Dou a vida pelas minhas ovelhas
Eu dou a vida pelas minhas ovelhas, disse Jesus: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10,11). Em João 10,11-18, Jesus se descreve como o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas e traz com essas palavras não apenas um convite para a fé, mas uma reflexão sobre entrega, cuidado e confiança. Todo ser humano tem esses elementos como essenciais para sua saúde mental. Poder entregar-se a algo e a alguém, ser cuidado e poder estabelecer vínculos de confiança.
E podemos afirmar que esses 3 elementos nos são, hoje, tão escassos
Na psicologia, aprendemos que a sensação de segurança e o sentimento de pertencimento são fundamentais para o nosso bem-estar. O Bom Pastor, ao cuidar das ovelhas com tanto zelo e carinho, nos revela a riqueza de sermos amados incondicionalmente. Assim como as ovelhas conhecem a voz do Pastor, também nós, como seres humanos, precisamos aprender a ouvir as vozes que realmente nos conduzem à paz, ao bem, ao bom e ao belo.
É o próprio Jesus quem nos oferece uma proposta radical de cuidado. Ele não apenas nos guia, mas se entrega por nós. O pastor que dá a vida pelas suas ovelhas representa o amor que ultrapassa qualquer limite e mostra que nossa segurança emocional vem do cuidado genuíno e da confiança em algo maior do que nós mesmos.
Somos chamados a olhar para nossas próprias vidas e perguntar: estamos dispostos a confiar?
Qual a nossa disposição para entregar nossos medos, inseguranças e ansiedades para encontrar a paz interior? O Bom Pastor nos mostra que a verdadeira liberdade e saúde mental vêm dessa entrega. A voz que nos chama é a voz que nos traz vida, e sim, vida em abundância.
O convite feito a cada um de nós é: confiar, descansar e, principalmente, saber que somos profundamente amados! Que essa mensagem chegue até você no dia de hoje e que você também possa compartilhá-la com quem necessita dessa reflexão.
Um abraço fraterno!
Elaine Ribeiro
Canção Nova
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São Barnabé, filho da consolação
Despojamento
A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum… Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade. Assim José, a quem os apóstolos deram o apelido de Barnabé, que quer dizer “Filho da Consolação”, levita, natural de Chipre, possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o valor dele e depositou aos pés dos apóstolos (Atos 4, 32-37).
Discípulo de Jesus
A Bíblia menciona, pela primeira vez, o nome de Barnabé entre aqueles que, depois da morte de Jesus em Jerusalém, se reúnem em torno dos Apóstolos. Trata-se de uma comunidade de fiéis, na qual vivem, fraternalmente, compartilhando seus bens. Porém, a tradição — transmitida por Eusébio de Cesareia, obtida de Clemente Alexandrino —, também o inclui entre os 72 discípulos enviados por Jesus em missão para anunciar o Reino de Deus. Logo, ele já pertencia ao grupo dos seguidores de Cristo. Sobre as suas origens sabemos, por meio da Sagrada Escritura, que era natural da ilha de Chipre, na Grécia, judeu e chamado José.
Chamado de Apóstolo
Barnabé encontra-se entre as pessoas mais influentes da primeira Comunidade cristã nascente, tanto que, embora não fizesse parte dos Doze, era chamado apóstolo. Barnabé, considerado um “homem virtuoso repleto de Espírito Santo e de fé”, foi enviado para Antioquia da Síria, de onde chegavam notícias de numerosas conversões. Uma vez constatado que muitos acreditavam nele, Barnabé se alegra e exorta todos a “perseverarem com um coração resoluto no Senhor”.
Acolheu Paulo
Foi o primeiro a acolher Paulo, após a sua conversão na estrada de Damasco, que chegara a Jerusalém para encontrar os Apóstolos. Enquanto muitos desconfiavam daquele Saulo, que perseguia os cristãos, Barnabé o acolheu e o inseriu na comunidade. Assim, pediu a ajuda de Paulo no seu serviço à nova comunidade de fiéis.
Companheiro de Paulo
Logo, mais uma vez, Barnabé intervém na vida de Paulo, encorajando-o na sua missão como Apóstolo dos gentios. Os dois permanecem em Antioquia, durante um ano, instruindo muitos. Precisamente ali, “pela primeira vez, os discípulos foram chamados cristãos”. Depois da pregação em Antioquia, Barnabé e Paulo partem para uma nova missão em Chipre. Com eles estava também João, chamado Marcos (o evangelista), primo de Barnabé. A etapa sucessiva era a Panfília, de onde João decide voltar para Jerusalém. Ao invés, Barnabé e Paulo prosseguem para a Pisídia, Licaônia, Listra e Derbe, mas, depois, voltam para Antioquia da Síria, detendo-se também em Perge e Atália.
A circuncisão
No entanto, as conversões dos pagãos, cada vez mais numerosas, começam a suscitar divergências sobre a necessidade ou não da circuncisão. Por isso, por volta do ano 49, Barnabé e Paulo voltaram a Jerusalém para resolver este problema com os Apóstolos. Logo depois, ambos se preparam para uma nova missão, mas Barnabé quis envolver novamente o jovem João, embora Paulo fosse contrário, por não confiar muito nele. Barnabé, porém, o vê como um discípulo para ser reabilitado. Não chegando a um acordo, seus destinos se separaram: Barnabé embarca para Chipre, com seu primo, e Paulo parte para a Ásia.
Discórdia entre santos
“Até entre os Santos havia conflito, discórdia, divergência, que, para mim, causam consolação, pois os Santos não caem do céu”: foi o que explicou Bento XVI, na audiência geral de 31 de janeiro de 2007, ao falar da relação entre Barnabé e Paulo. A santidade não consiste em nunca cometer erros, mas aumenta com a capacidade de se arrepender e a disponibilidade de recomeçar, mas, acima de tudo, com a capacidade de perdoar. De fato, mais tarde, Paulo mudou de ideia sobre João.
Bispo na Itália
O Novo Testamento não nos fornece mais informações sobre Barnabé, mas alguns documentos bizantinos falam de uma viagem que fez com Pedro, com destino a Roma, de onde prosseguiu para o norte da Itália. Em Milão, de modo particular, a sua pregação teria suscitado várias conversões, que deram origem à primeira comunidade cristã na cidade, que, por isso, o considerou seu primeiro Bispo.
Martírio em Salamina
Os Atos de Barnabé, obra do V século, narram a sua morte em Salamina, onde teria sido apedrejado por judeus sírios, no ano 61. A sepultura de Barnabé existe ainda hoje existe. Dizem que teria sido o próprio Barnabé a indicar, em sonho, a sua sepultura ao Bispo de Salamina, Anthemios, em fins do século V. Este, portanto, teria mandado trasladar os restos mortais do apóstolo Barnabé para a Basílica, que ele lhe quis dedicar.
A minha oração
“Santo Apóstolo, que vendo as ações do Senhor, aprendeu o espírito de consolação, ensinai-nos a consolar e dai a nós a consolação nos momentos mais difíceis da vida. Que essa prática seja para nós virtude e meio de santidade. Amém!”
São Barnabé, rogai por nós!
Canção Nova
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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu nessa terça-feira (10) os interrogatórios dos réus do “núcleo 1″ da ação penal por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A próxima etapa é o julgamento que vai definir se eles serão condenados ou absolvidos, o que deve acontecer entre setembro e outubro deste ano.
Até lá, as defesas dos réus e a PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda podem fazer pedidos de diligências ou coleta de novas provas. Além disso, defesa e acusação terão de apresentar as alegações finais do caso ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
O STF interrogou nesta semana oito réus:
Quase todos são acusados de cinco crimes:
A única exceção é Alexandre Ramagem, que responde por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada.
Por decisão do STF, a ação penal contra o deputado em relação aos outros dois crimes só vai ser analisada ao fim do mandato dele.
O que disseram os réus
Jair Bolsonaro
Durante o interrogatório conduzido por Moraes, Bolsonaro negou ter articulado golpe de Estado, afirmando que nunca tratou do tema com os comandantes militares e que buscou apenas alternativas dentro da Constituição.
Ele negou ter articulado uma tentativa de golpe de Estado, mas admitiu ter buscado alternativas constitucionais para “atingir o objetivo que não foi alcançado no TSE”.
Admitiu ter recebido a chamada “minuta do golpe”, mas disse que descartou qualquer ação ainda na segunda reunião que teve com militares. O ex-presidente justificou as críticas às urnas eletrônicas como parte de um debate legítimo e público.
Mauro Cid
Mauro Cid afirmou que Bolsonaro leu e editou a minuta que previa anulação das eleições e prisão de autoridades, retirando alguns nomes, mas mantendo o de Moraes. O documento propunha nova eleição organizada por uma comissão nomeada. O ex-presidente negou que tenha elaborado qualquer documento.
Alexandre Ramagem
Alexandre Ramagem negou divulgar documentos contra o sistema eleitoral, dizendo que se tratavam de anotações pessoais.
Almir Garnier
Almir Garnier afirmou que nunca viu minuta de golpe, apenas análises em tela, e negou envolvimento com ações para manter Bolsonaro no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Anderson Torres
Anderson Torres negou as acusações de fraude nas urnas e explicou que sua fala agressiva em relação ao sistema eleitoral em reunião foi um desabafo. Também disse que desconhecia a origem da minuta do golpe encontrada em sua casa e não chegou a discutir seu conteúdo.
Augusto Heleno
Augusto Heleno respondeu apenas às perguntas da defesa e negou qualquer participação em plano golpista ou uso político do GSI. Disse não ter promovido desinformação sobre as eleições.
Paulo Sérgio Nogueira
Paulo Sérgio Nogueira pediu desculpas por críticas ao TSE e negou ter sido pressionado por Bolsonaro a alterar relatórios sobre o processo eleitoral.
Walter Braga Netto
Walter Braga Netto negou ter pressionado chefes militares ou financiado ações golpistas. Rejeitou as acusações de Mauro Cid e afirmou que sempre viu manifestações da direita como pacíficas, classificando os atos de 8 de janeiro de 2023 como vandalismo.
R7
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Diante da retirada de recursos da caderneta de poupança, o Banco Central (BC) desenvolve um modelo alternativo de financiamento para a casa própria, disse nesta terça-feira (10) o presidente do órgão, Gabriel Galípolo.
Segundo ele, uma proposta está sendo discutida com as instituições financeiras.
“Estamos trabalhando nisso, conversando com os bancos, especialmente a Caixa, e pretendemos apresentar em breve um processo ponte que vai utilizar a captação de mercado para normalizar isso [as fontes de financiamento para o setor imobiliário]”, afirmou Galípolo em evento de inovação financeira promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
No mês passado, a aplicação financeira mais tradicional do país teve mais depósitos que retiradas, num total de R$ 336,87 milhões. No entanto, de janeiro a maio, os brasileiros sacaram R$ 51,77 bilhões a mais do que depositaram na caderneta.
Para o presidente do BC, a retirada de recursos da poupança representa uma mudança definitiva no comportamento dos investidores.
“Acho que a perda de recursos é mais estrutural, já que é difícil de competir com outras alternativas hoje. Parece natural, com mais educação financeira, a redução de recursos da poupança”, afirmou.
Desde 2021, a poupança registra mais saques do que depósitos. Entre as causas para a perda de interesse na caderneta, estão os juros altos, que provocam a perda de interesse na aplicação, e a facilidade na oferta de investimentos de baixo risco que rendem mais, como títulos do Tesouro Direto.
SBPE
Atualmente, 65% dos recursos depositados na poupança são destinados ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), modalidade que financia imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros de até 12% ao ano.
Os imóveis acima desse valor são financiados por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), que utiliza recursos de mercado, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
A discussão de um modelo alternativo de financiamento ocorre num momento em que o governo propõe a taxação em 5% do Imposto de Renda das LCI.
Atualmente, esses títulos privados são isentos de tributos.
Agência Brasil
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A Ucrânia anunciou nesta quarta-feira (11) que recuperou da Rússia 1.212 corpos de soldados mortos na linha de frente, uma das maiores operações do gênero desde a invasão de Moscou, há mais de três anos.
"Os corpos de 1.212 defensores que morreram em combate foram devolvidos à Ucrânia", afirmou em nota o órgão do governo encarregado.
"Investigadores" e médicos legistas "determinarão a identidade dos mortos o mais rápido possível", acrescentou o órgão.
A entrega dos corpos à Ucrânia foi confirmada pelo assessor do Kremlin e chefe da delegação russa nas negociações diretas, Vladimir Medinsky. Medinsky afirmou também que a Rússia recebeu da Ucrânia apenas 27 cadáveres de soldados russos.
A troca de corpos de soldados faz parte de um acordo fechado entre os países em negociações diretas em Istambul no início do mês. Ao todo, 12 mil cadáveres serão trocados, seis mil de cada lado.
Segundo Medinsky, Rússia e Ucrânia começarão a trocar prisioneiros de guerra gravemente feridos na quinta-feira.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, renovou nesta quarta-feira as criticas feitas pelo governo russo à Ucrânia sobre a troca de corpos de soldados. A Rússia diz estar pronta para retornar imediatamente os seis mil corpos ucranianos, mas que o rival não está no mesmo estágio.
Entre os corpos devolvidos estão os de soldados mortos em confrontos nas regiões de Kharkiv, Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, disse a mesma fonte em Kiev. Os que perderam a vida na incursão da Ucrânia na região russa de Kursk também foram recuperados.
Duas rodadas de negociações entre a Rússia e a Ucrânia não conseguiram avançar para o fim da guerra, mas um acordo foi alcançado sobre a troca de prisioneiros e a repatriação dos corpos dos soldados mortos.
Moscou passou dias acusando Kiev de não querer receber de volta os corpos que, segundo o Kremlin, aguardavam em caminhões refrigerados perto da fronteira desde sábado.
A Rússia afirmou que concordou na semana passada entregar unilateralmente os corpos de 6.000 soldados ucranianos. Kiev afirmou que seria uma "troca".
Os dois lados também concordaram com uma troca de prisioneiros em grande escala, cujos primeiros passos foram concluídos na segunda e terça-feira.
A Rússia rejeitou os apelos por um cessar-fogo incondicional e exige que a Ucrânia ceda seu território e desista de ingressar na Otan se quiser a paz.
Moscou mantém seus bombardeios a cidades ucranianas com mísseis e drones.
Uma série de ataques noturnos na madrugada desta quarta-feira deixou três mortos em Kharkiv, no nordeste.
A Ucrânia respondeu lançando drones contra a Rússia.
g1
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Passaporte carimbado! No dia do aniversário de 66 anos de Carlo Ancelotti, a seleção brasileira venceu o Paraguai por 1 a 0, nesta terça-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo, e se classificou para a Copa do Mundo de 2026. Com gol de Vini Jr, o Brasil conquistou a primeira vitória sob o comando do técnico italiano.
Como fica?
O Brasil pulou para a terceira posição, chegou aos 25 pontos e se garantiu na Copa do Mundo de 2026. A Seleção está atrás da Argentina, líder com 35, e do Equador, com 25. O Paraguai caiu para a quinta posição e pode conquistar a vaga no Mundial apenas na próxima rodada, caso vença o Equador, em Assunção.
O jogo
Os primeiros 45 minutos na Neo Química Arena foram de pressão do Brasil. O quarteto ofensivo brasileiro pressionou muito a saída de bola do Paraguai. Aos 11, Vini Jr perdeu grande chance, depois de Matheus Cunha cruzar para o atacante. Aos 27, Martinelli acertou um cruzamento na segunda trave, e Cunha desperdiçou com o gol aberto para cabecear. De tanto martelar, a seleção brasileira abriu o placar aos 43 minutos. Cunha roubou a bola no ataque e cruzou para Vini Jr balançar as redes.
Os paraguaios foram perigosos durante cinco minutos da partida, dos 28 aos 33. Cáceres assustou a meta de Alisson depois de cruzamento na área. Mas o primeiro tempo foi de superioridade do Brasil.
O segundo tempo foi de menos chances do Brasil, mas duas oportunidades com Bruno Guimarães levaram muito perigo ao gol de Gatito. Aos 13, o volante encobriu o goleiro paraguaio, mas Cáceres salvou em cima da linha. Depois, Bruno fez grande jogada e finalizou forte, aos 43 minutos, mas o goleiro ex-Botafogo fez a defesa e impediu o segundo gol brasileiro. O Paraguai assustou o Brasil em chute de longe de Sanabria, mas não levou tanto perigo para Alisson.
Festa em dobro para Ancelotti
Primeiro jogo em solo brasileiro. Primeira vitória com a Seleção. Classificação para a Copa do Mundo de 2026. A noite desta terça-feira foi especial para Ancelotti por diversos motivos, além de ter sido no dia do aniversário de 66 anos do técnico italiano.
A torcida brasileira fez um mosaico com a frase "Parabéns, Carletto" antes da partida. Depois da vitória, o telão da Neo Química Arena também exibiu um vídeo com a festa dos jogadores para o treinador na concentração antes do jogo.
Vini Jr marca, mas vira desfalque
O atacante do Real Madrid foi um dos personagens da partida entre Brasil e Paraguai. O novo camisa 10 da Seleção havia perdido um gol no início do primeiro tempo depois de cruzamento de Cunha. Mas em uma jogada praticamente repetida, Vini marcou depois de passe rasteiro de Matheus Cunha e abriu o placar da partida.
No entanto, o atacante recebeu o segundo amarelo depois de uma falta em Almirón e virou desfalque para a próxima rodada das Eliminatórias, contra o Chile. No segundo tempo, Vini Jr saiu de campo com dores nas coxas e recebeu tratamento com gelo no banco de reservas.
Agenda
Garantido na próxima Copa do Mundo, o Brasil recebe o Chile em setembro, com local e data ainda a serem definidos. Depois, a seleção brasileira encerra a campanha nas eliminatórias sul-americanas contra a Bolívia, fora de casa.
O Paraguai enfrenta o Equador em casa e depois visita o Peru para tentar carimbar a vaga na Copa do Mundo nos Estados Unidos.
ge
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), ter tido qualquer intenção de dar um golpe de Estado no país, e afirmou que uma atitude nesse sentido é "abominável".
"Só tenho uma coisa a afirmar a Vossa Excelência. Da minha parte, ou da parte dos comandantes militares, nunca se falou em golpe. Golpe é uma coisa abominável. O golpe até seria fácil de começar, o after day [dia seguinte] é que seria imprevisível e danoso para todo mundo. O Brasil não poderia passar por uma experiência dessas", frisou.
Segundo Bolsonaro, "não foi sequer cogitada essa possibilidade de golpe" no governo dele.
O ex-presidente também citou o caso das invasões das Sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e diz que os verdadeiros culpados foram embora logo após os episódios de vandalismo.
"Nunca fugi das quatro linhas da Constituição. Golpe? Eu fico até arrepiado quando se fala que o 8 de janeiro foi um golpe. Aquelas 1.500 pessoas, pobres coitados. Que até foi levantado por alguns que me antecederam agora aqui, 100 ônibus chegaram na região do setor militar urbano na madrugada de domingo. E esse pessoal foi embora logo depois da baderna", disse o ex-presidente.
"Quem realmente fez, foi embora. Agora, aquilo não é golpe. Não foi encontrada uma arma de fogo junto àquelas pessoas", afirmou no depoimento.
g1
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A Suprema Corte de Justiça da Argentina determinou nesta terça-feira (10) a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner. Os juízes rejeitaram um recurso que tentava anular uma condenação a seis anos de prisão por corrupção. Com a decisão, Cristina pode ser presa a qualquer momento.
A condenação já havia sido confirmada por duas instâncias da Justiça argentina. Cristina, no entanto, aguardava em liberdade a análise do recurso apresentado à Suprema Corte.
Diante da possibilidade de prisão, a ex-presidente convocou apoiadores a se mobilizarem e irem às ruas contra a decisão. Segundo o jornal Clarín, há bloqueios em rodovias da região de Buenos Aires durante a tarde.
Cristina recebeu o resultado da decisão na sede do Partido Justicialista, em Buenos Aires. Dezenas de apoiadores se aglomeraram em frente ao edifício.
Na semana passada, Cristina havia anunciado a intenção de disputar as eleições legislativas de setembro, tentando uma vaga como deputada pela província de Buenos Aires. Com a rejeição do recurso, ela é considerada inelegível e não poderá concorrer.
Cristina Kirchner governou a Argentina por dois mandatos, entre 2007 e 2015. Mais tarde, foi vice-presidente durante o governo de Alberto Fernández, de 2019 a 2023.
Por ter mais de 70 anos, ela ainda pode solicitar a conversão da pena para prisão domiciliar.
O caso
Cristina Kirchner foi condenada por favorecer o dono de uma empreiteira da província de Santa Cruz — onde os Kirchner iniciaram a carreira política. O empresário venceu 51 licitações para obras públicas.
Ela foi acusada de chefiar uma organização criminosa e de conduzir uma administração fraudulenta entre 2003 e 2015, período que inclui o governo de Néstor Kirchner e os dois mandatos da própria Cristina.
Segundo a acusação, o esquema teria causado um prejuízo de US$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Cristina negou as acusações e disse que o tribunal já tinha a sentença pronta desde o início do processo. Na época, afirmou que a Justiça agia como um “pelotão de fuzilamento”.
g1
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Ao menos quatro pessoas morreram na terça-feira (10) no sudoeste da Colômbia, em uma série de atentados coordenados e ataques armados. Entre as vítimas estão dois policiais.
Dezesseis ataques armados, incluindo carros-bomba e drones, tiveram como alvo delegacias e prédios municipais em Cali, a terceira maior cidade do país, e em vários municípios vizinhos, informou o chefe de polícia Carlos Fernando Triana, à rádio local La FM.
Os departamentos de Cauca e Valle del Cauca são palco de confrontos entre o Exército e dissidentes da antiga guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que assinou um acordo de paz em 2016.
Em Valle del Cauca, incluindo em Cali, a capital, um policial foi morto quando uma moto explodiu. O secretário de Segurança da cidade, Jairo García, anunciou uma recompensa de 300 milhões de pesos, o equivalente a cerca de R$ 400 mil, para quem dê informações sobre os responsáveis pelos ataques.
Um carro explodiu em El Bordo e outro em Corinto, no departamento vizinho de Cauca, danificando uma rua e prédios vizinhos.
Segundo o chefe da polícia, as guerrilhas estão comemorando o aniversário da morte, em 2022, de um ex-comandante conhecido como "Mayimbu". Ele descreveu os ataques como "insanos".
Volta das ações das FARC
Nesses dois departamentos e na Amazônia colombiana, dissidentes das FARC do Estado-Maior Central (EMC), comandados por Ivan Mordisco, estão ocupando vastas áreas de cultivo de coca, o principal ingrediente da cocaína.
Há várias semanas, especula-se sobre o estado de saúde de Ivan Mordisco, que teria sido ferido durante uma operação militar, e sua possível prisão. Os ataques coordenados podem estar relacionados.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, que havia iniciado negociações de paz com todas as guerrilhas e cartéis que operavam no país, compara Ivan Mordisco ao falecido traficante Pablo Escobar (1949-1993).
As negociações de paz iniciadas sob seu governo fracassaram em abril de 2024, quando Mordisco abandonou as discussões.
Esses ataques ocorrem três dias após a tentativa de assassinato, em Bogotá, do senador de direita Miguel Uribe, de 39 anos, candidato à presidência. Ele foi baleado duas vezes na cabeça e está em estado grave.
RFI
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