Jorge Bergoglio completa 12 anos como papa Francisco nesta quinta-feira (13) ainda em um hospital de Roma, onde está internado há quase quatro semanas para tratar uma pneumonia bilateral, e em um momento simbólico, em que seu estado de saúde frágil —embora o pontífice esteja fora de perigo— levanta dúvidas sobre seu futuro.
Quando Francisco sairá do Hospital Gemelli de Roma? Em que estado? Poderá continuar sua missão? As perguntas aumentam à medida que a hospitalização do jesuíta argentino de 88 anos se prolonga.
O estado de saúde do papa deixou de ser considerado "crítico", mas o bispo de Roma ainda precisa de assistência respiratória, com uma cânula nasal durante o dia e uma máscara à noite.
O prognóstico deixou de ser reservado na segunda-feira e uma radiografia do tórax, realizada na terça-feira, confirmou "as melhoras registradas nos dias anteriores", segundo o boletim médico mais recente, publicado na quarta-feira.
Nesta quinta-feira (13), no aniversário de seu papado, o Vaticano informou novamente que Francisco passou "uma noite tranquila". A Santa Sé não informou como será comemorado o aniversário de sua eleição como o 266º Papa. A data é feriado no Vaticano, e missas estão programadas em sua homenagem em igrejas de Roma. Não serão divulgados boletins médicos.
A hospitalização é a quarta e mais longa desde sua eleição em 13 de março de 2013. A internação representa uma interrupção considerável ao ritmo frenético que havia marcado seu pontificado até então, apesar das recomendações para uma diminuição das atividades.
Segundo os médicos, são necessárias duas semanas para a recuperação, mas sem dúvida um período maior para Francisco, que teve parte de um pulmão removido aos 21 anos e sofreu outros problemas de saúde nos últimos anos.
'Incógnita'
"O restante do pontificado continua sendo uma incógnita no momento, inclusive para o próprio Francisco", declarou à AFP o padre Michel Kubler, ex-chefe de redação do jornal católico francês La Croix.
Segundo Kubler, o primeiro papa latino-americano "não sabe como será sua vida quando retornar ao Vaticano e, sem dúvida, se reserva a possibilidade de renunciar caso não consiga mais".
A recente convocação de um consistório de cardeais reacendeu as especulações, em particular quando este foi o formato escolhido por seu antecessor, Bento XVI, para anunciar sua renúncia inesperada.
Mas Francisco não estabeleceu uma data e, nos últimos meses, rejeitou a ideia de deixar a cátedra de São Pedro, por considerar que isto não deve virar "moda".
Durante sua ausência, ele delegou as missas a dirigentes da Santa Sé, mas prosseguiu com algumas atividades profissionais, como assinar documentos ou receber seus colaboradores mais próximos.
Contudo, desde sua hospitalização ele não aparece em público e o Vaticano não divulgou fotos de Francisco, em um período repleto de eventos do Jubileu, o "ano santo" católico durante o qual o Vaticano espera receber 30 milhões de peregrinos.
Com a aproximação da Semana Santa e da Páscoa, o período mais importante para os católicos, é difícil imaginar que o papa retome o ritmo de atividades de antes da internação.
"É o fim do pontificado como o conhecemos até agora, com seu ritmo frenético de audiências, viagens ao exterior e múltiplos compromissos", sentencia Michel Kubler.
Reformas inacabadas
A principal questão que se apresenta é se a Santa Sé prosseguirá com as reformas empreendidas nos últimos 12 anos pelo papa argentino.
Com sua aposta pela proximidade, o pontífice estabeleceu uma mudança de estilo no Vaticano. Suas reformas também modificaram profundamente a vida da Igreja.
Colocar as finanças em ordem, dar espaço aos laicos e às mulheres, descentralizar, abrir as portas aos divorciados que se casaram novamente e aos fiéis LGBT ou lutar contra as agressões sexuais foram algumas de suas decisões.
A política de Francisco rendeu uma ferrenha oposição interna, que se acentuou nos últimos anos. Seu aval à bênção de casais do mesmo sexo no final de 2023 provocou, por exemplo, um forte protesto na África.
"Gostemos ou não, ele mudou as coisas, mas muitas continuam pendentes", disse uma fonte vaticana, que pediu anonimato.
Seu projeto mais recente, o sínodo sobre o futuro da Igreja, mudou as regras do jogo. Pela primeira vez, o papa convidou laicos e mulheres para esta grande reunião mundial de bispos.
Mas a questão da ordenação de mulheres como diaconisas ficou em suspenso e os temas mais sensíveis foram atribuídos a 10 grupos de trabalho, que deverão entregar suas conclusões em junho.
France Presse
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Acabou a Conmebol Libertadores para o Corinthians! Depois de uma dura derrota por 3 a 0 no Equador para o Barcelona de Guayaquil, o Timão lutou muito na Neo Química Arena, construiu uma vitória por 2 a 0, mas não conseguiu um terceiro gol que levaria a decisão para os pênaltis. O Timão abriu o placar com Félix Torres ainda na primeira etapa. No segundo tempo, fez o segundo com Carrillo, num lance que chegou a ser anulado, mas que foi validado pelo VAR. Eliminado na terceira fase, o Timão não alcança a fase de grupos e jogará a Sul-Americana.
O primeiro tempo
O Corinthians conseguiu diminuir a diferença do jogo de ida (derrota por 3 a 0) nos primeiros 45 minutos, com uma vitória parcial de 1 a 0, com gol de Félix Torres, de cabeça. Mas foram momentos angustiantes para o torcedor, que viu um time nervoso e ansioso para resolver, errando algumas ações, mas mantendo-se em posição de ataque por quase todo o jogo. Yuri Alberto, de cabeça, quase abriu o placar com menos de um minuto. O mesmo atacante exigiu boa defesa do goleiro Contreras, em nova cabeçada venenosa. Ramon Díaz tirou Raniele e deixou o time mais ofensivo com Romero. O Timão foi enfileirando oportunidades, com Carrillo, Memphis e Gustavo Henrique, mas o gol só foi sair aos 39. Gol que encheu o torcedor de esperança para a segunda etapa!
O segundo tempo
O Timão não voltou bem para a segunda etapa, mas a expulsão do brasileiro Leonai aos 16 minutos, que recebeu o segundo cartão amarelo ao matar um contra-ataque, deu gás ao time de Ramón Díaz. Com um a mais, a equipe pressionou muito, forçou na bola aérea e conseguiu vários escanteios. O segundo gol saiu aos 42 minutos, com Carrillo. O lance chegou a ser anulado pelo árbitro por suposto impedimento, mas o VAR traçou as linhas e confirmou o gol. Assim, na base do abafa, o Timão buscou o terceiro gol. Apesar da pressão, não deu certo. O Corinthians fica pelo caminho.
Apoio irrestrito
Ao todo, 44.602 torcedores pagaram para apoiar o Corinthians na complicada missão de tentar se classificar para a fase de grupos da Libertadores. Foi o 28º jogo seguido com público de mais de 40 mil pessoas em Itaquera. A renda foi de R$ 2.910.131,90
Trauma alvinegro
Essa é a terceira vez que o Corinthians se classifica para a pré-Libertadores, mas não alcança a fase de grupos. A primeira vez foi em 2011, com uma queda para o Deportes Tolima, da Colômbia. Depois, em 2020, a equipe reviveu o trauma e caiu para o Guaraní do Paraguai. Agora, cinco anos depois, passa novamente pelo pesadelo.
ge
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O Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 1 e largou na frente pelo título do Carioca, nesta quarta-feira, no Maracanã. O Rubro-Negro abriu o placar cedo com Wesley e viu a equipe Tricolor tomar conta do jogo em seguida. O gol não veio e no segundo tempo o Flamengo ampliou com Juninho. No fim da partida, Keno liderou a reação com bonito gol de cabeça, que recolocou a sua equipe no páreo.
A partida decisiva será realizada no domingo, às 16h, novamente no Maracanã. O Flamengo terá a vantagem do empate. O Fluminense vai precisar vencer por dois gols de diferença para ser campeão no tempo normal. Em caso de vitória simples do Tricolor, o título será decidido nos pênaltis.
Confusão e Freytes expulso
O fim do jogo foi quente no Maracanã. Após o apito final, Freytes foi para cima de Luiz Araújo. Os jogadores das duas equipes chegaram junto para separar. O atacante do Flamengo já havia protagonizado discussões com Mano Menezes e com o zagueiro tricolor durante a partida.
O zagueiro recebeu cartão vermelho, após o árbitro ser chamado pelo VAR. Restavam poucos jogadores em campo, quando Yuri Lino convocou Thiago Silva, capitão do Fluminense, para informar sobre a expulsão de Freytes, que nem chegou a entrar na partida.
Primeiro tempo
O Flamengo começou com tudo e abriu o placar com cinco minutos de jogo. Wesley avançou pelo lado direito do ataque e chutou de fora da área para surpreender Fábio, que foi enganado pelo quique de bola. A reação do Fluminense foi imediata. O Tricolor encontrou a trilha para o ataque pelos lados do campo, tomou o controle do jogo e criou bastante perigo. A melhor oportunidade ocorreu aos 34 minutos, quando Arias conseguiu superar quatro marcadores para ficar cara a cara com Rossi, mas chutou para fora. Nos últimos minutos do primeiro tempo o Rubro-Negro conseguiu demonstrar alguma reação e diminuir o sufoco.
Segunda etapa
O Tricolor não consegui manter o ritmo da primeira etapa e viu o Flamengo retomar o controle do jogo. Logo aos 7 minutos, Arrascaeta chutou forte, a bola desviou na zaga e Fábio fez grande defesa. Minutos depois, Luiz Araújo voltou a colocar o goleiro para trabalhar. O jogo perdeu bastante intensidade em seguida, com pouca criação e muitas faltas fortes. Até que o Flamengo voltou a acelerar, abriu caminho pelos lados e chegou ao segundo gol com Juninho. A partida parecia controlado, mas as substituições realizadas por Mano fizeram efeito, principalmente, as entradas de Keno e Riquelme que passaram a criar perigo. E foi o primeiro que descontou de cabeça, após lançamento de Fuentes. Depois do apito, houve uma confusão entre os jogadores que terminou com cartão vermelho para Freytes
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta quinta-feira (13) para debater a PEC da Segurança Pública.
A expectativa de interlocutores que participam da negociação é que o encontro encerre a fase de análise no governo e libere a proposta para debate no Congresso Nacional.
A PEC é a aposta do Ministério da Justiça para estabelecer um marco legal que permita a integração das polícias e amplie o combate ao crime organizado.
No mês passado, o Ministério da Justiça apresentou uma nova versão do texto incluindo Guardas Municipais entre os órgãos de segurança pública, formalizando o papel das corporações no policiamento ostensivo e comunitário.
A decisão do ministro seguiu o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a competência das Guardas Municipais para atuar na segurança urbana, resguardadas as atribuições das Polícias Civil e Militar.
O objetivo é que haja cooperação com os demais órgãos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
Nova versão
Em cerimônia no Planalto nesta semana, Lewandowski disse que aguardava agenda com presidente para encerrar a fase de análise.
Ele também comentou a inclusão da Guarda Municipal afirmando que “a PEC hoje tem a integração de todas as polícias brasileiras, desde a Polícia Federal até a Guarda Municipal na base do sistema".
O governo argumenta que a PEC é necessária para aumentar a participação da União na segurança em território nacional, combater o crime organizado e integrar as polícias do país.
g1
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O governo federal autorizou o acesso direto de bancos e instituições financeiras ao perfil de trabalhadores com carteira assinada por meio do eSocial, para a oferta de crédito consignado a juros mais baixos, com garantia do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A medida provisória (MP) que cria o Programa Crédito do Trabalhador foi assinada nesta quarta-feira (12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento no Palácio do Planalto.
O Brasil conta hoje com 47 milhões de trabalhadores contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) atuando no setor privado. O eSocial é o sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país.
Agora, trabalhadores CLT, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEIs), poderão utilizar a carteira de trabalho digital para ter acesso a empréstimo mais barato nas mais de 80 instituições financeiras que já operam junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Não há nada mais milagroso para uma economia do que o dinheiro circular na mão de todos”, disse o presidente Lula, destacando o papel do consumo no desenvolvimento de um país. “É exatamente a capacidade de consumo que tem um povo que pode gerar a capacidade de industrialização que se pode fazer”, acrescentou.
Para Lula, é importante que os trabalhadores também reconheçam seu direito de acesso ao crédito. “É importante que seja um processo educacional. Porque as pessoas pobres, às vezes, têm até vergonha de chegar na porta do banco. Acham que não foram feitas para ele essas coisas. Então, é um processo educacional para gente poder fazer este país dar um salto de qualidade”, disse o presidente.
O sistema do Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho entrará em operação pelos bancos oficiais e privados a partir do dia 21 deste mês. Em até 120 dias, quem já tem um consignado ativo poderá fazer a migração para a nova linha de crédito na mesma instituição financeira. A partir de 25 de abril, os bancos também poderão operar a linha do consignado privado dentro de suas plataformas digitais. A portabilidade entre os bancos poderá ser realizada a partir de 6 de junho.
As taxas de juros de crédito aos trabalhadores devem cair de cerca de 103% ao ano para 40% ao ano.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, explicou ainda que o Crédito do Trabalhador terá portabilidade entre empregos. Ou seja, se o trabalhador mudar de emprego, a dívida será transferida para a folha de pagamento do próximo empregador. “Portanto, uma segurança para que os bancos possam oferecer juro mais barato do que oferecem hoje”, reforçou.
“O sistema vem oferecer garantia e segurança e transparência, [o] que é importante para as questões financeiras, para oferecer a menor taxa, e é fundamental para o trabalhador, para ele poder ter acesso a um crédito mais barato do que está pagando hoje, inclusive os atuais créditos consignados privados”, disse Marinho.
Endividamento
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a estimativa é que, em até quatro anos, cerca de 19 milhões de celetistas optem pela consignação dos salários, o que pode representar mais de R$ 120 bilhões em empréstimos contratados. Atualmente, o consignado do setor privado conta com cerca de 4,4 milhões de operações contratadas, somando mais de R$ 40,4 bilhões em recursos.
O presidente Lula explicou ainda que a expectativa é que o Crédito do Trabalhador reduza o superendividamento, ao oferecer uma linha de crédito mais atraente também para migrar dívidas com maior custo. Por outro lado, alertou que o povo não pode “gastar o que não tem”.
“Os dirigentes sindicais que estão aqui têm que pegar um carro de som e ir para a porta da fábrica e dizer para os trabalhadores que agora eles podem ter crédito barato para que possam sair do endividamento em que se meteram, sair da mão do agiota, sair da mão de banco, que cobra 10%, 12% de juros, sair e procurar o crédito mais barato que puderem encontrar”, orientou o presidente.
“O empréstimo é muito bom quando a gente pega para utilizar em uma coisa que vai aumentar o nosso patrimônio. A gente não pode ficar habituado a pegar o empréstimo para pagar outro empréstimo, a gente não vai melhorar a vida assim. A gente tem que fazer o empréstimo para comprar alguma coisa que melhore a nossa capacidade de viver melhor”, alertou Lula.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que este é um crédito seguro, rentável, que respeita as políticas de crédito dos bancos dentro das condições de risco e retorno de cada cliente. “Só que mais que isso, é um crédito que inclui, é um crédito que reduz desigualdade. O novo consignado privado aumenta a renda do cliente, aumenta porque libera parte do orçamento mensal das famílias”, disse.
“Nós temos aqui o caso de um cliente vendedor, por exemplo, funcionário de uma distribuidora, que não teria acesso a esse crédito, que o crédito dele reduz mais de 52% na taxa e na parcela. Isso significa mais renda mensal, diretamente, porque quando o dinheiro sobra no bolso, é isso que significa. É percepção real de aumento de renda”, explicou Tarciana.
Mais crédito
O crédito consignado é um empréstimo que tem as parcelas descontadas diretamente do salário ou benefício do devedor. É uma modalidade de crédito que oferece taxas de juros mais baixas e é uma das mais usadas no Brasil, especialmente por servidores públicos e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A legislação que trata do consignado já permite que trabalhadores com carteira assinada tenham acesso a esse tipo de empréstimo, descontado do salário. Porém, essa modalidade de crédito requer a assinatura de convênios entre empresas e bancos, o que, na prática, dificulta a adesão de pequenas e médias empresas, e muitas grandes empresas também, ao modelo em larga escala. Além disso, trabalhadores rurais, domésticos e empregados de MEIs, hoje estão excluídos da consignação privada.
A representante da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Cleide Silva Pinto, agradeceu pelo fato de esse setor não ter sido esquecido na nova política. “Quando a gente está dentro de uma linha de crédito, as trabalhadoras estão dentro desse perfil, isso nos garante qualidade de vida, mais situações [em] que você consegue se manter e se estabilizar e conseguir um padrão de vida melhor”, disse.
“Então, é muito gratificante a gente estar dentro desse projeto muito importante para todos os trabalhadores e trabalhadoras, quando tem tanta uberização [do trabalho], tantas situações que querem tirar o nosso direito, querem maquiar o nosso direito, não só das trabalhadoras domésticas, mas todos os trabalhadores mais fragilizados”, acrescentou.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destacou a possibilidade de os trabalhadores terem juros mais justos para acesso ao crédito, mas endossou a necessidade de campanhas de conscientização para evitar o endividamento da população. “Nós sabemos a dificuldade que o trabalhador e a trabalhadora têm hoje de conseguir crédito. Até conseguem, mas com juros exorbitantes. Vivem depois de outros empréstimos para poder honrar aquele compromisso no seu dia a dia. Então, isso [Programa Crédito do Trabalhador] é a realização de um sonho”, disse.
“Agora, nós do movimento, junto com o sistema financeiro, temos a obrigação de divulgar, de fazer uma campanha de esclarecimento, de educação financeira aos nossos trabalhadores e trabalhadoras para não se endividarem, mostrando o bom uso desse recurso. E, com certeza, com bom uso, nós vamos todos ter os benefícios de crescer e se desenvolver para que possamos melhor estar ali com a nossa família, para o nosso bem-estar”, afirmou.
Operação
Por meio do aplicativo da carteira de trabalho digital (CTPS Digital), o trabalhador terá a opção de requerer proposta de crédito diretamente com instituições financeiras habilitadas pelo governo federal. Para isso, o empregado autoriza o acesso a dados como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A partir daí, ele receberá ofertas em até 24 horas, analisará a melhor opção e fará a contratação no canal do banco.
O desconto das parcelas será na folha de salários, mensalmente pelo eSocial, o que deve permitir que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente no consignado por convênio. Após a contratação, o trabalhador acompanha mês a mês as atualizações do pagamento das parcelas.
Os limites do consignado para trabalhadores celetistas terão o teto de 35% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o total da multa recebida por demissão sem justa causa para o pagamento dos débitos, em caso de desligamento do emprego.
A Dataprev, empresa pública de tecnologia do governo federal, foi a responsável pelo desenvolvimento do sistema do Crédito do Trabalhador, que integra a carteira de trabalho digital, o FGTS Digital e o eSocial.
Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (12) que quer ter uma boa relação com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por isso colocou uma "mulher bonita" na articulação política do governo com o Congresso.
Ao falar sobre a relação com o Legislativo, o petista se referiu à ministra Gleisi Hoffmann, que assumiu na última segunda-feira (10) a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política.
"É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa que quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês", afirmou Lula.
"Não quero que alguém ache que o presidente está distante do presidente da Câmara, está distante do presidente do Senado. Temos que mostrar para a sociedade que nós somos, em lugares diferentes, pessoas com o mesmo compromisso de defender a soberania do país, o bem-estar do brasileiro", completou o petista.
A escolha de Gleisi Hoffmann para articulação política gerou surpresa em parlamentares que defendiam um nome do Centrão para a Secretaria de Relações Institucionais, para melhorar a relação do Executivo com o Congresso.
Lula deu a declaração sobre a nova ministra durante cerimônia no Palácio do Planalto sobre um programa para ampliar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado, garantido pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
'Cabeçudão do Ceará'
A ministra Gleisi Hoffmann não foi a única presente no evento no Palácio do Planalto que foi alvo de comentários do presidente Lula, que disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, precisa ter "mais charme" e que nem sempre é "feliz quando pega o microfone".
O presidente também fez considerações sobre o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a quem chamou de "cabeçudão do Ceará" quando falava da aprovação da reforma tributária.
"Nós conseguimos fazer [a reforma tributária] com a participação de todos os deputados e senadores. E nós só temos 9 senadores de 81, e 70 deputados em 513. E nós fizemos isso. Muito por conta da competência do nosso deputado, na Câmara, pelo trabalho primordial do Guimarães, esse cabeçudão do Ceará, e pelo companheiro Jaques Wagner, que é um companheiro da mais alta qualidade de negociação", concluiu o petista.
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Uma operação militar contra membros de um grupo separatista que sequestraram um trem com mais de 400 de passageiros no sudoeste do Paquistão chegou ao fim no início da tarde desta quarta-feira (12), no horário de Brasília —noite no horário local—, informou o Exército paquistanês.
Segundo um porta-voz do Exército, 33 separatistas e 22 reféns foram mortos. O Exército de Libertação do Baluchistão (ELB) assumiu a autoria do ataque.
O impasse entre os separatistas e as forças de segurança durou mais de 24 horas, porque o sequestro ocorreu em uma região remota do estado do Baluchistão, no sudoeste do país, e o grupo tinha homens-bomba entre os passageiros e ameaçou realizar execuções.
O grupo separatista fez mais de 400 reféns, dos quais 190 foram libertados na noite de terça-feira, no horário local, e o restante foi resgatado nesta quarta.
Durante o impasse, as forças de segurança paquistanesas evitaram um confronto direto com os sequestradores por conta de preocupações com a segurança dos passageiros. Nesta quarta-feira, os separatistas ameaçaram executar cinco reféns por hora até que o governo cumprisse suas exigências.
Horas depois, o grupo afirmou que executou 50 reféns como consequência da "retaliação direta", porém o número não foi confirmado pelo Exército. O ELB também publicou um vídeo com o momento do ataque ao trem. Ainda não se sabe se as mortes de reféns anunciadas oficialmente ocorreram em execuções ou no momento do ataque ao trem.
Centenas de soldados e equipes em helicópteros foram mobilizados para resgatar os reféns na remota região montanhosa onde o trem foi parado. O maquinista e várias outras pessoas já haviam sido mortas no momento do ataque, disseram as autoridades a agências de notícias. Durante esta quarta-feira, um trem carregado com caixões partiu em direção ao local do sequestro.
Autoridades paquistanesas haviam dito no início da quarta-feira que pelo menos 30 militantes do grupo haviam sido mortos em confrontos com as forças do governo na terça-feira. Não se sabe se esse número está incluído no anunciado pelo Exército.
O ataque ocorreu perto de um túnel no distrito de Bolan, na província do Baluchistão. O trem viajava de Quetta para a cidade de Peshawar, no norte do país, quando foi atacado. Entre 70 e 80 militantes atuaram no sequestro, segundo uma fonte de segurança da agência de notícias Reuters.
Os militantes do grupo explodiram os trilhos e abriram fogo contra o trem, chamado Jafer Express, para forçar a locomotiva de nove vagões a parar. O maquinista ficou ferido, e os guardas a bordo foram atacados, mas não há detalhes sobre quantos eram ou o que aconteceu com eles. Segundo a Reuters, o maquinista e outras pessoas foram mortas no trem.
O grupo separatista havia exigido a libertação em até 48 horas de prisioneiros políticos Baloches, ativistas e pessoas desaparecidas que, segundo o grupo, foram sequestradas pelo Exército paquistanês. Se isso acontecesse, os militantes libertariam os passageiros, segundo o porta-voz do ELB, Jeeyand Baloch.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou o ataque. O ministro do Interior, Mohsin Naqvi, chamou os sequestradores de "inimigos" do Paquistão e o ataque de uma conspiração para desestabilizar o país. Um porta-voz do governo, Shahid Rind, descreveu o ataque como "um ato de terrorismo".
As autoridades informaram que há mulheres e crianças entre os resgatados. Agentes de segurança foram mortos em confrontos com os sequestradores, mas o número de mortes não foi revelado. Os passageiros resgatados estão sendo enviados para suas cidades de origem, enquanto os feridos recebem tratamento em hospitais no distrito de Mach. Outros foram levados para Quetta, a capital provincial, a cerca de 100 km de distância.
Esta foi a primeira vez que os separatistas do ELB sequestraram um trem, embora o grupo já tenha atacado ferrovias no passado. O grupo regularmente ataca forças de segurança paquistanesas e também já alvejou civis, incluindo cidadãos chineses que trabalham em projetos bilionários ligados ao Corredor Econômico China-Paquistão. Estima-se que o ELB tenha cerca de três mil combatentes.
O Paquistão abriga milhares de trabalhadores chineses como parte da Iniciativa do Cinturão e Rota da China, que financia grandes projetos de infraestrutura, incluindo portos e aeroportos no Baluchistão. A China condenou o ataque e a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, afirmou que Pequim "continuará a apoiar firmemente o Paquistão no avanço de seus esforços de combate ao terrorismo".
Região marcada pelo separatismo
O Baluchistão, que faz fronteira com o Irã e o Afeganistão, há muito tempo é palco de insurgências separatistas que exigem maior autonomia do governo central em Islamabad e uma parcela maior dos recursos naturais da região.
Além disso, insurgências dos dois lados da fronteira entre Irã e Paquistão têm gerado tensões entre os países, que suspeitam mutuamente de apoio ou tolerância a grupos militantes do lado oposto.
No Irã, o grupo militante Jaish al-Adl realizou diversos ataques nos últimos anos. Teerã pediu ajuda ao Paquistão para conter essa ameaça, enquanto Islamabad quer que o Irã negue refúgio a combatentes do ELB.
Em janeiro de 2024, os dois países realizaram ataques aéreos em áreas fronteiriças um do outro, matando pelo menos 11 pessoas, mas rapidamente amenizaram a situação por meio de negociações.
Os trens no Baluchistão geralmente viajam com agentes de segurança a bordo, porque militares frequentemente utilizam a ferrovia para se deslocar de Quetta, uma cidade no oeste perto da fronteira com o Afeganistão, para outras partes do país. Em novembro, o ELB realizou um ataque suicida em uma estação ferroviária de Quetta que matou 26 pessoas.
Analistas alertam que o ataque ao trem e o foco em civis podem ter um efeito negativo para o ELB.
"Após falhar em causar danos significativos ao Exército do Paquistão dentro do Baluchistão, o ELB mudou seus alvos de militares para civis desarmados. Isso pode dar a eles atenção imediata da mídia e do público, mas enfraquecerá sua base de apoio entre a população civil, que deveria ser seu principal objetivo", disse Syed Muhammad Ali, analista de segurança independente baseado em Islamabad.
Rico em petróleo e minerais, o Baluchistão é a maior e menos populosa província do Paquistão. A região é o centro da minoria étnica balúchi, cujos membros afirmam sofrer discriminação e exploração por parte do governo central.
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Um exame de raios X confirmou a melhora na condição clínica do Papa Francisco, informou o Vaticano nesta quarta-feira (12). Ainda assim, a Santa Sé destacou que o quadro geral do pontífice continua complexo.
Francisco está internado em um hospital de Roma desde o dia 14 de janeiro para tratar uma pneumonia bilateral. Até o momento, não há previsão de alta. No entanto, o Vaticano indicou que a saúde do papa tem apresentado uma melhora significativa nos últimos dias.
De acordo com o boletim desta quarta-feira, Francisco continua realizando oxigenoterapia de alto fluxo durante o dia e ventilação mecânica não invasiva à noite.
O pontífice também tem participado de algumas atividades de trabalho diretamente do hospital e realizado orações em uma capela privada.
Na segunda-feira (10), o Vaticano informou que Francisco não está mais em perigo iminente, mas que seu estado de saúde ainda exige cautela e prudência.
Leia o boletim do Vaticano na íntegra
"As condições clínicas do Santo Padre, dentro da complexidade do quadro geral, permaneceram estáveis.
A radiografia do tórax realizada ontem confirmou, radiologicamente, as melhoras registradas nos dias anteriores.
O Santo Padre continua a realizar oxigenoterapia de alto fluxo durante o dia e ventilação mecânica não invasiva durante o repouso noturno.
Esta manhã, após acompanhar os Exercícios Espirituais por conexão com a Aula Paulo VI, recebeu a Eucaristia, dedicou-se à oração e, posteriormente, à fisioterapia motora.
À tarde, depois de participar dos Exercícios Espirituais da Cúria, continuou em oração, descansou e prosseguiu com a fisioterapia respiratória."
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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que poderia pressionar a Rússia a aceitar um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia, mas que isso não será necessário.
A jornalistas, ele confirmou também que uma delegação americana está a caminho da Rússia nesta quarta-feira (12) para discutir a proposta já discutida com a Ucrânia de uma pausa de 30 dias nos combates e um caminho para negociações de paz.
Trump disse que agora a decisão cabe à Rússia. Na terça, após uma reunião de mais de oito horas entre diplomatas de Washington e de Kiev na Arábia Saudita, a Ucrânia concordou com um plano imediato de cessar-fogo.
Questionado se faria algo para pressionar a Rússia a aceitar os termos, Trump disse: "Posso fazer coisas financeiramente, isso seria muito ruim para a Rússia. Não quero fazer isso porque quero obter paz."
"Espero que possamos obter um cessar-fogo da Rússia", disse Trump a repórteres no Salão Oval, enquanto recebia o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin.
"Recebi algumas mensagens positivas, mas uma mensagem positiva não significa nada. Esta é uma situação muito séria."
O Kremlin disse nesta quarta-feira que estava aguardando detalhes de Washington sobre uma proposta de cessar-fogo na Ucrânia, enquanto fontes importantes de Moscou disseram, segundo a Reuters, que um acordo teria que levar em conta os avanços territoriais da Rússia e abordar suas preocupações.
Trump disse que um cessar-fogo faria sentido para a Rússia, mas disse que havia "muitas desvantagens para a Rússia também", sem dar mais detalhes.
"Temos uma situação muito complexa resolvida de um lado, praticamente resolvida. Também discutimos terras e outras coisas que a acompanham", disse ele. "Sabemos das áreas de terra sobre as quais estamos falando, se é para recuar ou não."
EUA e Ucrânia
Na reunião de terça, além da proposta de cessar-fogo imediato, EUA e Ucrânia concordaram em concluir "o mais rápido possível" um acordo para a exploração dos recursos minerais ucranianos.
Os detalhes do acordo ainda não foram divulgados por autoridades americanas e ucranianas, e não há prazo definido para o início do cessar-fogo, caso seja aprovado pela Rússia.
A negociação foi elogiada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Ele afirmou que a proposta de cessar-fogo dá garantias de segurança ao país por terra, água e mar.
Ainda segundo Zelensky, a Ucrânia propôs que o acordo possibilite a troca de prisioneiros civis e militares, além da devolução de crianças ucranianas que foram levadas à força pela Rússia.
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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez ameaças aos Estados Unidos e chamou as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um possível acordo nuclear com o governo iraniano de "enganação", nesta quarta-feira (12).
Em pronunciamento à mídia estatal do Irã, Khamenei afirmou que negociar com o atual governo americano não levaria à retirada das sanções impostas a Teerã e rebateu as acusações sobre arsenal nuclear:
"Se quiséssemos produzir uma arma nuclear, os Estados Unidos não seriam capazes de impedir. Nós mesmos não queremos fazer isso".
Questionado em relação às ameaças militares feitas por Trump, o líder iraniano garantiu que o país irá retaliar em caso de ataque: "O Irã pode retaliar e, definitivamente, o fará".
Pouco depois, em seu perfil oficial na rede social X, Khamenei reiterou as ameaças:
"Se os Estados Unidos e seus agentes fizerem um movimento militar errado contra o Irã, eles serão os que sofrerão as maiores perdas".
Nesta quarta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã revelou, também na mídia estatal, que uma carta do presidente dos EUA ao clero do Irã foi entregue por Anwar Gargash, conselheiro diplomático do presidente dos Emirados Árabes Unidos.
O envio da carta havia sido anunciado por Trump na semana passada. No entanto, ele afirmou que o destinatário era o aiatolá Ali Khamenei e que o texto era uma proposta de negociações.
"Há duas maneiras de lidar com o Irã : militarmente ou você faz um acordo", ameaçou.
Após a declaração do republicano, Khamenei, que tem a palavra final em assuntos do Estado iraniano , respondeu prontamente que Teerã não seria intimidada a negociar com "demandas excessivas" e ameaças.
Nesta terça-feira (11), o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que não negociaria com ameaças pairando sobre sua cabeça e, segundo a mídia estatal iraniana, em um acesso de raiva, disse a Trump para "fazer o que diabos você quiser".
Ameaças do Irã à pressão americana
No final de fevereiro, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi já havia afirmado que o Irã não iria sucumbir à pressão e às sanções impostas pelos Estados Unidos.
"A posição do Irã em relação às negociações nucleares é clara e não negociaremos sob pressão e sanções. Não há possibilidade de negociações diretas com os EUA enquanto a pressão máxima estiver sendo aplicada dessa forma", afirmou Araqchi.
Há um mês, o líder supremo do Irã falou que era necessário reforçar ainda mais o Exército do país, além de seus mísseis.
As declarações de Khamenei foram feitas enquanto o líder iraniano conferia as principais apostas no setor de Defesa em uma exposição em Teerã. Entre eles um "drone kamikaze" movido a jato - com imagens de um lançamento feito de um submarino exibidas pela primeira vez -, de acordo com a agência de notícias Tasnim.
"O progresso não deve ser interrompido, não podemos ficar satisfeitos. Digamos que definimos anteriormente um limite para a precisão de nossos mísseis... Agora sentimos que esse limite não é mais suficiente. Temos que seguir em frente. Hoje, nosso poder defensivo é bem conhecido, nossos inimigos têm medo disso. Isso é muito importante para nosso país", afirmou Khamenei nesta quarta.
Dias antes, ele havia aconselhado o governo a recusar qualquer negociação com EUA e o embaixador do país na ONU pediu que o Conselho de Segurança tomasse medidas contra o governo americanopor causa das ameaças do uso de força se o Irã se recusar a negociar seu programa nuclear.
O Irã garante que seu programa de mísseis balísticos é puramente defensivo, mas o arsenal é visto no Ocidente como um fator de risco.
E embora tenha negado por muito tempo suas ambições de armas nucleares, segundo o chefe da agência nuclear da ONU, o país está acelerando "dramaticamente" seu enriquecimento de urânio para 60% de pureza físsil, próximo ao nível de aproximadamente 90% para armas.
Teerã também anunciou, nos últimos meses, novas adições ao seu armamento convencional - como seu primeiro porta-aviões não tripulado e uma base naval subterrânea - e um acordo com a Rússia nas áreas de Defesa e Segurança.
g1
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