Abril 25, 2025
Arimatea

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O Fluminense segue invicto na Sul-Americana. Com o time reserva, no Estádio Bicentenário de La Florida, em Santiago, no Chile, o Flu empatou por 1 a 1 com o Unión Española com gol nos minutos finais, em jogo da terceira rodada do Grupo F. Aos 38 minutos do segundo tempo, Aránguiz aproveitou erro na saída de bola de Thiago Santos e abriu o placar. Nos acréscimos, Nonato marcou um golaço em chute da entrada da área e evitou a derrota.

Como fica?
Com o empate, o Fluminense chega a sete pontos no Grupo F e segue na liderança da chave. O Flu tem um ponto a mais que o Once Caldas, que venceu o San José na rodada e chegou a seis. Com dois pontos, o Unión Española é o terceiro. Com um ponto, o San José é último do grupo.

Agenda
O Fluminense volta a entrar em campo no próximo sábado, quando enfrenta o Botafogo, no Nilton Santos, pela sexta rodada do Brasileirão. Pela Sul-Americana, o Flu volta a campo no dia 8 de março, quando enfrentará o San José, em La Paz, pela quarta rodada do Grupo F. Na mesma rodada, o Unión Española pega o Once Caldas, em Palogrande.

Nonato aproveita chance
Com foco no Campeonato Brasileiro, Renato Gaúcho optou por preservar os titulares na partida. Nem mesmo o treinador viajou para o Chile - ele ficou no Rio de Janeiro treinando com o time principal. Reservas e jovens de Xerém receberam oportunidade. Quem se destacou foi Nonato. O volante foi um dos mais lúcidos em campo e marcou um golaço para evitar a derrota do Flu.

Primeiro tempo
O primeiro tempo foi de poucas emoções no Chile. O Unión Española foi um pouco melhor e forçou as jogadas pelo lado direito. O time chileno criou perigo, principalmente com Uribe, que foi o destaque do confronto na primeira etapa. Sem os titulares, o Fluminense teve dificuldades na criação. Na melhor chance do Flu, Serna fez jogada individual pelo lado direito, encontrou Everaldo na área, mas o atacante chutou para fora.

Segundo tempo
O Unión Española voltou melhor para o segundo. O time chileno levou mais perigo. O Fluminense, por sua vez, sofreu para criar jogadas e não conseguiu avançar ao ataque. Com pouca efetividade ofensiva, o Flu fez mudanças: entraram Lavega, Wesley Natã e Paulo Baya. O Tricolor melhorou na partida. Mas quem abriu o placar foi o time chileno: aos 38 minutos, Aránguiz aproveitou erro na saída de bola de Thiago Santos e mandou para o gol. Nos minutos finais, Nonato arriscou um chute da entrada da área e marcou um golaço para empatar a partida.

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Jogando na noite desta quarta-feira, na Venezuela, Atlético-MG e Caracas ficaram no 1 a 1, pela terceira rodada do Grupo H da Conmebol Sul-Americana. Aos 23 do primeiro tempo, Bernard cruzou, e Rodriguéz marcou contra. No segundo tempo, De Santis deixou tudo igual aos 20 minutos. Preservando parte do elenco, o técnico Cuca traz um ponto na bagagem e perde a chance de se isolar na liderança da chave.

Na tabela
Com o resultado, Atlético e Caracas seguem dividindo a liderança do Grupo H da Conmebol Sul-Americana, ambos com cinco pontos. O Galo leva vantagem no saldo de gols. Nesta quinta, o Cienciano enfrenta o Iquique, no Chile. Se vencer, o time peruano pode igualar a pontuação dos líderes, embolando a chave.

Preocupação
Nos primeiros minutos da partida, Gabriel Menino caiu em campo e foi substituído pelo zagueiro Iván Román. O meia atleticano acusou uma torção no joelho esquerdo e vai ser avaliado, nesta quinta-feira, pelo departamento médico do clube.

Primeiro tempo
Com cinco minutos de jogo, De Santis chutou de longe, e Everson colocou para fora. O Atlético demorou a se encontrar em campo, diante da pressão dos donos da casa. Somente aos 23 minutos, em jogada pela esquerda, Bernard fez o cruzamento, e Rodriguéz desviou contra o próprio patrimônio. Nos acréscimos da primeira etapa, Fausto Vera chutou de fora da área e isolou a bola.

Segundo tempo
Rony teve a chance para ampliar o placar logo no início da etapa complementar, mas acabou desarmado pela zaga do Caracas ao tentar o arremate. Logo depois, Cuello encheu o pé, e goleiro Benítez defendeu. Os donos da casa responderam com De Santis, que finalizou à queima roupa para a defesa de Everson. Rony teve outra chance para marcar ao receber na área e bater, mas o goleiro voltou a salvar a equipe venezuelana. Na sequência, o camisa 33 teve tempo para ajeitar, antes de mandar rente à trave. Aos 20, em contra-ataque do Caracas, De Santis recebeu entre os zagueiros e tocou na saída de Everson para empatar. O Galo avançou e desperdiçou duas oportunidades com Cuello e Lyanco. Aos 39, João Marcelo chegou a balançar as redes adversárias, mas o gol foi anulado por impedimento. No último lance, Cuello acertou a rede pelo lado de fora, perdendo outra chance de marcar.

Agenda do Galo
No próximo sábado, às 18h30, no interior de São Paulo, o Atlético enfrenta o Mirassol, pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro (clique aqui e confira a tabela atualizada). Pela Copa Sul-Americana, o Galo só volta a atuar no dia 8 de maio, diante do Iquique, no Chile, pela quarta rodada do Grupo H da competição.

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Em jantar com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários nesta quarta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, aos 79 anos, se sente com "muito vigor" e deve concorrer à reeleição em 2026, segundo relatos de participantes.

A reunião durou cerca de duas horas e meia e faz parte de uma tentativa do presidente de se aproximar dos parlamentares.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também estava presente, além de 20 líderes partidários. Recentemente, um encontro parecido aconteceu com os líderes do Senado.

A fala de Lula sobre 2026 foi dita antes mesmo do jantar começar, em uma roda de líderes. Segundo quem estava presente, o presidente usou a expressão "candidatíssimo" para se colocar na disputa.

Lula também condenou decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em resposta a críticas feitas por um parlamentar sobre a conduta do norte-americano em relação ao tarifaço.

A avaliação é que Lula "chegou relaxado e bom de papo" e "mostrou para quem não conhecia o líder carismático que ele é".

Parlamentares presentes disseram que o presidente Lula também falou sobre o projeto de lei de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. Ele disse ser contra anistiar pessoas que sequer foram condenadas, mas não se aprofundou no assunto.

A reunião acontece um dia depois que o líder do União Brasil, Pedro Lucas (MA), rejeitou o Ministério das Comunicações. Na saída, o parlamentar disse que o clima com Lula foi cordial e que o presidente é experiente.

Segundo relatos, Lula repetiu que quer se aproximar mais dos deputados e fez um convite para que eles estejam presentes em mais viagens — como a que ocorreu para o Japão e o Vietnã.

A avaliação é que, durante a comitiva, o presidente conseguiu se aproximar de lideranças com quem ele não tinha tanto contato.

Além disso, prometeu novos encontros e disse que pretende marcar um futebol com os parlamentares na Granja do Torto, a casa de campo do presidente da República.

No encontro, Hugo Motta abriu a reunião com uma fala e foi seguido pelos líderes partidários.

O presidente Lula ouviu, por exemplo, que a composição da Câmara mudou majoritariamente e que apenas uma pequena parte dos deputados que estavam no seu primeiro mandato de Lula continua. Por isso, ele precisa se esforçar para conhecer os deputados.

Durante sua fala, o presidente fez um resumo dos dois anos de mandato.

Segundo o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), Lula elencou como pautas prioritárias na Câmara a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e o projeto de ampliação do imposto de renda.

Projeto da anistia
Após a saída do presidente Lula, líderes partidários continuaram na residência oficial para uma "reunião preparatória" para o colégio de líderes, que acontece nesta quinta-feira (24).

Um dos temas tratados foi o projeto de lei da anistia, já que o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), promete levar o pedido para quem a urgência da proposta seja pautada. Por ser da oposição, Sóstenes não estava presente na reunião.

Segundo relatos, o presidente da Câmara disse que queria ouvir a opinião das lideranças.

➡️Alguns líderes se manifestaram contrários radicalmente ao texto e disseram que o tema tomaria o protagonismo de todas as outras questões da Câmara.

➡️Outros apresentaram um posicionamento "meio termo" e defenderem alternativas, por exemplo, a revisão das penas. Na avaliação de um governista que estava na reunião, contudo, o clima da maioria não era a favor da proposta.

Na conversa, foi colocado que o assunto exige um diálogo com o Supremo Tribunal Federal (STF), que aplicou as penas com base em punições previstas na legislação.

Há ainda uma preocupação de líderes de que Hugo Motta, na função de presidente da Câmara, não pode perder a interlocução com o Supremo, principalmente depois de meses do imbróglio envolvendo as emendas parlamentares.

Segundo um parlamentar, ficou claro que todos os líderes avaliam que não é hora de mexer com anistia. "É hora de sepultar esse assunto. Não tem, não vai e ponto", disse um líder.

Muitos se mostraram preocupados com o que poderia ser um excesso nas penas, mas que entenderam que "não se deve misturar as duas coisas".

A avaliação é de é preciso encontrar uma saída institucional, discutindo o tema com outros Poderes e buscar uma "solução jurídica".

Apesar de ouvir os líderes, de acordo com parlamentares presentes, Hugo Motta deixou claro que a responsabilidade para decidir sobre o tema é dele.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado nesta quarta-feira (23) sobre a abertura de ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal). A notificação ocorreu dentro da UTI onde ele está internado após procedimento cirúrgico, em Brasília.

Bolsonaro recebeu a intimação após aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A partir da exibição, o STF entendeu que o ex-presidente estaria em condições de ser formalmente comunicado e determinou a diligência.

Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, publicou nota em redes sociais contestando a medida. Segundo ele, a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal, que veda citação de pessoa em estado grave de saúde.

“Na data de hoje, o presidente Bolsonaro — internado em Unidade de Terapia Intensiva hospitalar, após delicado procedimento cirúrgico — foi surpreendido com a inédita diligência de Oficiala de Justiça, nas dependências da área mais restrita e esterilizada do nosocômio”, afirmou.

Na avaliação do defensor, a intimação violaria o princípio da dignidade da pessoa humana e colocaria em risco a credibilidade do processo.

“É de se indagar qual a real necessidade e urgência concreta de se tomar tal providência invasiva, vez que o presidente Bolsonaro jamais se esquivou de qualquer chamado ao longo da investigação”, disse.

Cumprimento do prazo legal
Ainda segundo a nota, a defesa vai cumprir o prazo legal para apresentação da resposta, apesar das dificuldades de comunicação impostas pelo quadro clínico do ex-presidente.

A ação penal trata da suposta participação de Bolsonaro nos eventos do dia 8 de janeiro de 2023, investigados pela 1ª Turma do STF.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (23) que a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Segurança Pública não interfere na autonomia das unidades federativas no assunto, mas insere “definitivamente” o governo federal na discussão. A fala de Lula foi feita durante o evento de entrega do texto ao Congresso Nacional, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também participaram da cerimônia, que foi fechada.

“Não sei quantas vezes na história o Congresso Nacional já votou uma PEC que trata da questão da segurança pública com uma decisão e uma posição no governo federal, uma posição muito sábia, que não quer interferir na responsabilidade, na autonomia de cada estado, no tratamento da questão da segurança pública. O que nós queremos é dizer ao povo brasileiro que o governo federal assumiu definitivamente a responsabilidade de se colocar totalmente à disposição dos estados, para que a gente possa cuidar da segurança do povo brasileiro e não permitir que o povo continue andando assustado em todas as ruas, de todas as cidades, de todos os estados brasileiros”, declarou Lula.

O texto, que precisa ser aprovado pelo Legislativo para entrar em vigor, altera as regras de atuação das forças de segurança pública no país e cria uma espécie de “SUS da segurança pública”. A proposta ainda pode passar por alterações durante a tramitação e prevê mais poderes para a União na definição de diretrizes para a atuação das forças de segurança.

“O que vamos fazer é nos colocar à disposição com inteligência, com dinheiro, com recursos e com nossa vontade política, para ver se a gente consegue amenizar o susto que o povo brasileiro vive cotidianamente, seja por assalto a um aparelho elétrico dentro de casa, seja pela loucura que é os celulares na rua. Vamos tentar mostrar que vamos penalizar todos aqueles que cometerem qualquer delito que interfira na tranquilidade da sociedade brasileira”, acrescentou Lula.

A PEC também sugere a ampliação do escopo de atuação da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal). O projeto já tinha sido apresentado aos líderes da Câmara no início deste mês por Lewandowski, que coordena o processo de elaboração desde o ano passado.

Entenda
Revisada após sugestões de governadores, prefeitos e especialistas, a proposta altera cinco artigos da Constituição e consolida o Susp (Sistema Único de Segurança Pública), para integrar políticas entre a União, estados e municípios.

O governo afirma que a PEC busca promover coordenação, e não centralização, e garante que o respeito às competências dos entes federativos será mantido.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, a PEC precisa passar por diversas etapas no Congresso. Primeiro, será analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Se admitida, seguirá para uma comissão especial e, posteriormente, para o plenário da Câmara, onde precisará do apoio de pelo menos 308 deputados, em dois turnos de votação. Se aprovado, o texto seguirá para o Senado.

Principais mudanças propostas

✅ Diretrizes nacionais de segurança pública
A União passará a ter competência para estabelecer diretrizes gerais para a política de segurança pública e defesa social, incluindo o sistema penitenciário. A intenção é criar parâmetros unificados para ações e dados, sem obrigar os estados a abandonarem plataformas já utilizadas.

✅ Reformulação das funções da PF e da PRF
A Polícia Federal terá suas atribuições ampliadas, podendo atuar no combate a crimes ambientais, milícias e organizações criminosas com atuação interestadual ou internacional. A Polícia Rodoviária Federal, por sua vez, ficará restrita ao policiamento ostensivo em rodovias e hidrovias federais, sem exercer funções investigativas típicas das polícias judiciárias.

✅ Constitucionalização dos fundos de segurança e penitenciário
A PEC insere na Constituição os Fundos Nacionais de Segurança Pública e de Política Penitenciária, garantindo que permaneçam separados e protegidos de contingenciamentos orçamentários. A medida atende a uma demanda dos governadores e visa conferir estabilidade ao financiamento de ações no setor.

✅Atribuições das guardas municipais
As guardas municipais passarão a integrar formalmente o sistema de segurança pública, podendo realizar policiamento ostensivo e comunitário, além de efetuar prisões em flagrante. No entanto, sua atuação continuará sendo complementar, sem invadir as competências das polícias Civil e Militar.

✅Criação de corregedorias e ouvidorias autônomas
O texto prevê a criação de estruturas internas de controle com autonomia funcional nas instituições de segurança, visando ampliar a transparência e fortalecer os mecanismos de fiscalização das corporações.

✅ Participação da sociedade civil
A PEC também amplia a presença da sociedade civil no Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, inclusive na formulação de políticas para o sistema penitenciário. A medida atende a pedidos por maior participação social na definição das diretrizes da área.

R7
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O Banco Mundial diminuiu a previsão de crescimento econômico do Brasil em 2025 para 1,8%. Em janeiro, a instituição estimava um aumento de 2,2% para a atividade do país.

A instituição ainda reduziu a previsão de crescimento para a América Latina e o Caribe como um todo, de 2,5% para 2,1%, destacando que esse crescimento será o mais lento do mundo e que as economias regionais devem se adaptar para enfrentar incertezas globais crescentes.

Entre os fatores que levaram ao ajuste das perspectivas, o Banco Mundial citou:

  • o atraso em reduções das taxas de juros em economias desenvolvidas;
  • as preocupações com restrições ao comércio global — em grande parte resultado da guerra tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump;
  • a desaceleração do crescimento na China; e
  • os cortes na assistência ao desenvolvimento no exterior.

Entre os demais países da região, a previsão para o México também diminuiu, de 1,5% para nenhum crescimento em 2025.

A Argentina, por sua vez, deve ter um crescimento econômico de 5,5% este ano, contra previsão anterior de 5%. Vale lembrar que o país garantiu, recentemente, um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O cenário econômico global mudou drasticamente, marcado por níveis mais altos de incerteza", disse Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe, em uma declaração durante as reuniões da primavera norte-americana do FMI e do Banco Mundial em Washington.

"Os países devem recalibrar suas estratégias e promover reformas ousadas e práticas."

Em meio à necessidade de investimento, os gastos do governo continuam a ser uma preocupação em toda a região da América Latina e Caribe. O Banco Mundial estima que a relação dívida/produção regional aumentou para 63,3% no ano passado, de 59,4% em 2019.

"O acesso à tecnologia e a exploração de economias de escala determinam que o comércio e o investimento estrangeiro direto continuam sendo essenciais para acelerar o crescimento na América Latina e no Caribe", disse William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe.

Maloney disse que uma lista mais longa de destinos comerciais e exportações de serviços, bem como o "near-shoring", tendência na qual as empresas transferem a produção para mais perto de seus principais mercados, oferecem oportunidades para a região, o que "exige aumento de produtividade e agilidade".

Economia em desaceleração
Nesta semana, o FMI também reduziu suas estimativas para o crescimento da atividade brasileira em 2025 e 2026, para 2%. O corte foi de 0,2 ponto percentual (p.p.) em comparação às projeções divulgadas em janeiro.

Os números são mais pessimistas do que os do governo:

  • O Ministério da Fazenda projetou em março que o Brasil crescerá 2,3% neste ano e 2,5% em 2026.
  • O Banco Central passou a ver que o PIB crescerá 1,9% este ano.

Analistas avaliam que uma produção agrícola forte dará sustentação à economia neste início de ano, mas que ela passará a mostrar desaceleração gradual em meio a uma inflação ainda elevada e uma política de juros que afeta o crédito.

O FMI citou em seu relatório as medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as contramedidas de diversos países como um "importante choque negativo ao crescimento". O Brasil recebeu a tarifa padrão norte-americana de 10%.

Para a América Latina e Caribe, o FMI reduziu também em 0,5 ponto percentual a projeção para a região em relação a janeiro, para 2%. Para 2026, o Fundo reduziu a estimativa de crescimento em 0,3 ponto, a 2,4%.

Reuters
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Dois cardeais conservadores anunciaram que não participarão do Conclave devido a problemas de saúde, o que enfraquece o bloco mais alinhado à linha tradicionalista na eleição papal. As informações foram confirmadas pela Associated Press nesta quarta-feira (23).

As ausências são do cardeal espanhol Antonio Cañizares Llovera e do cardeal bósnio Vinko Puljic, ambos com 79 anos. Com isso, o número de eleitores no Conclave diminui de 135 para 133.

A data para o início do Conclave ainda está sendo discutida entre os cardeais no Vaticano. A expectativa é que a eleição comece a partir de 5 de maio.

O Conclave ocorrerá na famosa Capela Sistina, onde os cardeais devem votar em segredo. Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos. Novas rodadas de votação serão realizadas até que um candidato atinja o número necessário.

Se o número de cardeais presentes no Conclave se mantiver em 133, a eleição só será concluída quando um candidato conquistar pelo menos 89 votos.

Até quatro votações podem ocorrer diariamente, com duas pela manhã e duas à tarde. Se, após o terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, será feita uma pausa de 24 horas para orações. Outra pausa poderá ser convocada após sete rodadas sem um eleito.

Caso não haja consenso após 34 votações, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de "segundo turno". Para que um dos dois seja eleito, será necessário atingir novamente os dois terços dos votos.

À GloboNews, o frade dominicano Frei Betto afirmou que o próximo papa tende a ser de centro à direita. Segundo ele, Francisco governou a Igreja Católica "com a cabeça progressista, mas um pouco conservadora".

A maioria dos cardeais que integrarão o Conclave foi nomeada por Francisco, totalizando 108. Os demais votantes foram indicados pelos papas Bento XVI e João Paulo II.

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira (23) que não haverá redução unilateral nas tarifas sobre produtos importados da China. A declaração, feita durante entrevista à Fox News, é mais um elemento na escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta.

Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA.

O republicano afirmou que um acordo com a China resultaria em tarifas "substancialmente" mais baixas, sugerindo que o acordo final não ficará "nem perto" das taxas atuais. Ele acrescentou, no entanto, que "não será zero".

Um documento divulgado na última semana pelo governo de Trump esclareceu que as taxas impostas pelos EUA sobre produtos chineses chegam a 245%, em resultado das "ações retaliatórias" do país asiático.

"Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%", diz o texto.

? A Seção 301, da Lei de Comércio, foi projetada para abordar práticas estrangeiras injustas que afetam o comércio dos EUA e pode ser usada para responder a atos, políticas e práticas de governos estrangeiros que sejam "irracionais ou discriminatórios e que onerem ou restrinjam o comércio dos EUA", segundo o Departamento de Comércio dos EUA.

Na investigação da Seção 301, os EUA apuraram "práticas desleais" da China relacionadas à transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação.

Após a divulgação do documento, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, chegou a se manifestar sobre as tarifas de 245%.

"Podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas", disse, ao reforçar que a China deve manter sua posição na guerra comercial. As tarifas do gigante asiático sobre produtos importados dos EUA chegam, hoje, a 125%.

Em 2 de abril, no que Trump chamou de "Liberation Day" (ou "Dia da Libertação"), o governo americano impôs uma tarifa de 10% sobre mais de 180 países, além de individualizar tarifas recíprocas para os países com os quais os EUA têm os maiores déficits comerciais. As taxas chegaram a até 50%.

Desde então, segundo a Casa Branca, mais de 75 países já procuraram os EUA para discutir novos acordos comerciais e reduzir as tarifas. (entenda abaixo a guerra tarifária)

Para dar mais tempo para as negociações andarem, Trump anunciou uma "pausa" nas tarifas recíprocas individualizadas em 9 de abril, mantendo apenas as taxas de 10% sobre todos os países por 90 dias.

A exceção foi a China, que não procurou os EUA para negociar e retaliou o país, aumentando também as alíquotas das tarifas cobradas sobre as importações americanas.

Entenda a escalada da guerra tarifária
A guerra tarifária se intensificou no dia 2 de abril, quando Trump detalhou as chamadas tarifas recíprocas, de 10% a 50%, sobre mais de 180 países. A partir de então, o principal foco ficou na guerra comercial entre EUA e China.

Como resposta ao "tarifaço", os chineses retaliaram os norte-americanos com taxas extras de 34% (da mesma magnitude) sobre os produtos importados do país. A partir de então, houve uma escalada nas alíquotas.

A falta de um acordo fez os EUA chegarem a uma taxa de 145% sobre produtos importados da China. Os asiáticos responderam com taxas de 125% sobre itens americanos, além de outras medidas, como a ordem para que companhias aéreas não recebam mais jatos da empresa americana Boeing.

Na última sexta-feira (11), governo Trump também isentou smartphones, laptops e outros eletrônicos do leque das tarifas recíprocas, conforme divulgação da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Com a decisão, esses produtos ficam de fora das tarifas de 145% impostas à China, principal polo de produção de eletrônicos como o iPhone, e da alíquota de 10% aplicada à maioria dos outros países.

No dia 13 de abril, Trump disse que a cadeia de eletrônicos não está sendo liberada de seu tarifaço, e destacou que o governo está analisando sua mudança apenas para uma nova categoria de tarifas.

* Com informações da agência Reuters.

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Um bueiro explodiu na cidade de Poughkeepsie, no estado de Nova York, logo após uma mulher com duas crianças passarem pela calçada. Apesar do susto ninguém se feriu.

O vídeo de uma câmera de segurança divulgado pela própria prefeitura da cidade, a cerca de 135 km de Nova York, mostra a mulher segurando a mão de uma criança enquanto empurra a outra em um carrinho de bebê por volta das 13h30, no horário local, na última terça-feira (22).

Pelas imagens, é possível ver que grandes pedaços de concreto do calçamento são ejetados. Os pedestres se assustam e correm após a explosão.

Ao menos duas explosões de bueiros explodiram na região, segundo o corpo de bombeiros local.

"Um bueiro no meio do quarteirão, bem como outro na esquina das ruas Academy e Church, explodiram, por pouco não atingindo três pedestres. Felizmente, não houve feridos", afirmou a corporação.

Os bombeiros disseram que, por segurança, removeram moradores de todo o quarteirão até que o incidente seja esclarecido.

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Cerca de 280 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco podem saber se receberão restituição. Às 10h desta quarta-feira (23), a Receita Federal libera a consulta ao lote de abril, que também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 279.500 contribuintes receberão R$ 339,63 milhões. Desse total, R$ 180,27 milhões irão para pessoas com prioridade no reembolso.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 204.798 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Desde 2023, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em segundo, há 25.283 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em terceiro, vêm 9.502 pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes prioritários é formado por 4.284 idosos acima de 80 anos e 3.820 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A lista é concluída com 31.813 que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais.

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 30 de abril, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

Agência Brasil
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