A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (17) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 668,73. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,48 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,66 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 659 cidades receberam o pagamento na terça-feira (15), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes de abril a junho, e de mais seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens. Além de todos os 497 municípios gaúchos, o pagamento unificado ocorreu em 169 cidades do Piauí, 12 de São Paulo, 10 do Paraná, seis de Roraima, três do Amazonas e dois do Rio de Janeiro.

A lista dos municípios com pagamento unificado pode ser conferida na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social na internet.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção
Cerca de 3,05 milhões de famílias estão na regra de proteção em abril. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 366,77.

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta quinta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 3. O valor subiu para R$ 108 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,37 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

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Ataques aéreos realizado pela Rússia mataram cinco pessoas e deixaram ao menos 36 feridos entre a noite de quarta-feira e a manhã de quinta (17) no sudeste da Ucrânia, segundo autoridades locais.

Em um dos ataques, na cidade de Dnipro, drones mataram três pessoas, incluindo uma adolescente de 17 anos, e feriram aos menos outras 28 —incluindo quatro crianças, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Horas depois, um bombardeio de artilharia atingiu a cidade de Nikopol, ao sul de Dnipro, e deixou dois mortos e ao menos cinco feridos.

"Foi uma noite difícil em Dnipro — um ataque russo com drones atingiu a cidade. Eles miraram em prédios residenciais comuns, em infraestrutura civil comum. Os escombros ainda estão sendo removidos (...) A Rússia usa todos os dias e todas as noites para matar. É preciso aplicar pressão contra os assassinos e ajudar a vida — para parar esta guerra e garantir uma paz duradoura", disse Zelensky.

A Rússia ainda não se pronunciou sobre os ataques até a última atualização desta reportagem.

O governador da região de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, que engloba as cidades, foi quem primeiro denunciou os ataques em Dnipro e Nikopol pelo aplicativo de mensagens Telegram. Dezesseis pessoas foram hospitalizadas.

O prefeito de Dnipro, Borys Filatov, disse que um dos ataques ocorreu a apenas 100 metros da sede da prefeitura. Ele também informou que pelo menos 15 residências foram danificadas, assim como uma moradia estudantil, uma instituição educacional e uma fábrica de processamento de alimentos. Ainda segundo autoridades locais, o ataque provocou incêndios pela região.

“Ouvimos o drone sobrevoando o prédio, depois tudo ficou em silêncio e, de repente, ele caiu, fazendo um barulho muito alto. Foi horrível. Eu tenho uma mochila de emergência com meus documentos. Moramos no quinto andar, então descemos um andar. Estava tudo quieto e, de repente, os drones começaram a cair um após o outro. Não tenho palavras para explicar, ainda estou em choque”, afirmou uma moradora de Dnipro, de 19 anos, que testemunhou o ataque.

Zelensky afirmou que ataques russos também atingiram outras regiões do país, como Odesa, em que três pessoas foram feridas por drones. Segundo o presidente, a região de Sumy sofreu ataques aéreos com bombas, enquanto as regiões de Kharkiv e Donetsk foram atingidas por mísseis balísticos russos, mas ainda não há informações sobre mortos e feridos nesses locais.

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O Flamengo atropelou o Juventude no Maracanã, nesta quarta-feira, no Maracanã, venceu por 6 a 0 e permanece na liderança do Brasileirão ao fim da quarta rodada. Foram três gols em cada tempo: Pulgar, Plata e Danilo no primeito tempo, Arrascaeta e Pedro (duas vezes) na segunda etapa. O uruguaio foi um dos destaques da partida com três participações em gols, já que foi o responsável pelas assistências para os gols de cabeça de Pulgar e de Danilo.

PRIMEIRO TEMPO
Flamengo jogou com muita sobra no primeiro tempo e, não à toa, marcou três gols. O time de Filipe Luís teve controle total da primeira etapa e não sofreu. Arrascaeta começou muito bem e deu o primeiro chute ao gol, aos seis minutos. O Rubro-Negro abriu o placar aos 12, quando o uruguaio colocou a bola na cabeça de Pulgar. O Fla ampliou aos 17, em uma boa jogada coletiva para Plata marcar. Aos 21, o uruguaio repetiu a dose e cobrou falta na cabeça de Danilo. O zagueiro marcou o primeiro gol com a camisa rubro-negra. O Flamengo manteve o controle e trabalhou a bola até o fim da etapa.

SEGUNDO TEMPO
O Flamengo não tomou conhecimento do Juventude e manteve a boa atuação da primeira etapa. Depois de duas assistências, Arrascaeta finalmente marcou o seu gol. O uruguaio recebeu na área, dominou com um pé e chutou com o outro. O camisa 10 deu vaga a Pedro, que minutos depois voltou a marcar após a grave lesão que o afastou do gramado por quase sete meses. O camisa 9 recebeu um lindo cruzamento de Wesley e marcou de cabeça. E não foi só isso. Pouco depois, Pedro fez uma jogada na área, sofreu pênalti e bateu. O goleiro Gustavo conseguiu defender, mas deu rebote e Pedro mandou de carrinho para o fundo da rede. O Rubro-Negro administrou o resultado para chegar à liderança.

O Flamengo terminou o jogo com 62% de posse de bola, com 18 finalizações sendo oito no alvo.

Boas-vindas
Pedro voltou a marcar após a grave lesão no jooelho que o afastou do gramado por quase sete meses. O atacante entrou aos 11 minutos do segundo tempo, e marcou o seu primeiro gol aos 25 e o segundo aos 34. O camisa 9 deu três finalizações, três passes certos e outros três passes errados.

Bruno Henrique é ovacionado
Indiciado pela Polícia Federal por forçar cartão e beneficiar apostadores, Bruno Henrique entrou na goleada aos 35 minutos do segundo tempo e foi ovacionado pela torcida do Flamengo.

O jogador pouco tocou na bola e deu apenas dois passes. O Ministério Público prevê oferecer uma denúncia contra o jogador nas próximas semanas. No STJD, o caso do atacante ainda está em análise e pode ser reaberto.

Agenda
O Flamengo enfrenta o Vasco, no sábado, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. Já o Juventude recebe o Mirassol, no domingo, às 11h (de Brasília).

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Em um jogo entre duas equipes que não haviam vencido no Campeonato Brasileiro, o Santos fez a sua melhor apresentação na competição e derrotou o Atlético-MG por 2 a 0 na Vila Belmiro, nesta quarta-feira. O Peixe ditou o ritmo desde o primeiro tempo, quando abriu o placar com Zé Ivaldo, o maior destaque do jogo, e minutos depois ampliou com Barreal. No segundo tempo, o Atlético-MG criou mais chances, mas longe de assustar os donos da casa. O Santos, por sua vez, depois de perder Neymar na etapa inicial, manteve a pegada na marcação e se aproveitou de contra-ataques para chegar com perigo à área atleticana. O Alvinegro Praiano ficou perto de aumentar ainda mais a vantagem, mas terminou a partida, aplaudido pela torcida, com a primeira vitória no Brasileirão. O Atlético-MG segue sem vencer.

Neymar machucado de novo
Voltando a ser titular pela primeira vez desde 2 de março, Neymar ficou apenas 34 minutos em campo. O camisa 10 do Santos voltou a sentir a lesão na coxa esquerda que o afastou por 42 dias. Ao sentir a dor na perna, o craque apareceu chorando durante a comemoração do primeiro gol santista. Ele tentou permanecer no jogo, mas, minutos depois, sentou no gramado, pediu substituição e saiu de campo chorando.

Dois gols em 3 minutos
O Santos marcou os dois gols da vitória em um período de 3 minutos. O primeiro saiu a partir de uma cobrança de escanteio: Gil subiu e não achou a bola; na sobra, Zé Ivaldo bateu forte no canto esquerdo do goleiro Everson. O zagueiro, ex-Cruzeiro, comemorou fazendo alusão a uma galinha. O placar cresceu com uma ótima jogada do Santos: Tiquinho Soares abriu para Gabriel Bontempo na direita, o meio-campista carregou a bola e cruzou para Barreal, no meio da área, se esticar todo em um carrinho para mandar para a rede.

Ainda sem vitórias
O Atlético-MG chegou ao quarto jogo de Brasileirão sem vitória. Muito bem marcado, às vezes com marcação dupla ou tripla, Hulk não conseguiu fazer a diferença, embora tenha brigado muito. Cuello, junto do ataque, criou as melhores chances para o Galo. Dominado no primeiro tempo, o time mineiro tentou reagir na segunda etapa, mas, sem conseguir ser efetivo nas finalizações, ainda abriu espaço para contra-ataques que quase resultaram em placar mais elástico para o Santos.

Próximos compromissos
Na quinta rodada, o Santos, agora com 4 pontos, enfrentará o São Paulo neste domingo, às 16 horas (de Brasília), enquanto o Atlético-MG, com 2 pontos, jogará contra o Botafogo, no Mineirão, nos mesmos dia e horário.

Primeiro tempo
O Santos dominou a primeira etapa da partida disputada na Vila Belmiro. Mais incisivo no ataque e seguro na defesa, o Peixe abriu o placar com o zagueiro Zé Ivaldo batendo em uma sobra na área. O segundo gol saiu logo depois, em uma jogada iniciada por Tiquinho Soares, construída por Gabriel Bontempo e finalizada por Barreal.

Cuello, pela esquerda, e Hulk, tentando chegar à frente em meio a uma forte marcação, criaram as principais chances para o Atlético-MG. Neymar, que voltava a ser titular, saiu aos 33 minutos, sentindo dores na coxa esquerda - a mesma na qual teve uma lesão que o afastou por 42 dias. Ele chorou muito em campo, sendo consolado tanto por santistas quanto por adversários.

Segundo tempo
O Santos continuou dominante no segundo tempo e, embora o Atlético-MG tenha tido mais oportunidades, não conseguiu tirar o zero do placar. O time de Cuca criou mais do que na primeira etapa, mas o Santos teve a chance de ampliar ainda mais o placar nas chegadas em contra-ataques.

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O Palmeiras foi ao Beira-Rio e acabou com a invencibilidade do Internacional em jogos oficiais na temporada. O time paulista venceu por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, em duelo da 4ª rodada do Brasileirão. Facundo Torres anotou o gol do jogo aos 18 minutos do segundo tempo.

Como fica
O Palmeiras chega aos 10 pontos em quatro jogos, o mesmo que o Flamengo, que lidera por ter melhor saldo de gols. O Inter está na nona posição, com cinco pontos.

Primeiro tempo
Foram 45 minutos de muitos combates intensos entre os jogadores, com direito a algumas entradas ríspidas, não desleais. Com dois técnicos estrategistas por natureza, sobraram poucos espaços para Inter e Palmeiras atacarem. Isso aconteceu em alguns erros individuais, como uma saída de calcanhar de Bernabei que, felizmente para os colorados, não gerou perigo. Weverton chegou a dar um susto no torcedor palmeirense no começo de jogo, quando torceu o tornozelo esquerdo quando saiu do gol para proteger a bola na defesa. Aos sete minutos, Vitor Roque deu o único chute com perigo no gol, que Anthoni defendeu.

Segundo tempo
Com seis segundos, deu para perceber que o segundo tempo seria diferente. Em um lance muito rápido, Valencia recebeu na cara do gol, mas chutou mascado ao ser pressionado pelo marcador. Aos quatro, Alan Patrick teve chance em cobrança de falta perto da grande área e acertou a barreira. Aos 18, então, o Palmeiras marcou. Gustavo Gómez lançou Rios na direita, ele deixou Bernabei para trás e deixou Torres na cara do gol para abrir o placar. Aos 28, Valencia quase empatou em nova defesa de Weverton. Nos acréscimos, o equatoriano teve a terceira chance e carimbou a marcação.

Calendário
O Inter entra em campo primeiro na 5ª rodada do Brasileirão. No sábado, às 21h, terá o Gre-Nal na Arena. O Palmeiras joga no domingo, contra o Fortaleza, no Castelão, às 18h30.

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O Fluminense conquistou uma importante vitória na noite desta quarta-feira. Fora de casa, o Tricolor das Laranjeiras bateu o Corinthians, por 2 a 0, com gols de Renê e Jhon Arias - todos no segundo tempo. Com o resultado, a equipe treinada por Renato Gaúcho chega aos nove pontos no Brasileirão e encosta nos líderes. Já o Timão conhece seu segundo tropeço seguido no campeonato nacional e começa a flertar com a crise.

Remédio, enjoo e golaço
O lateral esquerdo Renê foi o nome da partida na Neo Química Arena. O jogador marcou um golaço no início do segundo tempo ao acertar, de fora da área e de perna direita, uma bomba no ângulo da trave defendida por Matheus Donelli. O curioso é que, minutos antes do lance que mudou a história da partida, o jogador acusou estar sentindo enjoos e pediu um remédio aos médicos do Tricolor. Na saída de campo, Renê explicou a situação e até brincou com o mal-estar.

"Tomei um carbogel no intervalo e voltei um pouco enjoado. Pedi um remédio para o doutor, que por sinal era muito ruim, e extravasei ali no chute. Nunca foi sorte, sempre foi Deus. Três pontos fora de casa diante de um grande adversário, agora é seguir somando e subindo na tabela".

Como foi o primeiro tempo?
Sobrou vontade, mas faltaram lances de perigo nos primeiros 45 minutos de Corinthians e Fluminense, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, o Timão se lançou ao ataque e tentou empurrar o adversário para o campo de defesa no início da partida. Mesmo com mais posse de bola, o Alvinegro teve dificuldades para criar na frente. A melhor oportunidade foi em uma jogada individual, em uma bola batida por Memphis Depay aos 26', que acabou defendida por Fábio. Quando teve a bola, o Tricolor tentou trabalhá-la no ataque, porém não entrou na área corintiana e foi para o intervalo sem ter sequer uma chance clara de gol.

Como foi o segundo tempo?
O início da etapa final teve exatamente o mesmo cenário do primeiro tempo. O Corinthians tinha a bola, trocava passes no meio, mas não conseguia oferecer perigo ao adversário. O cenário mudou depois que o Fluminense teve uma falta a seu favor no campo de ataque. A bola foi cruzada, Félix Torres afastou e, no rebote, Renê acertou um lindo chute de fora da área, sem chances de defesa para Matheus Donelli. Com a vantagem, o Tricolor recuou, deu campo para o Corinthians avançar e apostou nos contra-ataques. Em um erro de saída de bola do time da casa, o Flu entrou na área com Serna, que acabou derrubado por Martínez. A princípio, o árbitro não marcou a falta, mas o VAR chamou e o pênalti foi assinalado.

Na batida, Arias deslocou Matheus Donelli para fazer o segundo e dar números finais ao jogo. Daí em diante, o Corinthians foi para o tudo ou nada, mas sequer conseguiu acertar o alvo. A melhor chance foi com Yuri Alberto mandando para fora depois de boa jogada individual de Memphis Depay. No fim, o Flu teve a oportunidade de fazer o terceiro, porém Thiago Santos não soube aproveitar o espaço dado pela defesa corintiana. Nada, no entanto, que tirasse o brilho da vitória da equipe comandada por Renato Gaúcho.

Situação na tabela
Com a vitória desta noite, o Fluminense chega aos nove pontos ganhos e entra no G4 do Campeonato Brasileiro. Este foi o quarto triunfo do Tricolor das Laranjeiras sob o comando de Renato Gaúcho, consolidando a excelente fase depois da mudança de comando técnico.

Já o Corinthians estaciona nos quatro pontos e terminará a rodada na segunda metade da tabela. O Timão só tem uma vitória nos últimos seis jogos depois da conquista do título do Campeonato Paulista e atravessa seu pior momento na temporada.

Próximos jogos
Na sequência do Brasileirão, o Corinthians recebe o Sport, sábado, às 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. O Fluminense volta a campo no domingo, às 18h30, para enfrentar o Vitória, no Maracanã.

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Botafogo e São Paulo empataram por 2 a 2 na noite desta quarta-feira (16), em duelo pela 4ª rodada do Brasileirão, no Nilton Santos. Sob pressão, o time paulista saiu na frente com um golaço de Ferreira, mas viu Savarino deixar tudo igual em outro belo gol. Ainda no primeiro tempo, André Silva colocou o Tricolor na frente de novo.

No segundo tempo, depois de muito insistir e ver Rafael fazer belas defesas, o Alvinegro conseguiu deixar tudo igual com Igor Jesus e quase virou na reta final, mas esbarrou na falta de capricho.

"Burro"
O jogo marcou a primeira manifestação negativa da torcida do Botafogo no estádio contra o treinador Renato Paiva.

Ao tirar Gregore e colocar Patrick de Paula, o técnico ouviu gritos de "burro" dos alvinegros nas arquibancadas. Ao longo do segundo tempo, também escutou xingamentos. Sob o comando do técnico, são seis jogos, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas.

Golaços "espelhados"
Os primeiros dois gols do jogo foram marcados por Ferreira, do São Paulo, e Savarino, do Botafogo, com apenas três minutos de diferença.

As jogadas foram individuais e muito semelhantes. Começaram pelo lado esquerdo da entrada da área, com finalização de perna direita e atingindo o ângulo.

Situação na tabela
Com o empate, o Botafogo cai para a 11ª posição. São quatro jogos no Brasileirão com uma vitória, dois empates e uma derrota.

O São Paulo segue sem vencer. São quatro jogos e quatro empates. É o 14º colocado, mas também depende de outros jogos para saber sua posição final na rodada.

Próximos compromissos
O Botafogo volta a entrar em campo no domingo, contra o Atlético-MG, às 16h, no Mineirão. O São Paulo tem o clássico contra o Santos, no Morumbis, no mesmo dia e horário. Os dois jogos são pela 5ª rodada do Brasileirão.

O jogo
O primeiro tempo foi agítadíssimo: terminou 2 a 1 para o Tricolor, com dois golaços, pênalti e gol anulado.

O Alvinegro tomou as iniciativas, mas os visitantes saíram na frente com o golaço de Ferreira, aos 21. Savarino respondeu três minutos depois, anotando outro belo gol e deixando tudo igual. Aos 58, André Silva colocou o time paulista na frente de novo, após jogada com Ferreira, que teve boa atuação.

A etapa inicial ainda teve pênalti de Alan Franco em Cuiabano, anulado após revisão no VAR, e gol anulado de Ferraresi.

Segundo tempo
O Botafogo testou a defesa paulista ao longo da maior parte da etapa complementar e viu Rafael fazer duas grandes defesas em finalizações em sequência de Igor Jesus e Matheus Martins.

O centroavante, porém, conseguiu furar a marcação e deixar tudo igual após cobrança de escanteio de Savarino, que empurrou para a rede.

O duelo teve posse de bola quase igual (51% para o Botafogo e 49% para o São Paulo), mas o Alvinegro conseguiu 21 finalizações, e o Tricolor, 13.

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A China enviou uma carta para todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas para convocá-los para uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU na próxima quarta-feira (23).

No documento, o governo chinês acusa os Estados Unidos de intimidar e "lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento" ao usar tarifas como armas:

"Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de bullying. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento".

Segundo a agência de notícias Reuters, a missão dos EUA nas Nações Unidas encaminhou um pedido de comentário sobre a reunião planejada pela China ao Departamento de Estado, mas ainda não obteve resposta.

A agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento disse, nesta quarta-feira, que o crescimento econômico global pode desacelerar para 2,3%, à medida que as tensões comerciais e a incerteza impulsionam uma tendência recessiva.

Os últimos desdobramentos da guerra comercial entre China e EUA
Mais cedo, nesta quarta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de "pressão máxima" e desistir de ameaças e chantagens se realmente quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária.

A afirmação chega apenas um dia após um comunicado no site oficial da Casa Branca informar que a China irá encarar tarifas de até 245% como resultado de suas "ações retaliatórias".

No mesmo dia, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente Donald Trump considera que os americanos não precisam firmar um acordo comercial com a China sobre tarifas. Segundo ela, a responsabilidade pelas negociações sobre tarifas recíprocas agora está com o governo chinês.

"A bola está com a China. A China que precisa fazer um acordo conosco. Nós não precisamos fazer um acordo com eles. Não há diferença entre a China e qualquer outro país, exceto pelo fato de que eles são muito maiores — e a China quer o que nós temos... o consumidor americano", afirmou ela.

Em resposta à Casa Branca, o porta-voz chinês relembrou que a guerra tarifária foi iniciada pelos EUA, não pela China.

"A China não quer uma briga, mas também não tem medo de uma", disse Li Jian.

A guerra comercial entre os dois países começou no início deste mês quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço contra produtos chineses e de vários outros países.

Uma semana depois, as tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações. No entanto, os EUA mantiveram e ampliaram as taxas para os produtos da China.

Atualmente, a taxa aplicada pelos EUA a produtos chineses é de até 245%. A exceção é para produtos eletrônicos, como smartphones e laptops. Já a China está taxando em 125% os produtos americanos.

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Rússia e China têm planos ambiciosos para cooperação espacial, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (16), segundo a agência de notícias Interfax.

Segundo Putin, Moscou continua comprometida com seus planos de exploração do espaço profundo, incluindo missões à Lua e a Marte, e muitos países, além da China, estão interessados ​​em colaborar com a Rússia.

O envio de uma missão espacial a Marte é um antigo sonho de Elon Musk, o bilionário dono da SpaceX que está atuando como conselheiro do governo Trump.

O próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu primeiro discurso após a posse, afirmou que irá mandar astronautas ao planeta:

"Os Estados Unidos mais uma vez se considerarão uma nação em crescimento, que aumenta nossa riqueza, expande nosso território e carrega nossa bandeira para novos e belos horizontes. Queremos enviar astronautas americanos para plantar as estrelas e listras (da bandeira americana) no planeta Marte".

Em um post no dia 15 de março, Musk afirmou que a Starship, nave de sua empresa, deve decolar em direção à Marte em 2026.

A corrida espacial entre russos e americanos não é novidade. Antes do primeiro homem pisar na Lua em 20 de julho de 1969, EUA e União Soviética disputaram por anos quem conseguiria realizar o feito antes.

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