Junho 17, 2025
Arimatea

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) acionou nesta quinta-feira (22) o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema de fraudes na Previdência.

A ação apresentada por Nikolas, que ainda não tem relator, pede que a Corte reconheça o direito de minorias e determine à Câmara a criação imediata da CPI.

Deputados de oposição na Casa protocolaram, em abril, um pedido de criação de uma CPI para apurar o esquema de desvios de esquema de fraudes e desvios de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O requerimento conta com 185 apoios e está, desde o protocolo, aguardando uma decisão de Motta.

?Para ser criada uma CPI na Câmara, é necessário que o presidente da Casa faça a leitura do requerimento em uma sessão.

A parlamentares da oposição, Hugo Motta já declarou "não ter como" criar a comissão de inquérito do INSS. Segundo ele, mais de uma dezena de outros pedidos de CPI também estão na fila e aguardando criação.

Para Nikolas Ferreira, a demora de Motta revela uma "omissão" do presidente da Câmara. O deputado do PL sustenta que a instalação de CPIs é um "direito público subjetivo das minorias parlamentares".

"O prolongamento dessa omissão prejudica diretamente a eficácia da atuação parlamentar e compromete a celeridade das investigações sobre um escândalo que afeta milhões de cidadãos brasileiros, especialmente aposentados e pensionistas, vítimas de um esquema de fraudes de proporções bilionárias", diz o parlamentar no pedido.

Inspiração na CPI da Covid
A ação de Nikolas Ferreira é inspirada no pedido feito ao Supremo pelos senadores Alessandro Vieira (MDB-SE) e Jorge Kajuru (PSB-GO) para obrigar o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a instalar a CPI da Covid em 2021.

Na ocasião, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, concordou com o pedido e determinou que Pacheco criasse o colegiado.

Barroso afirmou, na decisão, que a prerrogativa do comandante de uma Casa Legislativa de escolher a agenda "não pode ferir o direito constitucional do terço dos parlamentares à efetivação da criação da comissão de inquérito".

Segundo o ministro, quando estão atendidos os requisitos constitucionais, "impõe-se a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito".

"A instalação de uma CPI não se submete a um juízo discricionário do presidente ou do plenário da casa legislativa. Não pode o órgão diretivo ou a maioria parlamentar se opor a tal requerimento por questões de conveniência e oportunidade políticas", disse o ministro à época.

Cerca de uma semana após a decisão de Barroso, o voto do ministro pela criação imediata da CPI da Covid foi referendado pelo plenário do Supremo.

g1
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Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, receberam, nesta quinta-feira (22), o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, no Congresso Nacional. O presidente angolano encontrou os dois presidentes separadamente.

O encontro acontece durante a Semana da África no Brasil e durante o evento 2° Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural. Na sexta-feira (23), o presidente angolano vai se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante o encontro com Motta, o paraibano lembrou que, em 1975, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. “A diplomacia parlamentar da Câmara deve ser uma ferramenta para construir um futuro mais próspero para todos os brasileiros e queremos avaliar os meios para melhorar essa parceria”, avaliou.

Lourenço ressaltou a importância do Congresso para as relações bilaterais e defendeu os acordos de cooperação nas áreas de agricultura, pecuária e energia. Neste ano, o país completa 50 anos de independência.

Alcolumbre elogiou as relações econômicas e de amizade entre os dois países e destacou que a Angola pode contar com o Brasil. “Ainda temos muito o que avançar”, afirmou.

Por fim, Lourenço agradeceu a recepção brasileira e destacou que o Brasil sempre foi companheiro da Angola. “Para além das afinidades da língua e da cultura, da história e do cruzamento dos povos, nunca é demais recordar que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola”, declarou.

Durante o encontro com Alcolumbre, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), diplomatas e servidores do Itamaraty participaram da reunião com o presidente angolano.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou acordos bilaterais com o presidente da Angola, João Lourenço, e defendeu o aumento das relações comerciais entre os dois países nesta sexta-feira (23). “É importante lembrar que o Brasil já teve um fluxo comercial com a Angola de US$ 4 bilhões e agora estamos em apenas US$ 1,5 bilhão, o que significa que nós temos que trabalhar mais para que a gente faça o nosso fluxo de comércio exterior ser do tamanho que a gente pensa que têm os nossos países”, afirmou.

Lula deu a declaração após reunião fechada com o presidente Angolano, recepcionado no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (23). Os dois presidentes, após pronunciamento, seguiram para um almoço no Itamaraty, sede do MRE (Ministério das Relações Exteriores).

“O presidente João Lourenço e eu mantivemos proveitosa reunião de trabalho que discutimos temas bilaterais, regionais e multilaterais. Ampliar e diversificar a pauta comercial são prioridades”, disse Lula sobre o encontro.

Lula acrescentou que a boa relação do Brasil com a Angola. “Angola sempre foi um bom pagador. Quitou suas dívidas com cinco anos de antecedência. Por isso, ninguém tem que ter medo de fazer qualquer coisa com Angola, fazer qualquer empréstimo”, defendeu.

Veja alguns dos atos assinados:

  • Memorando de entendimento para promoção e defesa dos direitos das pessoas com deficiência, pessoas afetadas com a hanseníase e crianças e adolescentes;
  • Memorando de entendimento entre a Polícia Federal do Brasil e a Polícia Nacional de Angola; e
  • Projeto de fortalecimento das instituições angolanas de pesquisa agropecuária e florestal.

O acordo da PF com a Polícia Nacional do país africano conta com troca de informações sobre crime organizado, tráfico de drogas, terrorismo, trabalho forçado e também outras violações de direitos humanos, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, por exemplo.

Reunião bilateral
O encontro ocorreu em meio à Semana da África no Brasil e ao segundo diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, que reúne representantes de nações africanas. O líder angolano é o presidente rotativo da União Africana em 2025.

Lula e Lourenço encontraram-se no Rio de Janeiro em novembro do ano passado, durante a Cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias globais e as uniões Europeia e Africana.

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, receberam o presidente angolano, separadamente, nessa quinta (22). Lourenço também se reuniu com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

Comércio bilateral
Entre janeiro e abril de 2025, as exportações brasileiras para a Angola cresceram 28,6%, em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O Brasil comprou, nos quatro primeiros meses de 2025, cerca de US$ 91,4 milhões (aproximadamente R$ 522,6 milhões) em produtos angolanos.

O fluxo comercial entre os dois países é superavitário para o Brasil — entre janeiro e abril deste ano, o saldo ficou em US$ 99,5 milhões (cerca de R$ 569 milhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Entre os principais produtos brasileiros vendidos para Angola estão itens de ferro e aço, açúcares e melaços, carnes de aves, carne suína, carne bovina, calçados e óleos combustíveis de petróleo.

A maioria das compras que o Brasil faz dos produtores angolanos é de óleos brutos de petróleo e óleos combustíveis de petróleo.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um minuto de silêncio no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (23) em homenagem ao fotógrafo Sebastião Salgado, que morreu aos 81 anos.

Lula prestou o tributo durante declaração à imprensa ao lado do presidente da Angola, João Lourenço, que está em visita ao país e se reuniu com o petista nesta sexta.

"A gente ficou sabendo de uma notícia muito triste. Eu até queria em uma homenagem pedir um minuto de silêncio, pela morte do companheiro Sebastião Salgado, certamente, se não o maior, um dos maiores e melhores fotógrafos que o mundo já produziu, que morreu hoje", afirmou Lula.

Nascido em Aimorés, Minas Gerais, em 1944, Sebastião Ribeiro Salgado Júnior morreu nesta sexta em Paris, na França.

O presidente Lula presenteou João Lourenço com uma fotografia de Sebastião Salgado (veja abaixo)

"Portanto, você [João Lourenço] vai receber a fotografia de um fotógrafo muito, mas muito, muito especial que o planeta Terra produziu", disse Lula.

Após a homenagem no Palácio do Planalto, Lula fez uma postagem em uma rede social e disse que a obra do fotógrafo "continuará sendo um clamor pela solidariedade" e um "lembrete de que somos todos iguais em nossa diversidade".

"Seu inconformismo com o fato de o mundo ser tão desigual e seu talento obstinado em retratar a realidade dos oprimidos serviu, sempre, como um alerta para a consciência de toda a humanidade. Salgado não usava apenas seus olhos e sua máquina para retratar as pessoas: usava também a plenitude de sua alma e de seu coração", escreveu Lula.

Autoridades e políticos também lamentam
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, também lamentou a morte de Sebastião Salgado. Ele destacou que nas paredes do STF há diversas fotografias de Salgado expostas.

"Ele era um dos patrimônios culturais brasileiros, embora estivesse vivendo na França. Há poucas semanas, ele me telefonou por uma questão que o preocupava. Ele é um homem que tinha um olhar voltado para a proteção ambiental, para a proteção das comunidades indígenas, para outras causas importantes da humanidade", disse Barroso.

O magistrado ressaltou os projetos de recuperação de vegetação nativa e ecológicos "extremamente importantes" que foram lançados pelo fotógrafo e acrescentou que a morte de Sebastião Salgado "é uma imensa perda para a humanidade".

Cármen Lúcia, que também é ministra do STF, disse que a morte do fotojornalista é uma "enorme perda para o Brasil e para a humanidade".

“Sebastião era Salgado apenas no sobrenome: um ser humano a mostrar uma doçura total, mesmo nas denúncias fotografadas das indignidades e feridas do mundo", disse a ministra.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que Sebastião Salgado "colocou sua lente a serviço da humanidade ao retratar as contradições do mundo".

"Sebastião deixa um legado na arte que nos incentiva sempre a refletir sobre os caminhos e decisões que tomamos. Meus sentimentos a sua esposa, Lélia, e toda a família", afirmou o deputado.

Em uma rede social, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ter perdido um "amigo".

"O Brasil perdeu um dos maiores expoentes da fotografia mundial. A morte de Sebastião Salgado deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro. Descanse em paz, companheiro", afirmou Haddad.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou ter recebido a notícia da morte do fotógrafo com "imensa tristeza" e se solidarizou com familiares.

"Sua lente capturou a alma do mundo, com olhar humano, poético e profundamente transformador", afirmou Margareth.

O Ministério das Relações Exteriores também divulgou um comunicado de pesar pelo falecimento de Sebastião Salgado e afirmou que o trabalho do fotógrafo "foi decisivo para ampliar a conscientização internacional sobre a necessidade de proteger tanto os direitos humanos quanto o meio ambiente, especialmente na defesa da Amazônia e de seus povos".

g1
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Dois homens foram presos na manhã desta sexta-feira (23) após uma tentativa de assalto que resultou em uma perseguição policial nas regiões de Tambaú e Manaíra, em João Pessoa. A Polícia Militar informou que os suspeitos estavam em uma motocicleta roubada quando foram avistados por uma guarnição, que iniciou a perseguição.

Durante a fuga, os criminosos demonstraram intenção de atirar contra os policiais, segundo a PM. Houve disparos nas proximidades de uma escola em Manaíra, o que gerou pânico entre os alunos e funcionários. Em vídeo, é possível ouvir os gritos de pessoas assustadas na escola. Ninguém ficou ferido.

A dupla foi interceptada e presa ainda no bairro de Manaíra. Com eles, foram apreendidos uma arma de fogo do tipo revólver calibre 38, munições, correntes de ouro, uma aliança e outros objetos. A motocicleta utilizada na ação foi confirmada como produto de roubo.

De acordo com a Polícia Militar, os dois homens já são conhecidos por praticarem crimes semelhantes na orla da capital paraibana. Eles foram levados para a Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, na capital paraibana, onde ficarão à disposição da Justiça.

A Polícia Civil dará continuidade às investigações.

g1 PB
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Um ex-vereador do município de Taperoá, no Cariri paraibano, foi preso na quinta-feira (22) durante uma operação que incinerou 15 mil pés de maconha. Segundo a Polícia Civil, em coletiva de imprensa nesta sexta (23), indicou que o ex-parlamentar é irmão de um dos suspeitos de participar do duplo homicídio registrado em abril de 2023, na cidade de Cubati.

O duplo homicídio em Cubati ocorreu no dia 18 de abril de 2023, no sítio Golpe D’Água. As vítimas, Jodeildo João de Souza, de 55 anos, e Francinaldo da Silva, de 37, eram servidores da Prefeitura Municipal e foram assassinados a tiros enquanto trabalhavam. Dois homens armados invadiram o local e atiraram contra os trabalhadores. Outras duas pessoas que estavam na cena do crime, entre elas o secretário de Agricultura do município, conseguiram escapar.

As investigações apontaram que o assassinato de Francinaldo teria como motivação uma ação trabalhista movida contra o empresário conhecido como Edson do Tomate. A vítima havia vencido o processo e receberia uma indenização de R$ 40 mil. A execução, segundo a Polícia Civil, seria uma retaliação.

No dia 8 de maio de 2023, uma operação integrada entre as polícias Civil e Militar prendeu cinco suspeitos de envolvimento direto nas execuções. Agora, com a prisão do ex-vereador, as autoridades voltam a apurar as ramificações da organização criminosa, que pode ter atuação em outras práticas ilegais, como o tráfico de drogas.

Ainda na coletiva de imprensa nesta sexta (23) em Campina Grande, a Polícia Civil explicou que a plantação de maconha estava localizada na zona rural de Taperoá e ocupava uma área de difícil acesso, com cerca de 20 mil hectares, característica que, segundo a polícia, é estrategicamente aproveitada por traficantes devido ao isolamento e à baixa densidade populacional.

A Polícia Civil não informou a identidade do ex-vereador de Taperoá preso na operação, segue com as investigações e não descarta novas prisões.

Entenda a operação
Um policial militar e seis homens foram presos durante operação que incinerou 15 mil pés de maconha na zona rural da cidade de Taperoá, no Cariri da Paraíba, na quinta-feira (22). De acordo com a Polícia Civil, amostras do material foram levadas para a Central de Polícia em Campina Grande para realização de perícia.

Em nota, a Corregedoria Auxiliar da Polícia Militar informou que o policial envolvido está preso e à disposição da Justiça. Um procedimento administrativo disciplinar também deverá ser aberto para apurar a conduta.

Segundo informações confirmadas pela TV Paraíba, a Polícia Militar informou que um policial da corporação foi preso e era o dono da plantação.

Segundo as investigações, três dos presos são naturais do estado de Pernambuco e estavam encarregados de cultivar e cuidar da plantação, fazendo um serviço de manutenção no local. A polícia ainda não divulgou qual era a participação dos outros três homens no esquema.

Os 15 mil pés de maconha foram incinerados em Taperoá. A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) foi acionada para ajudar os policiais civis a incinerarem o material na zona rural.

g1 PB
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Um homem de 36 anos ficou gravemente ferido após sofrer uma tentativa de assassinato na noite desta quinta-feira (22), nas proximidades do Terminal de Integração do Varadouro, em João Pessoa.

O crime ocorreu por volta das 21h. Segundo a Polícia Militar, foram ouvidos disparos de arma de fogo e uma viatura que estava próxima foi acionada. Ao chegar ao local, os policiais constataram que o homem ainda estava vivo.

A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma. Ele passou por um procedimento médico de emergência e segue internado, com quadro clínico grave.

g1 PB
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Dezenove pacientes seguem recebendo atendimento médico ou ambulatorial por apresentarem infecções oculares após um mutirão de procedimentos oftalmológicos realizado na última quinta-feira (15), em um hospital de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB), três pacientes permanecem internados com quadros considerados mais graves. Os outros 16 estão em atendimento ambulatorial, recebendo acompanhamento clínico especializado.

A SES-PB informou ainda que os pacientes com sintomas mais leves continuam sendo monitorados diariamente por equipes médicas.

Polícia investiga
A Polícia Civil da Paraíba vai ouvir na próxima semana a equipe de profissionais de saúde que participaram do mutirão oftalmológico, feito em um hospital de Campina Grande na última quinta-feira (15), e que deixou pacientes com complicações, como infecções e até perda da visão.

A Secretaria de Saúde da Paraíba apura o caso e admitiu que medicamentos vencidos estavam entre os que foram utilizados no mutirão, que foi realizado por uma empresa contratada. O contrato entre a empresa e a secretaria foi encerrado.

Segundo a SES-PB, 64 pessoas participaram do mutirão, que foi realizado por meio de um contrato entre a pasta e a Fundação Rubens Dutra Segundo. A empresa nega que usou medicamentos vencidos e afirma que, desde o momento que tomaram conhecimento do ocorrido, iniciaram uma busca ativa dos pacientes sintomáticos.

De acordo com o delegado Paulo Ênio, responsável pelas investigações do caso em Campina Grande, a partir da semana que vem os depoimentos de todos os envolvidos no caso vão ser colhidos oficialmente.

Um boletim de ocorrência feito pelo diretor do Hospital das Clínicas foi registrado na polícia depois do começo da repercussão do caso. Conforme informações do delegado, nenhuma das pessoas que relataram complicações graves, seja infecções ou perda total da visão, procuraram a polícia para prestar queixa.

Pacientes apresentaram complicações
Na quarta-feira (21), sete pacientes que relataram complicações devido a procedimentos no mutirão oftalmológico passaram por novos procedimentos. Ao todo, 29 pacientes apresentaram sintomas que variaram de leves a graves.

Seis pacientes passaram por cirurgias e uma pessoa realizou uma lavagem da câmara anterior do olho. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que todos os procedimentos foram concluídos com sucesso.

Entenda o caso
Pacientes submetidos a procedimentos oftalmológicos durante um mutirão realizado no Hospital de Clínicas de Campina Grande, na última quinta-feira (15), têm relatado complicações graves, incluindo casos de infecção e até perda total da visão.

O caso já é alvo de uma investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) também acompanha a situação.

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O município de Conde, no Litoral Sul da Paraíba, teve a situação de emergência oficialmente reconhecida pelo Governo Federal devido aos estragos causados pelas fortes chuvas das últimas semanas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22), por meio da Portaria nº 1.605, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

O reconhecimento permite que a cidade tenha acesso a recursos emergenciais da União, destinados a ações de assistência humanitária, reconstrução de áreas danificadas e realização de obras de contenção e drenagem. Pelo menos 10 famílias ficaram desabrigadas.

A portaria confirma o decreto municipal nº 058/2025, assinado pela prefeita Karla Pimentel no dia 17 de maio."Com o apoio do Governo Federal, poderemos dar continuidade às ações de resposta e iniciar a recuperação dos danos com mais respaldo e estrutura", afirmou a prefeita.

O desastre foi classificado como "chuvas intensas" após análise do Formulário de Informações do Desastre (FIDE). Equipes da Defesa Civil e do Comitê de Gerenciamento de Crise seguem monitorando áreas de risco e prestando assistência aos desabrigados.

Entenda a situação
Um trecho da falésia da Praia de Carapibus desabou no último sábado (17) devido ao excesso de chuvas. Ninguém se feriu, mas 33 moradores precisaram de assistência – 13 foram para abrigos ou casas de parentes, enquanto 20 permanecem no local.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, o volume de água, a falta de drenagem e o avanço do mar fragilizaram a estrutura das rochas.

O desmoronamento ocorreu na Rua dos Pescadores, uma das áreas mais afetadas pelos alagamentos na zona urbana.

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A água do mar do município de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa, apareceu com uma cor muito escura na manhã desta sexta-feira (23). A situação foi constatada por moradores. No início da tarde, a água já estava um pouco mais clara.

A cor escura se concentrava em uma desembocadura entre o mar e uma região de mangue. A água também apresentava um pouco de espuma e mau cheiro. A desembocadura da região de mangue, onde a água escura foi observada, fica perto do chamado "Caminho de Moisés", em Lucena.

Em resposta, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) afirmou que o local onde a água escurava se concentrava é um maceió – pequenos canais provisórios feitos na faixa de areia, – abastecido exclusivamente com água de chuvas.

Ainda de acordo com a Sudema, a cor da água e o cheiro acentuado se devem especificamente às características da região de mangue, onde existe elevada concentração de matéria orgânica em decomposição. Nas imagens de georreferenciamento, é possível visualizar que o maceió não possui conexões com outros corpos aquáticos, como rios, nem tem contato com massas urbanas.

Dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) também indicam que o local não recebe qualquer contribuição de esgotos. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura de Lucena, os maceiós foram abertos com o objetivo de facilitar o escoamento das águas das chuvas acumuladas nas vias urbanas.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura, o procedimento respeita as normas ambientais e é uma medida emergencial adotada para evitar alagamentos e garantir a segurança de pedestres, motoristas e moradores das áreas afetadas pelas chuvas. A água que escorre por esses canais não é proveniente de esgoto, mas sim de águas pluviais, que se acumulam por conta da topografia e do sistema de drenagem da cidade.

g1 PB
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