O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve retirar Cuba da lista dos países que patrocinam o terrorismo, segundo autoridades norte-americanas familiarizadas com o assunto. A medida deve ser anunciada nesta terça-feira (14).
As autoridades ouvidas pela AP não estavam autorizadas a comentar o assunto e insistiram no anonimato para discutir a medida, que ainda não foi anunciada publicamente. Autoridades do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca se recusaram a comentar o assunto.
A decisão de Biden deve ser revertida já na próxima semana, quando o presidente eleito, Donald Trump, assumir o cargo. No novo governo, o principal diplomata dos Estados Unidos será Marco Rubio, que foi indicado para o cargo de secretário de Estado.
Rubio, cuja família fugiu de Cuba na década de 1950 antes da revolução comunista que levou Fidel Castro ao poder, há muito tempo defende sanções à ilha.
O indicado para ser o próximo secretário de Estado comparecerá ao Comitê de Relações Exteriores do Senado na quarta-feira (16) para uma sabatina. Depois, os senadores votarão se aprovam a indicação de Trump ou não.
Durante o governo de Barack Obama, os Estados Unidos já haviam retirado Cuba dessa lista. À época, os dois países estavam em um processo de reaproximação. Em 2021, no entanto, Trump reverteu a medida de Obama.
Ao voltar Cuba à lista, o governo Trump citou o apoio do país ao líder da Venezuela, Nicolás Maduro, e sua recusa em extraditar rebeldes colombianos para a Colômbia, entre outras questões, incluindo o abrigo contínuo de americanos procurados pela Justiça.
Grupos de direitos humanos e ativistas, incluindo a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, têm pressionado a administração Biden para retirar Cuba da lista.
Associated Press
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O publicitário Sidônio Palmeira tomou posse nesta terça-feira (14) como novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A cerimônia de posse no Palácio do Planalto formaliza o início da gestão de Sidônio, que nas últimas semanas fez a transição com a equipe do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que deixa a Secom após dois anos no cargo.
Em discurso ao tomar posse, Sidônio elogiou os primeiros dois anos do governo Lula – mas disse que o "bom trabalho" não está sendo visto pela população.
Sidônio afirmou que, em dois anos, Lula reorganizou o país, alcançou bons indicadores econômicos e retirou brasileiros da miséria – porém, parte da população não estaria identificando essas mudanças.
"O nosso país voltou a ser respeitado pelo mundo. Mas esse trabalho não está sendo percebido por parte da população. A informação dos serviços não chega na ponta, a população não consegue ver o governo em suas virtudes", disse.
A Secom é responsável por formular e implementar a política de comunicação do governo federal. Isso inclui gerenciar a publicidade oficial, o relacionamento com a imprensa e a divulgação de programas e ações do Executivo.
Marqueteiro de Lula na campanha de 2022, Sidônio foi escolhido para tentar melhorar a comunicação do governo. Ainda em dezembro, o presidente que faria as "correções necessárias" na área.
Lula entende que a aprovação na faixa de um terço, conforme institutos de pesquisa, está aquém dos resultados do governo, como a alta do Produto Interno Bruto (PIB) e baixa taxa de desemprego.
O presidente também espera que o novo comando da Secom consiga enfrentar a direita nas redes sociais. Sidônio e equipe já tentam nos últimos dias desmentir informações a respeito de taxação nas movimentações financeiras por meio do Pix.
Ao contrário do que circulou pelas redes sociais, a medida não implica em cobrança adicional de impostos – mas o contribuinte deve estar atento porque movimentações atípicas podem gerar problemas para quem não declara seus rendimentos de forma correta.
g1
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A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve somar 322,6 milhões de toneladas, uma alta de 10,2% em relação a 2024, com 29,9 milhões de tonelada a mais, de acordo com o 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (14) pelo IBGE.
O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (15,4% ou 22.347.519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2.124.233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3.736.047 t), para o arroz (8,1% ou 856.065 t), para o trigo (4,8% ou 360.657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276.071 t). O algodão herbáceo em caroço foi estimado com estabilidade na produção (0,0% ou 2.354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou -127.668 t.
Em relação à área prevista, devem ter aumentos o feijão 1ª safra (6,3%), o arroz (5,8%), a soja (2,7%), o algodão herbáceo em caroço (1,6%) e o milho 2ª safra (1,2%). Por outro lado, deve haver queda na área do milho 1ª safra (-1,6%), do sorgo (-1,0%) e do trigo (-2,8%).
A Conab também divulgou projeção nesta terça-feira. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, os agricultores brasileiros deverão colher 322,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25. O resultado equivale a um crescimento de 8,2% frente à produção da safra anterior, ou seja, 24,5 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. A nova estimativa mantém a previsão de recorde na produção na série histórica, caso o resultado se confirme. O bom desempenho acompanha o clima favorável registrado durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra. Aliado a isso, a área total semeada está estimada em 81,4 milhões de hectares e deve crescer 1,8% quando comparada com o ciclo 2023/24. Os dados foram divulgados pela Companhia nesta terça-feira (14), durante o anúncio do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.
Soja puxa projeções
“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio. Os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo, como a soja e o milho de 1ª safra”, destacou Carlos Guedes, gerente de agricultura do IBGE.
Em relação ao 2º prognóstico, o crescimento foi de 2,5%, o que representou mais 7,8 milhões de toneladas.
Outras culturas também têm boa perspectiva
A Conab, igualmente, tem perspectiva positiva para a soja: uma produção de 166,33 milhões de toneladas, 18,61 milhões de toneladas acima do total produzido na safra anterior. Após um ano de quebra na safra, o atual ciclo tende a recuperar a produtividade média das lavouras. Para esta temporada, é esperado um desempenho médio de 3.509 quilos por hectare, frente a 3.201 kg/ha registrado em 2023/24. O plantio da oleaginosa ocorreu de forma concentrada, principalmente, a partir do final de outubro. Com isso, a colheita também deve ocorrer, em sua maior parte, a partir do final de janeiro. As condições climáticas, no período analisado, vêm favorecendo a cultura até o momento, mas a Conab ainda mantém as atenções para os efeitos do comportamento climático até a finalização dos trabalhos de colheita do grão.
A Conab faz previsão sobre outras culturas importantes. Com o segundo maior volume de produção, o milho deve registrar uma colheita total de 119,6 milhões de toneladas em 2024/25, 3,3% acima da temporada anterior. Para a primeira safra do cereal é esperada uma redução de 6,4% na área semeada. Por outro lado, a produtividade média deve crescer 4,8%, chegando a 6.062 quilos por hectare. As precipitações frequentes, intercaladas com períodos de sol, favoreceram o desenvolvimento da cultura nas principais regiões produtoras. Com isso, é esperada uma colheita de 22,53 milhões de toneladas. Já os plantios da segunda e terceira safras do grão têm início a partir deste mês e abril, respectivamente.
No caso do arroz, a semeadura para o ciclo 2024/25 ultrapassa 90% da área total prevista para esta safra nas principais áreas produtoras do país, estimada em 1,75 milhão de hectares, o que representa um crescimento de 8,5%. Além da maior área semeada, a Conab também espera uma recuperação nas produtividades médias das lavouras no país, saindo de 6.584 quilos por hectare para 6.869 kg/ha. Essa combinação de fatores leva a expectativa de um incremento de 13,2% na produção, estimada em 11,99 milhões de toneladas.
Importante dupla do arroz no prato dos brasileiros, a produção total de feijão também deve registrar crescimento de 4,9%, sendo estimada em 3,4 milhões de toneladas, a segunda maior safra dos últimos 15 anos, perdendo apenas para a temporada 2013/14. O resultado acompanha tanto o incremento de área como de produtividade. Apenas na primeira safra da leguminosa, a colheita tende a apresentar uma elevação de 15,5%, estimada em pouco mais de 1 milhão de toneladas. A colheita deste primeiro ciclo da cultura está em andamento, com 19,4% concluída na primeira semana de janeiro.
Para o algodão, a Conab prevê um crescimento de 3,2% na área a ser semeada, quando comparada com a última safra, sendo estimada em 2 milhões de hectares. Já a perspectiva é de uma produção de pluma em 3,7 milhões de toneladas, figurando entre as maiores já registradas na série histórica caso o resultado se confirme. Já no caso das culturas de inverno, a colheita da safra 2024 está encerrada. Para o trigo, principal produto cultivado, a produção foi estimada em 7,89 milhões de toneladas, 2,6% abaixo da colhida na safra de 2023. Essa queda foi ocasionada, principalmente, pela redução de 14,2% na área de plantio nos estados da região Sul, aliada ao comportamento climático desfavorável durante todo o ciclo da cultura no Paraná e nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Mercado, segundo a Conab
Com a quebra de safra de soja verificada no ciclo 2023/24, as exportações da oleaginosa no ano passado atingiram 98,6 milhões de toneladas. Para o farelo, foram comercializadas no mercado externo 22,9 milhões de toneladas e para o óleo 1,35 milhão de toneladas. Já com a recuperação na colheita da soja para este ciclo, a Conab também prevê um aumento nos embarques neste ano. Para a safra 2024/25, as vendas internacionais do grão devem atingir 105,47 milhões de toneladas. As exportações de farelo foram mantidas em 22 milhões de toneladas, e as de óleo em 1,4 milhão de toneladas.
No milho, a Companhia realizou um ajuste nas exportações do cereal na safra 2023/24, agora estimadas em 38,5 milhões de toneladas. Com um consumo projetado próximo a 83,57 milhões de toneladas, a expectativa é que o estoque final do produto se estabeleça em torno de 2,5 milhões de toneladas. Para a temporada 2024/25, as vendas para o mercado externo estão estimadas em 34 milhões de toneladas, enquanto que o consumo tende a ficar em 86,4 milhões de toneladas. Com o aumento na produção, os estoques tendem a registrar recuperação e fechar em 3,5 milhões de toneladas no final do atual ciclo, garantindo o abastecimento interno, sobretudo do setor de proteína animal.
Para o arroz, o consumo foi atualizado para 10,5 milhões de toneladas, valor próximo da média de consumo dos últimos 5 anos do setor orizícola. Sobre a balança comercial do produto na safra 2023/24, com os preços internos operando acima das paridades de exportação, na maior parte do período de comercialização, aliado à menor disponibilidade interna e a recomposição produtiva norte-americana, a projeção é de redução dos volumes exportados para 1,5 milhão de toneladas pelo Brasil. Já para a safra 2024/25, em meio à projeção de recuperação produtiva e arrefecimento dos preços para o próximo ano, estima-se um aumento das exportações de arroz brasileiro para 2 milhões de toneladas. Mesmo com a alta nos volumes embarcados, o estoque final no ciclo 2024/25 deve registrar recuperação e estar próximo a 1,28 milhão de toneladas no final de fevereiro de 2026.
IBGE confirma a quebra da safra em 2024
A 12ª estimativa para a safra de 2024 revelou uma produção de 292,7 milhões de toneladas, 7,2% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), declínio de 22,7 milhões de toneladas.
A área a ser colhida foi de 79,0 milhões de hectares, apresentando crescimento de 1,6% frente a 2023, com aumento de 1,6 milhão de hectares. Em relação à estimativa de novembro, a área a ser colhida teve declínio de 68.942 hectares (-0,1%).
Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo, em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.
Em relação à safra de 2023, houve acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, e decréscimos de 4,6% para a soja; de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.
“Houve um atraso no plantio da soja por problemas climáticos, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul. Houve um excesso de chuvas no Sul do país, como as enchentes no Rio Grande do Sul, que destruíram algumas lavouras de arroz, soja e milho 1ª safra. Isso sem contar as altas temperaturas e poucas chuvas na 2ª safra, afetando o milho e o trigo”, explicou Carlos Guedes.
Agência Gov
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O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse, nesta terça-feira (14), que no pós-guerra a Faixa de Gaza deve estar sob controle da Autoridade Palestina, que deve atuar junto a aliados estrangeiros e a ONU.
"Acreditamos que a Autoridade Palestina deve convidar aliados internacionais a ajudar a estabelecer e dirigir uma administração provisória com responsabilidade sobre setores civis cruciais em Gaza", afirmou Blinken, secretário de Estado dos EUA.
Uma nova trégua, que pode ser duradoura, no conflito entre Israel e grupo terrorista Hamas está "mais próxima do que nunca", segundo governo do Catar, que comanda as negociações junto com EUA e Egito. Na mesma linha, Blinken afirmou que as negociações "estão à beira" do sucesso em coletiva nesta terça-feira.
Segundo a agência de notícias Associated Press, o Hamas já aceitou os termos de uma proposta final de cessar-fogo que envolve troca de reféns e retirada das tropas israelenses de Gaza, mas Israel afirmou que, apesar dos avanços, "ainda não chegamos lá".
Blinken cobrou ambos os lados pelo aceite dos termos da trégua, porque os palestinos precisam e merecem um horizonte claro para . Afirmou que está nas mãos do Hamas fechar o acordo e que Israel precisa "abandonar o mito de que poderiam de fato anexar" Gaza a seu território.
O secretário norte-americano afirmou ter um plano para Gaza no pós-guerra, e o apresentou em mais uma rodada de negociações na manhã desta manhã. Com o governo Biden chegando ao fim na segunda-feira (20), esse plano ficará nas mãos do governo Trump, segundo Blinken.
"Israel terá que aceitar Gaza e Cisjordânia unidos sob a liderança de uma Autoridade Palestina reformada", afirmou Blinken.
A guerra em Gaza começou após os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram cerca de 1.200 pessoas e levaram cerca de 250 reféns israelenses para o território palestino. Cerca de 100 reféns ainda estão em cativeiro.
O conflito deixou pelo menos 46.645 palestinos mortos e mais de 110 mil feridos —a maioria deles civis, mulheres e crianças—, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
France Presse
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Uma operação de resgate que está sendo realizada desde esta segunda-feira (13) já conseguiu tirar 118 - 82 sobreviventes e 36 corpos - dos homens que estavam presos em uma mina ilegal perto de Stilfontein, na África do Sul, informou a polícia local em comunicado divulgado nesta terça-feira (14).
O anúncio do resgate, feito através de uma grande gaiola, segundo a polícia, ocorre dias após a divulgação de um vídeo da situação dos homens presos chocar o mundo: as imagens gravadas por um dos mineiros mostram que eles estavam vivendo em meio a corpos em decomposição.
Não se sabe quantas pessoas ainda estão na mina de ouro, que tem quase dois quilômetros de profundidade, mas a polícia afirma que ainda pode haver várias centenas e que todos enfrentarão acusações de mineração ilegal e imigração.
De acordo com as organizações pró-mineiros que divulgaram o vídeo, mais de 100 mortos foram reportados no local, onde os homens estão presos. Nas imagens, eles dão um testemunho sombrio sobre o agravamento da saúde de todos.
Cartas enviadas à superfície na semana passada afirmam que os alimentos enviados para baixo são insuficientes para alimentar todos.
A polícia começou a sitiar a mina em agosto e cortou o fornecimento de comida e água na tentativa de forçar os mineiros a subirem à superfície para que pudessem ser presos como parte da repressão à mineração ilegal.
O governo sul-africano disse que o cerco à mina Stilfontein foi necessário para combater a mineração ilegal, que o Ministro da Mineração, Gwede Mantashe, descreveu como "uma guerra contra a economia". Ele estimou que o comércio ilícito de metais preciosos valeu 60 bilhões de rands (US$ 3,17 bilhões) no ano passado.
g1
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A produção total de 2,55 milhões de autoveículos - carros, comerciais leves, caminhões e ônibus - no ano passado representou alta de 9,7% na comparação com 2023, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo a entidade, o resultado fez com que o Brasil retomasse da Espanha o posto de oitavo maior produtor global de veículos em 2024.
Nos emplacamentos, o fechamento foi de 2,635 milhões de unidades, volume 14,1% mais alto que o do ano anterior, e superior à média global, que foi de alta de 2%. Um dado considerado representativo de 2024 foi a soma de vendas de veículos leves - novos e usados -, que chegou a 14,2 milhões, maior resultado na história do país.
“Claramente, há uma demanda reprimida por transporte individual que vem sendo atendida de forma crescente, graças às melhores condições de crédito”, disse o presidente da Anfavea Márcio de Lima Leite, em nota. No ano passado, segundo a entidade, houve um aumento de 36% das concessões de crédito para financiamento de veículos novos e usados.
As exportações de dezembro representaram o viés de alta do segundo semestre, compensando o desempenho considerado fraco pela Anfavea do primeiro semestre, e praticamente igualaram o resultado de 2023, indicando um 2025 de recuperação nos embarques.
Ao todo, 398,5 mil autoveículos foram enviados para outros países. “Argentina e Uruguai foram os destaques em termos de crescimento, a ponto de compensar as quedas de envios para todos os outros países da América Latina”, avaliou a entidade.
As importações tiveram 466,5 mil emplacamentos, alta de 33% impulsionada pela entrada maciça de eletrificados, em especial da China. “Neste ano é preciso reequilibrar os volumes de exportações e importações, de forma a evitar um novo déficit na balança comercial, como ocorreu em 2024”, analisou Leite.
Agência Brasil
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) antecipou o calendário para o Concurso Nacional Unificado (CNU). O resultado sairá com uma semana de antecedência, no dia 4 de fevereiro. Nessa data terá início o prazo para a confirmação de participação nos cursos de formação previstos para os blocos 1 a 7. No caso do bloco 8, de ensino médio, não será necessário, aos aprovados, fazerem o curso.
As informações foram dadas pela ministra Esther Dweck na tarde desta terça-feira (14), em coletiva de imprensa.
"No dia 4 de fevereiro serão divulgadas as listas dos aprovados nas vagas já previstas no edital para todas as vagas. Vocês sabem que cada bloco tem várias vagas e vários cargos. Então, serão divulgadas essas listas e, nesse mesmo dia, naquelas carreiras que ainda têm uma última etapa, que é a etapa do curso de formação, as pessoas já serão convocadas para o curso", disse a ministra.
Os candidatos terão dois dias (4 e 5 de fevereiro) para confirmar o interesse em participar da primeira convocação do curso de formação. Isso deverá ser feito na área do Candidato.
O ministério lembra que, para cada cargo, poderão ser feitas até três convocações, uma vez que o edital previa a possibilidade de inscrição em mais de um cargo. As outras convocações serão nos dias 11 e 18 de fevereiro. Sempre será aberto prazo de dois dias para manifestação de interesse em fazer o curso de formação necessário.
A ministra ressaltou que a convocação do candidato para o curso de formação em um cargo específico implica na eliminação desse candidato para os demais cargos escolhidos conforme a lista de preferência apresentada na primeira etapa do certame.
"Quando entrar na área do candidato, ele verá uma mensagem informando que a pessoa foi chamada para o curso de formação desta carreira. Ali, pergunta se quer participar ou ou não. Caso a pessoa diga OK, ela confirma e, posteriormente, será chamada fazer a matrícula no curso de formação. Isso significa que ela não estará mais na lista de classificação daqueles cursos abaixo da preferência dela", disse a ministra.
Agência Brasil
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A Paraíba tem três açudes que estão sangrando no início de 2025, após altos volumes de chuva registrados nas últimas horas desta terça-feira (14), na região do Cariri da Paraíba.
Conforme apurou o ClickPB, de acordo com o monitoramento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o açude com o maior volume de água registrado é da cidade de Camalaú, com capacidade máxima de 46.437.520 metros cúbicos.
Com o alto volume de água, o reservatório transbordou, chegando ao volume atual de 53.533.830 metros cúbicos, o que representa 115,28% de sua capacidade total.
Na mesma região, na cidade vizinha de Monteiro, o açude de Poções, que possui capacidade máxima de 29.861.562 metros cúbicos, também transbordou e atingiu o volume de 31.485.728 metros cúbicos de água. Para o açude, o volume representa 105,44% de sua capacidade máxima.
Também em Monteiro, o açude de São José II estava até esta segunda-feira (13) com volume de 1.313.847 metros cúbicos, enquanto sua capacidade total é de 1.311.540 metros cúbicos de água, representando 100,18% de sua capacidade total.
ClickPB
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O setor turístico da Paraíba receberá novos investimentos superiores a R$ 133 milhões entre 2025 e 2026, com o objetivo de diversificar as atrações turísticas e impulsionar o desenvolvimento econômico em todo o estado. Além de fortalecer destinos já consolidados, o plano anunciado pelo governador João Azevêdo também foca na interiorização do turismo, incentivando o fluxo de visitantes para todas as regiões turísticas da Paraíba.
Entre as principais ações, destaca-se a revitalização da Pedra de Ingá, que incluirá melhorias no Parque das Itacoatiaras, com o objetivo de tornar o local mais acessível e atrativo para os turistas. Também estão previstas a ampliação do Dique de Cabedelo e a cobertura do anfiteatro do Santuário Padre Ibiapina, medidas que buscam aprimorar a experiência de visitantes e moradores.
A interiorização do turismo será fortalecida com a construção do Centro de Convenções do Sertão, em Patos, e a reforma do Monumento Natural Vale dos Dinossauros, em Sousa. Essas iniciativas têm o objetivo de expandir o atrativo turístico para o interior do estado, proporcionando novas opções de lazer e lazer educativo para os visitantes.
Além disso, a criação da Cidade da Astronomia, que se estenderá por Carrapateira e Aguiar, com a instalação de um moderno radiotelescópio, visa posicionar a Paraíba como um polo de turismo científico, atraindo turistas e pesquisadores de todo o mundo, interessados em astronomia e ciências espaciais. Essa infraestrutura promoverá um novo eixo de desenvolvimento turístico, integrando o conhecimento científico com a experiência turística.
A região do Brejo, por sua vez, será uma das grandes beneficiadas pelo Programa de Revitalização de Engenhos, que contará com o apoio do ICMS Patrimonial, buscando revitalizar o patrimônio histórico e cultural da região, ao mesmo tempo em que impulsionará o turismo rural e o ecoturismo.
Outro aspecto importante é a qualificação profissional no setor, com a criação da Escola de Gastronomia e Hotelaria, em João Pessoa, no Polo Turístico Cabo Branco. Essa iniciativa tem como objetivo formar mão de obra especializada para atender à crescente demanda nos setores de turismo gastronômico e de hospitalidade, impulsionando o desenvolvimento econômico local.
O governador João Azevêdo ressaltou que esses investimentos são fundamentais para consolidar e expandir o protagonismo da Paraíba no setor turístico, além de fortalecer as políticas públicas de desenvolvimento regional e preservação ambiental.
Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, destacou que, além dos investimentos em todo o litoral, é importante aumentar o fluxo de turistas para o interior do estado. “Essas ações representam um grande diferencial na infraestrutura turística e garantem que todas as regiões da Paraíba recebam a visibilidade que merecem. Nosso foco é promover o potencial de cada canto do estado, proporcionando aos visitantes experiências diversificadas enquanto estimulamos o desenvolvimento econômico de áreas que ainda têm muito a oferecer", afirmou.”, afirmou.
Rosália Lucas, secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, enfatizou que os investimentos representam um marco na estratégia de diversificação do turismo e no fortalecimento da economia estadual. "A revitalização de pontos turísticos importantes, como a Pedra de Ingá, a ampliação de estruturas como o Dique de Cabedelo e a criação de novos equipamentos, como a Cidade da Astronomia, são ações que têm como objetivo tornar a Paraíba um destino cada vez mais atrativo para turistas de diferentes perfis", concluiu.
Governo da Paraíba
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A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Finanças, divulgou oficialmente o calendário de pagamento para o ano de 2025. A medida garante previsibilidade aos servidores municipais, abrangendo tanto os prestadores de serviço quanto os servidores efetivos e comissionados, além dos aposentados e pensionistas.
De acordo com o cronograma, os prestadores de serviço receberão seus pagamentos até o dia 10 do mês subsequente. Já os servidores efetivos e comissionados terão seus vencimentos depositados no último dia útil de cada mês, com algumas datas destacadas para o pagamento do 13º salário.
A primeira parcela do 13º será paga no dia 20 de junho, enquanto a segunda parcela está prevista para 19 de dezembro.
Segue o calendário detalhado:
Codecom
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