Os preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras terão uma redução de 5,6%, a partir desta terça-feira (3). Segundo a empresa, o preço médio deste tipo de venda passará a ser de R$ 2,85 por litro, o que representa um recuo de R$ 0,17 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08 /litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, explicou a Petrobras em nota divulgada nesta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.
Incluindo a redução de amanhã, desde dezembro de 2022 a Petrobras recuou os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 / litro, ou seja, uma queda de 7,3%. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60 / litro ou 17,5%”, informou.
Transparência
Para assegurar transparência no acompanhamento dos preços, a Petrobras publica no seu site informações relacionadas à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor.
Assim, eles têm também uma melhor compreensão do processo da companhia. Para buscar as informações basta acessar o link
Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as conversas com os presidentes das duas Casas legislativas durante o fim de semana deixaram a equipe econômica “muito confortável” para chegar a uma solução estrutural visando o cumprimento das metas fiscais tanto de 2025 como dos anos seguintes.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (2) na chegada dele ao ministério, em meio a críticas vindas do mercado sobre a elevação de alíquotas do IOF para o crédito de empresas, para operações cambiais e para grandes investidores em previdência privada.
“Quero deixar claro que as conversas [neste fim de semana com os presidentes da Câmara e do Senado] evoluíram e nos deixaram, nós, aqui da Fazenda e da área econômica, muito confortáveis”, disse Haddad.
“Esse é o jogo que interessa ao país. Não simplesmente uma situação paliativa para resolver um problema de cumprimento da meta do ano, mas voltar para questões estruturais para dar conforto a qualquer governante. Tanto ao presidente Lula o ano que vem, como a quem for eleito o ano que vem, em uma perspectiva de mais longo prazo”, acrescentou.
Acolhimento
Segundo o ministro, tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta; como do Senado, Davi Alcolumbre, passaram uma impressão “de acolhimento” ao que foi apresentado pela equipe econômica durante a reunião.
Ele elogiou as agendas das duas casas tanto para resolver problemas estruturais, como para avançar em reformas mais amplas.
Segundo o ministro, tanto Lula como os dois presidentes do Legislativo sabem da necessidade de se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão antes do embarque de Lula para a França.
“Nós [da equipe econômica] já sabemos exatamente o que está na mesa. Vamos definir qual vai ser o recorte a ser feito nas medidas e apresentar para os três presidentes”, disse Haddad ao garantir que não abrirá mão de cumprir as metas estabelecidas em comum acordo entre Executivo e Legislativo.
A expectativa do ministro é de que tudo seja resolvido muito rapidamente.
“Ninguém está aqui querendo postergar. Aliás, eu disse [a Motta e Alcolumbre] que não preciso dos 10 dias de prazo, como foi dado na reunião da semana passada”.
Soluções estruturais
De acordo com Haddad, “sabemos o que precisa ser feito, mas precisa tomar a decisão política do que será feito. Mas diante do que eu ouvi, acredito que essa semana a gente possa resolver e melhorar tanto a regulação do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] como as questões estruturais. Não dá para dissociar mais uma coisa da outra”.
Haddad reiterou a preferência “deste e de todos ministros da Fazenda” por soluções estruturais.
“Se o Congresso também está dizendo que prefere isso, por que eu vou dizer o contrário? É muito melhor para o país soluções estruturais”, acrescentou.
“Se chegamos a uma boa definição, de 70%, 80% ou 90% daquilo que foi discutido, e se houver uma compreensão de avançar, acredito que teremos uma perspectiva muito mais sustentável, sem a necessidade de medidas apenas paliativas que, sabemos, que não seriam estruturais. Para nós, é muito melhor fazer as correções no atacado do que fazer no varejo”, argumentou o ministro.
Na avaliação do ministro, o que a Fazenda não pode fazer é perder a iniciativa de levantar essas discussões consideradas tão relevantes.
“Se deixarmos a acomodação falar mais alto, nós não vamos avançar. Nós abrimos uma excelente oportunidade de voltar a falar do que importa”, disse.
“[Queremos] fazer o debate voltar à mesa porque, caso contrário, em vez de conseguirmos grau de investimento, vamos ficar patinando. As agências [de classificação de risco] reagem à capacidade de iniciativa do país. Se elas percebem que o país deu uma parada e não está enfrentando os temas, elas também param e esperam para ver o que acontece”, complementou.
Transparência
Haddad lembrou que o governo, desde sempre, defendeu a correção de “benefícios fiscais injustificados que ainda existem”.
Essas isenções e benefícios fiscais a determinados setores somarão, segundo projeções da Receita Federal, R$ 800 bilhões em gastos tributários.
Haddad disse que a estratégia do governo federal é mostrar isso “de forma muito transparente”, colocando todas as informações disponíveis na internet.
“Vocês conseguem fazer a consulta até por CNPJ das empresas que estão deixando de pagar seus impostos”, observou o ministro.
Haddad disse que não faz parte dos objetivos do governo fazer uso de decretos para ampliar a agenda que está sendo posta.
“O decreto foi para resolver um problema pontual, distorções pontuais. Se nós ficarmos de decreto em decreto, não vamos fazer o que o país precisa, que é apontar um horizonte de médio e longo prazo de sustentabilidade”, explicou.
Na quarta-feira (28), o governo anunciou o resgate de R$ 1,4 bilhão de dois fundos, o Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações do Crédito Educativo (FGEDUC), administrado pela Caixa Econômica Federal, para compensar a revogação de dois pontos do decreto que aumentou o IOF.
A elevação de alíquotas do IOF para o crédito de empresas, para operações cambiais e para grandes investidores em previdência privada pretendia arrecadar R$ 20,5 bilhões neste ano para impedir a paralisação da máquina pública este ano. Com a retirada de dois pontos do decreto, a estimativa caiu para R$ 19,1 bilhões.
Embora inicialmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha anunciado que a revogação parcial do decreto reduziria a arrecadação em R$ 2 bilhões este ano, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, confirmou que o impacto será menor e ficará em R$ 1,4 bilhão neste ano e R$ 2,8 bilhões em 2026.
Segundo ele, as projeções foram reduzidas durante o recálculo das medidas.
Agência Brasil
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O Congresso Nacional promove nesta semana o 11º Fórum Parlamentar do Brics com a participação de aproximadamente 150 deputados ou senadores de 15 nações. Além de parlamentares dos 11 membros permanentes do bloco, como Índia, China, Rússia, África do Sul, Irã e Indonésia, o encontro conta com delegações de países parceiros, como Cuba, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Belarus.
Entre terça-feira (3) e quinta-feira (5), o parlamento brasileiro será palco de debates internacionais sobre iniciativas legislativas na área de regulação da Inteligência Artificial (IA), saúde global, crise climática, desenvolvimento econômico, reforma na governança mundial para paz e segurança e sobre a participação das mulheres nos diversos temas.
O fórum tem início com reunião de mulheres parlamentares do Brics, na terça-feira (2), para discutir a participação feminina na era digital, no enfrentamento da crise climática e como agentes e beneficiárias de financiamentos.
Ainda na terça-feira, ocorre o encontro de presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos parlamentos do Brics, com debates sobre fortalecimento do comércio entre os países do bloco, promoção de investimentos e transferência de tecnologia para o desenvolvimento sustentável e de instrumentos financeiros para o bloco.
As delegações do Brics chegam nesta quarta-feira (4) para a solenidade de abertura oficial do evento e foto oficial. A programação completa pode ser conferida aqui.
Fórum Parlamentar Brics
O Brasil preside o Brics em 2025 em meio à expansão do bloco que reúne as principais economias emergentes do planeta. Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a coalização de países incluiu, no ano passado, como membros permanentes o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e o Emirados Árabes Unidos.
Neste ano, foi a vez da Indonésia ser incluída como membro permanente. Além disso, em 2025, foi inaugurada a modalidade de membros parceiros, com a inclusão de nove países: Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
O Fórum Parlamentar do Brics começou em 2011, por iniciativa do Brasil, para reunir parlamentares com objetivo de alinhar iniciativas legislativas comuns e de interesses dos países membros.
Com 40% da população mundial e somando 37% de economia do planeta, o Brics articula, entre suas demandas, a defesa de uma reforma na governança global, com ampliação da representação dos países da Ásia, África e América Latina em órgãos como o Conselho de Segurança da ONU, a Organização Mundial do Comércio (CMO) e instituições financeiras como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Agência Brasil
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,5% para 5,46% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,85%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em abril, a inflação oficial fechou em 0,43%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos e de produtos farmacêuticos. O resultado mostra desaceleração pelo segundo mês seguido, após o IPCA ter marcado 1,31% em fevereiro e 0,56% em março. No acumulado em 12 meses, o índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) soma 5,53%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,75% ao ano. A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em 0,5 ponto percentual na última reunião, no início do mês, o sexto aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.
Em comunicado, o Copom não deu pistas sobre o que deve ocorrer na próxima reunião, na metade de junho. Afirmou apenas que o clima de incerteza permanece alto e exigirá prudência da autoridade monetária, tanto em eventuais aumentos futuros como no período em que a Selic deve ficar em 14,75% ao ano.
A estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica encerre 2025 neste patamar. Para o fim de 2026, a estimativa é de que a taxa básica caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano variou de 2,14% para 2,13%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) passou de 1,7% para 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.
Puxada pela agropecuária, no primeiro trimestre de 2025, a economia brasileira cresceu 1,4%, de acordo com o IBGE.
Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,80 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,90.
Agência Brasil
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Na convenção nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) neste domingo (1º), o presidente Lula aproveitou o palanque ao lado do vice, Geraldo Alckmin, para organizar a casa e mandar três recados de uma só vez.
Os alvos foram claros: a própria base do presidente, o Congresso e o Judiciário.
Recado aos aliados
Lula verbalizou publicamente o que já havíamos antecipado no blog: há uma preocupação real do presidente com o crescimento da extrema-direita no Senado.
A declaração não surpreende quem acompanha os movimentos de Lula nos bastidores — e tampouco quem ouviu, semanas atrás, o nome de Fernando Haddad (PT) ser citado como possível candidato ao Senado por São Paulo.
Recado ao Congresso
Por meio de elogios públicos ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula fez um aceno a Motta, em meio à crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No discurso, o presidente admitiu o erro do governo ao não comunicar previamente o aumento do imposto ao Congresso. Em linhas gerais, Lula tentou estancar a sangria e mostrar que aprendeu com o desgaste recente com o Legislativo.
Recado ao Judiciário
O presidente direcionou o último aceno do discurso ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O presidente saiu em defesa do ministro, que é alvo de ameaças de parlamentares dos EUA ligados à extrema direita e ao bolsonarismo.
Lula afirmou que “a Justiça brasileira não precisa de tutelas externas”. Foi uma resposta com endereço certo.
Daqui para frente
Para aliados, os três recados representam um freio de arrumação. Juntos, mostram um presidente preocupado em conter ruídos — dentro e fora do governo — num momento em que o cenário político começa a ser contaminado pela eleição geral de 2026.
Lula, que até aqui vinha trabalhando essencialmente nos bastidores, mandou um recado claro: falará mais e deixará menos espaço para ruídos.
Lula prega diálogo com o Congresso e elogia Motta em evento do PSB
g1
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (2) projeto de lei que muda a Lei do Saneamento Básico para permitir o uso de fontes alternativas de água, segundo legislação estadual ou municipal aplicável.
De autoria do deputado Hildo Rocha, o Projeto de Lei 7108/17 será enviado ao Senado na forma do texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, com a relatoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
Atualmente, essa lei (11.445/07) não permite o uso de outras fontes, como águas da chuva ou do mar. Com a mudança, se a legislação dos outros entes federados permitir, água de outras fontes poderá ser utilizada para certas finalidades, como no vaso sanitário.
O texto conta com substitutivo do deputado Baleia Rossi, segundo o qual novas diretrizes são incluídas na política federal de saneamento básico:
Comissões
O líder do Novo, deputado Marcel Van Hattem (RS), elogiou o fato de o projeto ter sido pautado para o Plenário depois de ter passado por todas as comissões temáticas. "As comissões precisam voltar a ser valorizadas. Nós éramos contrários ao projeto na versão original, mas, à medida que foi tramitando, ele foi sendo aprimorado", afirmou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), concordou com a tramitação regular do texto pelas comissões temáticas da Casa. "Quando o projeto caminha bem nas comissões, ele chega ao Plenário com um certo amadurecimento", disse Motta.
Agência Câmara
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O Congresso Nacional entrará em mais um recesso informal a partir desta terça-feira (3). Em Brasília, os corredores da Câmara e do Senado vão abrigar, até quinta (5), o Fórum Parlamentar do Brics com representantes dos parlamentos de mais de uma dezena de países.
No período, os trabalhos legislativos nas Casas serão paralisados — até mesmo para servidores.
A interrupção não é novidade neste ano. Em marcha lenta, Câmara e Senado têm enfrentado atrasos e um marasmo de discussões nos plenários principais.
Parlamentares têm avaliado reservadamente que este tem sido um ano "peculiar" e com "muita espuma" para pouco resultado.
Senadores e deputados concordam que há baixa produtividade nas duas Casas, em especial nas pautas classificadas por eles como "relevantes".
Dos dois lados, há críticas ao ritmo imposto pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Também há reclamações a respeito das ausências deles nas Casas.
Viagens na cola de Lula
Motta e Alcolumbre foram eleitos presidentes com amplo apoio em fevereiro. De lá para cá, eles reduziram o ritmo – e deram folgas repetidas aos parlamentares para embarcar em viagens internacionais.
Davi Alcolumbre acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em três viagens ao exterior:
Japão e Vietnã, no fim de março;
Vaticano, após a morte do papa Francisco no fim de abril;
Rússia e China, no começo de maio.
Hugo Motta esteve nas duas primeiras comitivas internacionais dessa lista e, para isso, também se licenciou do comando da Câmara. O político esteve ausente na viagem à Rússia e à China – isso, só porque viajou para Nova York (EUA), onde participou de outros eventos.
⏳ Nas três ocasiões, sem os principais articuladores, o ritmo no Congresso desacelerou.
Deputados e senadores têm afirmado que, além de esvaziar as Casas, as ausências de Motta e Alcolumbre impactam a realização das reuniões de líderes e, consequentemente, a definição de pautas.
Na Câmara, pauta anda devagar
Do lado da Câmara, a crítica é mais dura. Para algumas lideranças partidárias, Hugo Motta tem travado os trabalhos da Casa ao evitar temas polêmicos e adiar decisões com negociações "sem prazo".
Ao tomar posse no comando da Câmara, Motta se comprometeu a dar mais ritmo à Casa e impor a presença física de deputados às quartas-feiras.
Mas, os números mostram outro cenário, segundo levantamento do g1.
Entre fevereiro e maio, a Câmara teve 46 sessões deliberativas e 61 projetos — considerando PLs, PLPs, PECs e MPs — apreciados no plenário.
O número representa um leve aumento em relação ao primeiro ano da segunda gestão de Arthur Lira (PP-AL) à frente da Casa, quando foram registradas 45 sessões e 59 propostas analisadas.
Nova liderança
➡️A comparação com 2024, um ano eleitoral e com claro esvaziamento do Congresso, também revela um tímido crescimento da gestão Motta. No ano passado, entre fevereiro e maio, os deputados tiveram apenas 32 sessões, mas deliberaram 58 projetos.
Lideranças da Câmara afirmam que, embora haja um leve crescimento, o teor e a relevância dos projetos analisados pela gestão Motta estão distantes do que Arthur Lira foi capaz de avançar em 2023 e 2024.
No mesmo período dos últimos dois anos, Lira avançou com projetos de renovação energética e econômicos, como o novo arcabouço fiscal.
?Os destaques dos quatro primeiros meses da gestão de Hugo Motta se voltam para uma proposta que eleva o número de deputados federais e ao projeto que autoriza o governo a retaliar barreiras comerciais a produtos brasileiros.
Deputados avaliam que o marasmo é resultado de uma decisão de Motta de levar ao plenário apenas projetos que tenham acordo e consenso entre as lideranças.
Outro fator, dizem, é a contaminação do debate na Casa por temas polêmicos, como a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Na última semana, diante das críticas internas, o presidente da Câmara começou a ensaiar uma mudança de comportamento. Ele decidiu não acompanhar Lula em uma viagem à Paraíba e, em discurso no plenário, anunciou que passaria a pautar projetos "independentemente de consenso".
"A época em que nós pautávamos apenas projetos frutos de acordo já passou", afirmou Hugo Motta.
Senado também reduziu ritmo
No Senado, o cenário é semelhante. Enquanto Alcolumbre viaja ao exterior e privilegiava negociações de bastidor, a Casa registrou apenas 27 sessões deliberativas em plenário.
➡️O número é cerca de 20% menor do que os encontros realizados entre fevereiro e maio de 2023 e 2024, sob a batuta do então presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A análise de propostas também sofreu redução sob Alcolumbre. Foram 53 projetos apreciados até agora em 2025, ante 57 (2024) e 65 (2023).
Em seus quatro primeiros meses, Davi Alcolumbre submergiu para destravar emendas parlamentares e tentar negociar uma alternativa à anistia do 8 de janeiro.
No período, também conduziu as aprovações da proposta que flexibiliza as regras de licenciamento ambiental, da renovação das cotas em concursos públicos e do projeto da lei de reciprocidade tarifária.
Espera aí...
A desaceleração dos trabalhos na Câmara e no Senado tem colocado em compasso de espera uma série de propostas.
Na Câmara, alguns compromissos feitos pelo presidente Hugo Motta não tiveram avanço nos últimos dias.
Defensor do diálogo e da conciliação, o presidente da Câmara rejeitou a agilidade adotada por Lira em discussões e privilegiou a criação de uma série de comissões especiais e grupos de trabalho para debater projetos que chegam à Casa.
O rito tem atrasado a análise de propostas, como o aumento da isenção do Imposto de Renda e a criação de regras para inteligência artificial.
No Senado, há atraso em temas como:
Deputados e senadores afirmam que parte dessas pendências deve ser concluída somente no segundo semestre.
Em junho, Alcolumbre tem sinalizado que pode destravar a análise de indicações feitas pelo governo Lula. Sob a gestão do amapaense, sabatinas de diversos cargos em agências reguladoras aguardam agenda desde o ano passado.
São 17 indicações que aguardam a aprovação do Senado desde o ano passado. Na lista, estão cargos na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Recesso à vista
Alguns parlamentares dizem acreditar que o Congresso deve acelerar o ritmo ainda neste mês. Mas há quem avalie que o histórico nas Casas aponta para a tendência oposta, uma vez que o recesso terá início em 18 de julho.
Outro fator, apontam, é que, tradicionalmente, em junho, há um esvaziamento na Câmara e no Senado com parlamentares participando das festividades do São João.
Para lideranças partidárias, é possível que haja flexibilização de presenças nesse período. À frente da Câmara, Arthur Lira permitiu que deputados votassem remotamente em alguns intervalos de junho nos últimos dois anos.
Mais à frente, também já há uma debandada prevista às vésperas do recesso. No início de julho, parlamentares e a cúpula do Congresso devem viajar a Portugal para participar do Fórum de Lisboa.
g1
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Com os olhos voltados para a construção de uma agenda internacional mais inclusiva e equitativa, senadoras se preparam para participar da 11ª edição do Fórum Parlamentar do Brics. O evento, que será realizado entre os dias 3 e 5 de junho, em Brasília, é visto pelas parlamentares como uma oportunidade estratégica para ampliar o protagonismo feminino nas relações multilaterais, fortalecer a atuação legislativa das mulheres dentro do grupo e ampliar os debates sobre temas globais sob a perspectiva de gênero.
A participação das senadoras se concentra, especialmente, na Reunião de Mulheres Parlamentares do Brics, que antecede a abertura oficial do evento. A abertura da reunião será na terça-feira (3), a partir das 10h30, com três sessões de trabalho para discutir temas como: a inclusão feminina na economia digital; os impactos da crise climática sob a perspectiva de gênero; e o papel das mulheres na agenda estratégica do bloco. O primeiro painel, intitulado “Mulheres na Era da Inteligência Artificial: entre a proteção de direitos e a inclusão feminina na economia digital”, marca a abertura desses debates.
Entre as falas previstas neste primeiro encontro estão as de representantes de Arábia Saudita, China, Índia, Egito e Irã.
Para as representantes brasileiras, a Reunião de Mulheres Parlamentares do Brics reforça o compromisso do Brasil com a equidade de gênero e oferece uma plataforma de diálogo essencial para integrar a voz feminina às decisões globais sobre desenvolvimento sustentável, inovação e justiça social.
Na avaliação da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o encontro representa uma oportunidade para que legisladores formulem políticas públicas com impacto direto na vida de milhões de pessoas, como as relacionadas à conscientização e à mobilização por mais mulheres nos espaços de poder.
Ela enfatizou ainda o protagonismo feminino brasileiro em áreas como meio ambiente e desenvolvimento, citando a atuação da ministra Marina Silva na pauta ambiental e da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (conhecido como Banco do Brics).
— O Brasil tem a honra de sediar tal encontro e poderá mostrar ao mundo experiências como a da ministra Marina Silva na questão ambiental e da sustentabilidade. Podemos destacar ainda a experiência de Dilma Rousseff à frente do Banco do Brics, que tem a missão de fomentar as economias de países emergentes e em desenvolvimento. Portanto, a nossa expectativa é que o evento traga trocas de experiências enriquecedoras para homens e mulheres que estarão reunidos nestes dias em Brasília discutindo os grandes temas da contemporaneidade — disse Eliziane em entrevista à Agência Senado.
A expectativa também é compartilhada por outras parlamentares que terão papel ativo na programação. A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), que irá presidir um dos debates do fórum, destacou a importância de se construir um pacto em favor da equidade de gênero nos espaços institucionais.
— Nosso objetivo é criar um debate de caminhos possíveis para um pacto dentro do Brics, respeitando as autonomias, obviamente, mas ao mesmo tempo entendendo que existe uma marcha mundial pela maior participação da mulher na política — afirmou ela à TV Senado.
Já a deputada federal Jack Rocha (PT-ES), que também vai presidir uma das sessões da Reunião de Mulheres Parlamentares do Brics, ressaltou o papel de liderança exercido pelas mulheres no Congresso Nacional e como elas podem contribuir ainda mais para incentivar a inserção das mulheres na política.
— Mesmo com somente 18% do Congresso Nacional, nós estamos diante da maior bancada feminina da história [do Parlamento brasileiro]. Somos responsáveis por mais de 40% da produção legislativa. Produzimos leis e participamos de debates, e não apenas daqueles que têm as mulheres como tema, mas também daqueles que tratam de economia, cultura, saúde, meio ambiente — declarou Jack Rocha em entrevista à TV Senado.
Participação feminina
Segundo dados da União Interparlamentar (UIP) e da ONU Mulheres divulgados no início deste ano, a média global de participação feminina nos parlamentos é de 27,2%. Mas há países do Brics que superam essa média, como Emirados Árabes Unidos (50%), África do Sul (44,5%) e Etiópia (35,8%).
Já o Brasil, segundo esse mesmo levantamento, apresenta índices muito abaixo da média das Américas, que apresenta a maior proporção de mulheres parlamentares no mundo (35,4%). O Brasil ocupa a 133ª colocação no ranking global de representação parlamentar de mulheres.
Apenas 18,1% da Câmara dos Deputados é composta por mulheres, ou seja, 93 deputadas federais. No Senado, elas são 19,8%, somando apenas 16 mulheres. Os números acabam colocando o país entre os piores desempenhos globais nesse quesito.
Até o momento, 15 países já confirmaram presença no evento, que deve reunir cerca de 150 parlamentares.
Agência Senado
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A Paraíba se destaca no cenário econômico de 2025 com a segunda maior expansão industrial do Nordeste (4,4%) e o terceiro do Brasil, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em 3,4%, acima das médias nacional (1,9%) e regional (2,7%), segundo o estudo da Resenha Regional de Assessoramento Econômico do Banco do Brasil, atualizado no último dia 30. O desempenho é impulsionado pela força do setor industrial, que se consolida como um dos principais motores da economia estadual em meio a um contexto de desaceleração global e vem crescendo constantemente desde 2022, com uma média anual de 5% nos últimos quatro anos.
Segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba - Cinep, Rômulo Polari, o crescimento do segmento se dá graças ao excelente momento que a Paraíba vive e à segurança institucional que o Governo o dá a empresas que investem no estado.
"A Paraíba vive um momento excepcional, e isso se traduz em números expressivos para a nossa indústria. O Governo tem trabalhado incansavelmente para criar as condições ideais para o desenvolvimento, e a resposta vem na forma de investimentos e geração de empregos," declara Rômulo Polari.
A economia da Paraíba apresenta um panorama promissor em 2025, contrastando com as incertezas que marcam o cenário econômico global e nacional. De acordo com a Resenha Regional do Banco do Brasil, o estado deve registrar um crescimento do PIB de 3,4%, superando as projeções para o Brasil (2,5%) e Nordeste, (2,6%).
Outros Setores
Além da indústria, o setor de serviços e o agronegócio também contribuem para a resiliência da economia paraibana. Segundo o relatório, o setor de serviços terá um crescimento de 3%, que supera a média nacional e a do Nordeste, ambas com 2,3%. Já o agronegócio, terá um crescimento de 7,4%, tendo o milho como principal produto, obtendo uma variação de 142,6% na safra deste ano.
Governo da Paraíba
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A semana tem 2.091 vagas de emprego oferecidas pelo Sistema Nacional de Empregos (Sine), entre os dias 2 e 6 de junho. No total, são 636 oportunidades oferecidas pelo Sine Paraíba, 892 no Sine João Pessoa e 563 pelo Sine de Campina Grande.
Vagas no Sine Paraíba
O Sine Paraíba (Sine-PB) disponibiliza 636 vagas de emprego nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Sapé, Patos, Bayeux, Guarabira, Princesa Isabel, São Bento, Conde, Mamanguape e Cabedelo.
João Pessoa
O maior número de vagas está na capital paraibana. São 336 vagas ofertadas, sendo a maior parte para operadores de telemarketing, com 200 oportunidades.
Campina Grande
Já em Campina Grande, são 100 oportunidades. Entre elas, a maioria é para quem quer trabalhar como auxiliar de cozinha e garçom, sendo que cada cargo oferece 15 vagas.
Santa Rita
Santa Rita conta com 104 vagas, com destaque para o cargo de ajudante de carga e descarga de mercadoria, com 20 oportunidades.
Sapé
Em Sapé, são 20 vagas ofertadas, sendo 20 para ferreiro armador na construção civil.
Patos
Em Patos, são 32 vagas, com destaque para vendedor pracista, recepcionista e conferente.
Bayeux
O Sine-PB em Bayeux vai disponibilizar 12 vagas, entre elas 4 para vidraceiro, 4 para costureira em geral.
Guarabira
Já em Guarabira, há seis vagas para costureira em geral.
Princesa Isabel
Princesa Isabel conta com 14 vagas, entre elas para personal trainer.
São Bento
Já em São Bento, são seis vagas.
Atualmente, o Sine Paraíba possui 16 postos em funcionamento, e mais cinco Unidades de Atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.
O órgão faz o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
g1 PB
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