plano Pena Justa para enfrentar questões críticas no sistema prisional brasileiro. Depois de seu lançamento oficial, previsto para 12 de fevereiro, os estados terão o prazo de seis meses para elaborar seus próprios planos.
Voltada aos tribunais pelo país, a implementação da paridade de gênero vem tendo grande sucesso, disse Barroso. A iniciativa visa atingir um mínimo de 40% das cadeiras nos tribunais de segundo grau ocupados por mulheres. Outra iniciativa à composição do Judiciário é o programa de bolsas para candidatos negros. “Espera-se fazer com que a demografia da magistratura fique mais parecida com a da sociedade brasileira”, afirmou o ministro.
Inaugurado em 2024, o Exame Nacional de Magistratura foi realizado duas vezes e contabilizou a aprovação de 11 mil candidatos. “O exame vai criar um padrão nacional de qualidade para a magistratura e eliminar rumores sobre coisas erradas em alguns concursos”, disse Barroso. Em abril, também será realizado o Exame Nacional de Cartórios.
Ano Judiciário
A partir de quarta-feira (5), o STF retomou as sessões de julgamento nas quartas e quintas-feiras. Na primeira, estão na pauta a validade de prova obtida a partir de revista íntima de visitantes em estabelecimento prisional, tema do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 959620 , a redução da letalidade policial no Estado do Rio de Janeiro, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635 , e a anistia política concedida em 2020 a cabos da Aeronáutica retirados pelo governo militar em 1964 na ADPF 777 .
STF
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Os locais de prova do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram divulgadas nesta segunda-feira (3) e podem ser conferidos no site do IBFC, em https://ibfc.selecao.net.br/informacoes/473/. As provas objetivas serão aplicadas no próximo domingo (9).
Ao todo, estão abertas 116 vagas para cargos técnico-administrativos de níveis médio e superior, com salários que vão de R$ 2.667,19 a R$ 4.556,92.
Todos os cargos ainda terão acréscimo do valor de R$ 1 mil, referente auxílio-alimentação.
Os candidatos aprovados podem trabalhar em qualquer unidade da UFPB, nos municípios de Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto, de acordo com a necessidade da instituição.
Veja a lista de cargos com vagas abertas para nível médio:
Veja a lista de cargos com vagas abertas para nível superior:
Concurso da UFPB
g1 PB
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que um trecho da BR-101, em João Pessoa, será parcialmente interditado, nesta segunda-feira (3) e terça-feira (4). O motivo da interdição é a realização da montagem do escoramento do viaduto do Bairro das Indústrias.
A interdição será no quilômetro 89, sentido João Pessoa-Recife, entre a segunda-feira (3) e terça-feira (4), assim como da terça-feira (4) para a quarta-feira (5). Nos dois dias, a interdição parcial começará às 22h e terminará às 3h.
A PRF alerta que com essa interdição, o fluxo de veículos pode ficar mais lento.
Outros pontos de interdição
Além da interdição desta segunda-feira (3) em João Pessoa, a PRF divulgou outros pontos que serão interditados nos próximos dias em Cabedelo. Confira:
g1 PB
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A prefeitura de Santa Rita abriu um processo seletivo com 160 vagas imediatas para cargos que exigem ensino médio completo e oferecem salários de R$ 1.650,00.
A seleção tem oportunidades abertas para as seguintes funções:
Monitor de educação especial
Assistente de sala
A carga de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais.
Pode se inscrever na seleção, quem tem ensino médio completo e idade a partir dos 18 anos.
Os candidatos podem se inscrever entre os dias 5 e 7 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 16h, na Secretaria Municipal de Educação. O órgão está localizado na rua Virgínio Veloso Borges, sem número, no bairro Jardins.
Veja a lista de documentos necessários para inscrição:
O processo seletivo terá duas etapas. A primeira será a análise de currículos com a comprovação de experiência. Já a segunda será uma entrevista individual.
O resultado, que ainda não teve a data informada, e todas as outras informações sobre o processo seletivo serão divulgados no Diário Oficial Eletrônico do município, no site www.santarita.pb.gov.br.
g1 PB
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