Abril 25, 2025
Arimatea

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado nesta quarta-feira (23) sobre o andamento da ação em que ele é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro recebeu e assinou o documento no leito de UTI onde está internado no hospital DF Star, em Brasília, desde o último dia 12.

Mais cedo, o STF tinha autorizado a entrega do documento no hospital, antes mesmo da alta médica. A decisão foi motivada por uma transmissão ao vivo feita pelo ex-presidente pela internet (entenda abaixo).

Uma oficial de Justiça foi responsável por levar o documento ao DF Star. A assinatura indica que Bolsonaro recebeu e deu ciência do documento às 12h47.

Com a citação, Bolsonaro foi informado oficialmente sobre a abertura da ação penal no STF que vai julgar Bolsonaro e outros réus pela tentativa de golpe de Estado em 2022.

Segundo o tribunal, o núcleo 1 – tornado réu no dia 26 de março – já tinha sido notificado da decisão entre os dias 11 e 15 de abril, logo após a publicação do acórdão da decisão da Primeira Turma.

"Em virtude da internação do ex-Presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que se aguardasse uma data adequada em que pudesse, normalmente, receber o oficial de Justiça", diz o Supremo.

Internado, mas fazendo live
? Bolsonaro está internado no hospital DF Star, em Brasília, desde o último dia 12. No dia 13, ele passou por uma cirurgia de 12 horas para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

Nesta terça (22), no entanto, o ex-presidente participou de uma transmissão ao vivo na internet, direto do quarto de UTI, na qual conversou com os filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Segundo o STF, a divulgação dessa live "demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje [quarta]".

  • Uma vez notificados, os réus têm prazo para questionar ou contestar trechos do julgamento de março.
  • Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes pode decidir sozinho ou submeter essas perguntas à análise da Primeira Turma.

Vencida essa etapa, começa a fase de instrução do julgamento. Neste momento, há coleta de provas, depoimento de testemunhas, interrogatórios e apresentação de novos argumentos da defesa.

Ao fim de todo esse procedimento, Bolsonaro e os demais réus irão de fato a julgamento – e serão considerados culpados ou inocentes pelos crimes listados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

g1
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Logo ao tomar conhecimento da operação Sem Desconto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mandou cobrar do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, explicações sobre a falta de ação do INSS para combater os descontos irregulares de aposentados em benefícios de associações.

Segundo investigadores, o INSS tinha conhecimento de que a arrecadação pelas associações destes descontos irregulares de aposentados e pensionistas estava crescendo de forma significativa nos últimos anos, indicando uma situação suspeita, que deveria ser alvo de uma investigação.

Na avaliação da PF, houve incompetência administrativa, omissão ou até conivência com o esquema. Já que todo o processo de autorização dos descontos passa pelos trâmites administrativos do INSS, que concede os benefícios previdenciários.

Segundo assessores, Lula determinou que Lupi explique se seus subordinados estavam coniventes com o esquema de corrupção, quem poderia estar sendo beneficiado e que todos terão de ser afastados.

A PF recolheu indícios de que alguns dirigentes dessas associações se enriqueceram, quando elas deveriam ter como principal função auxiliar beneficiários do INSS, não tendo condições de aumentar patrimônio dos seus administradores.

Apenas com um dos alvos da investigação, a PF apreendeu veículos avaliados em R$ 15 milhões.

Uma das medidas determinadas pelo governo foi a suspensão temporária dos descontos de todas essas operações até que seja identificado o que era legal, a minoria, do que era irregular, que engloba mais de 80% dessas operações atualmente.

Lula se mostrou incomodado e irritado ao tomar conhecimento da operação logo pela manhã no Palácio da Alvorada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Meirelles, e pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho.

Houve uma orientação para que na entrevista que seria concedida que todos destacassem que o governo está combatendo uma corrupção no INSS e protegendo os aposentados que estão sendo lesados.

O objetivo é minimizar o uso da operação de hoje pela oposição nas redes sociais, como se o governo tivesse sido responsável pela corrupção em curso no INSS.

Por isso, durante a entrevista no Ministério da Justiça, todos destacaram que o governo combate a corrupção e busca proteger os aposentados, um eleitorado que Lula busca cativar.

g1
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Dois homens que tinham sido presos, estavam prestes a serem liberados pela Polícia Civil, quando tiveram a prisão mantida por suspeita de latrocínio, nesta quarta-feira (23), em João Pessoa. Os suspeitos já estavam sob custódia por terem clonado a placa de uma moto que era utlizada em assaltos, e estavam prestes a serem soltos quando a investigação da Polícia Civil chegou até o crime de latrocínio, que consiste em roubo seguido de morte.

De acordo com o delegado Marcos Paulo, que investiga o caso, a dupla cometia roubos pelos bairros de Cabo Branco, Bessa, Manaíra e Bairro dos Estados, tendo como foco principal vítimas que pareciam ter grande poder aquisitivo.

Segundo o delegado, a dupla agia de forma violenta, e durante o roubo, costumava levar joias e acessórios de ouro, além dos celulares das pessoas. Após a ação, um deles sacava uma arma e atirava contra as vítimas.

Conforme dito pela Polícia Civil, os homens já respondem a seis inquéritos, dos quais três tiveram vítimas atingidas por tiros disparados pelos criminosos.

A investigação da Polícia concluiu que três motos eram utilizadas na realização dos crimes, e que havia um terceiro homem atuando com a dupla. Os suspeitos vão continuar presos na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio e o caso continuará sendo investigado para que o terceiro suspeito seja identificado.

g1 PB
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Um homem foi preso suspeito de vender fotos pornográficas de crianças e adolescentes pela internet, nesta quarta-feira (23), em Campina Grande. Ele se passava por uma adolescente para comercializar as imagens, segundo a polícia.

O suspeito é um ex-presidiário que cumpria pena em regime aberto com o uso de tornozeleira eletrônica. Inicialmente, o homem foi preso por ter retirado a tornozeleira sem autorização.

Durante a prisão, a polícia solicitou um protocolo de quebra do sigilo, para que fosse possível verificar o celular do suspeito. No aparelho, foram encontradas provas de vários crimes, como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e compartilhamento de imagens pornográficas de crianças e adolescentes.

De acordo com o delegado Rafael Pedrosa, o suspeito criava perfis falsos em redes sociais e se passava por uma adolescente. Através do perfil, o ex-presidiário cobrava para compartilhar fotos pornográficas de menores de idade.

Ainda segundo o delegado, o suspeito possuía uma rede de pessoas de diferentes estados do Brasil que compartilhavam fotos de crianças e adolescentes em estado de nudez para que fossem vendidas.

A esposa do suspeito também está sendo investigada pelo crime, tendo em vista que as transferências de pix que eram mandadas para o suspeito em troca das fotos eram enviadas para a conta bancária dela.

O homem foi preso e encaminhado para o Presídio do Serrotão, e a investigação da Polícia continua para identificar outros envolvidos no crime.

g1 PB
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Um homem de 31 anos foi morto na manhã desta quarta-feira (23), no bairro Rio do Meio, no município de Bayeux. A Secretaria de Infraestrutura de Bayeux confirmou que a vítima era funcionário da prefeitura há cerca de dois meses.

O homem foi identificado como Jeferson Cândido Marques. Ele realizava um serviço de manutenção de calçamento no momento do crime. De acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram em uma moto preta e dispararam contra a vítima.

A Guarda Municipal, a Polícia Civil e a Polícia Militar foram acionadas e estiveram no local. As circunstâncias do homicídio serão investigadas.

g1 PB
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos (PEC 12/2022). O texto também define um mandato de cinco anos para os cargos do Poder Executivo e Legislativo — exceto para senador, que será de 10 anos.

O relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI) para a PEC estava pautado para votação na reunião desta quarta-feira (23), mas os senadores discutiram por duas horas sobre quando as novas regras devem ter início. O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), concedeu vista coletiva — ou seja, mais tempo para os senadores analisarem o texto alternativo proposto pelo relator.

Castro estipulou uma transição em que só a partir das eleições de 2034 as novas regras passam a valer para todos os cargos — para os prefeitos, 2028 será a última eleição com possibilidade de reeleição. Vários senadores consideraram o calendário longo. Em resposta, Castro sinalizou que poderá antecipar para 2030 o fim da reeleição.

— Podemos chegar a um acordo para em 2030 não ter mais reeleição. Quem foi eleito em 2030 será eleito para o mandato de quatro anos para coincidir em 2034, mas sem direito à reeleição. Eu acho que aqui poderia atender a expectativa e o anseio de todos — sugeriu.

Se for aprovada pela CCJ, a PEC será analisada no Plenário do Senado, onde precisa de pelo menos 49 votos favoráveis em cada um de dois turnos de votação.

Eleição única
A PEC unifica as datas de todas as eleições — municipais, estaduais e federais. Ou seja, todas deverão acontecer juntas, a cada cinco anos. Hoje, as eleições ocorrem a cada dois anos, alternadamente entre eleições municipais e eleições gerais (que engloba a esfera estadual e federal). Esta é uma novidade de Castro com relação ao texto original proposto pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que não desfazia a alternância dos pleitos.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) apontou que os prazos atuais entre eleições levaram ao que ele considera "o fim da governança" no Poder Executivo.

— Ninguém consegue mais governar, a não ser ficar preocupado com a próxima eleição. Hoje, [no primeiro ano de mandato] a gente tem que resolver os problemas de quem saiu, no segundo ano já está preocupado com a eleição de governador, no terceiro ano está preocupado com a sua própria reeleição. É um ciclo permanente.

Marcelo Castro também argumenta que essa medida irá reduzir custos e aumentar a previsibilidade do calendário eleitoral. A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) concordou com a avaliação.  

— O custo administrativo é muito alto com a eleição a cada dois anos, [assim como] o custo de toda a Justiça Eleitoral.

Desigualdade em candidaturas
Segundo o relator, o fim da reeleição é uma proposta que defende desde que chegou ao Congresso Nacional, no fim dos anos 90. Ele afirmou que a reeleição tinha a intenção de permitir a recondução de governantes considerados bons pela população, mas resultou na tendência de os políticos eleitos optarem por políticas imediatistas e de "fácil retorno eleitoral".

— Temos observado que, em grande número das eleições, há abuso do poder político, do poder econômico e do poder de comunicação. Há uma perda da equidade de oportunidades entre os que disputam os cargos. Na última eleição, 83% dos prefeitos [que tentaram a reeleição] foram reeleitos — lembrou.

Na avaliação de Otto Alencar, a reeleição prejudica o "regime democrático sustentável" no Brasil. Ele destacou que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) já deu entrevistas reavaliando negativamente seu esforço para permitir a reeleição a partir de 1998.

O senador Oriovisto Guimarães (PSDB-PR) afirmou que mandatos mais longos sem reeleição também serão melhores para a condução das políticas econômicas.

— O sujeito que quer ser eleito, e isso independe se é de esquerda ou de direita, toma medidas desastrosas para a economia, medidas que não se sustentam. Deixam de resolver problemas prementes porque dizem: "Primeiro eu vou ganhar a eleição, depois eu resolvo o problema" — criticou.

Mandatos menores
Os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Eduardo Girão (Novo-CE) defenderam mandatos mais curtos para os senadores. Girão propôs o período de cinco anos, mas a emenda foi rejeitada por Marcelo Castro. O mesmo ocorreu com suas emendas para que cada estado tenha apenas dois senadores (em vez de três) e para que a renovação do Senado ocorra integralmente a cada eleição (e não alternadamente entre 1/3 da composição em um pleito e 2/3 no pleito seguinte, como é hoje).

Para Girão, um longo tempo de mandato diminui a chance de que novos candidatos sejam eleitos.

— Eu vejo que com a gente recebendo por oito anos essas emendas [parlamentares ao Orçamento] milionárias, é quase impossível alguém de fora concorrer conosco. A parte de estrutura partidária já tem tempo de televisão, já tem um fundo [eleitoral] cada vez mais alto, e agora acontece a expectativa de ser 10 [anos de mandato].

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou as sugestões de Girão por, em sua opinião, "enfraquecerem a democracia". Mandatos longos e renovação parcial a cada eleição, para ele, são uma forma de evitar mudanças bruscas e prejudiciais ao país.

— E quando nós tivermos um "tsunami ideológico"? O que acontecerá com a estabilidade? O que acontecerá com os freios e contrapesos? Nós precisamos dar estabilidade à República, senão o Brasil se transforma numa republiqueta.

Mesas
Para compatibilizar a condução do Legislativo com a duração de cinco anos para as legislaturas, as Casas do Congresso Nacional também verão mudanças nas suas mesas diretoras (responsáveis por presidir o órgão). As mesas serão eleitas no início da legislatura para um mandato de três anos, seguido por uma nova eleição para um mandato de dois anos. Continuará valendo a proibição de que os membros das mesas sejam reeleitos para os mesmos cargos dentro da mesma legislatura.

O texto original de Kajuru não previa mudanças para os mandatos de deputados, senadores e vereadores. Essa alteração foi uma novidade no relatório de Marcelo Castro — que também manteve a possibilidade de reeleições ilimitadas para os parlamentares.

Pressa
Os senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Rogério Marinho (PL-RN) defenderam que o fim da reeleição já ocorra nas próximas eleições gerais, em 2026. Segundo Marinho, "não há razão" para prorrogar a solução de um problema que é "consenso".

— Todos nós somos favoráveis ao fim da reeleição e procrastinar isso ao longo do tempo é dizer que o que faz mal ao Brasil pode ser levado até 2034.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) propôs estender o mandato dos atuais chefes do Poder Executivo em todas as esferas federativas — presidente, governadores e prefeitos — por mais um ano, para que em 2027 já ocorra a eleição unificada para cargos municipais, estaduais e federais.

— Se tivermos que cortar, temos que cortar logo, porque depois vêm outros senadores lá na frente que pensam bem diferente e mudam [as regras] — alertou.

O senador senador Sergio Moro (União-PR) ponderou que o prazo estendido pode contribuir para mais consenso entre os parlamentares. Ele também sugeriu que presidente da República e governadores só sejam autorizados exercer no máximo dois mandatos não-consecutivos no cargo.

— Se não tiver regras de transição suaves, vai haver uma resistência política à aprovação da emenda. O ótimo é inimigo do bom.

Agência Senado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não vai permitir que o projeto da anistia prejudique matérias importantes da agenda econômica, como a proposta que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil (PL 1087/25).

Para Motta, se for levada em consideração uma ordem de prioridade, o projeto do Imposto de Renda tem um apelo muito maior. Além disso, segundo ele, a proposta de anistia divide a Casa.

O presidente participou de evento promovido pela CNN Brasil, para debater os desafios do novo cenário econômico mundial e os impactos das decisões econômicas brasileiras.

“Em um cenário de crise internacional, não podemos ter uma crise institucional. Temos que ter diálogo. Não vamos misturar essas pautas, vamos usar todo o nosso tempo com responsabilidade”, defendeu o presidente.

Responsabilidade com as finanças públicas
Motta disse que o Congresso vai trabalhar em consonância com a agenda econômica do governo e ressaltou que o Parlamento foi e continuará sendo uma Casa de responsabilidade com as contas públicas.

Segundo o presidente, diante do cenário de incerteza econômica mundial após a posse de Donald Trump, é preciso que as pautas do governo e do Congresso andem juntas.

“Isso nos obriga a ser mais eficientes, continuar a agenda de reformas, a integridade do arcabouço, e devemos rever os gastos, porque o país precisa discutir a eficiência da máquina pública”, afirmou Motta.

Hugo Motta afirmou que é preciso revisar os gastos públicos, mas ressaltou que qualquer proposta nesse sentido precisa ter um alinhamento com o Executivo. Segundo Motta, a revisão das diversas isenções tributárias tem espaço para ser discutida no Congresso, mas é preciso levar em consideração os impactos que uma proposta desse tipo teria na economia brasileira.

Aprovações na Câmara
Motta destacou ainda aprovações nos últimos dois meses que têm contribuído para a melhoria da economia no país. Ele citou a proposta de reciprocidade na taxação de produtos importados e o projeto que estimula a exportação para micros e pequenos empreendedores.

“Vamos dar total prioridade à agenda econômica. Em cenário de incertezas, quanto mais alinhados, enfrentaremos essa agenda com mais eficiência e menos perda”, destacou.

De acordo com o presidente, a análise da medida provisória que autoriza o crédito consignado para os trabalhadores com carteira assinada será iniciada de imediato, com a instalação da comissão mista hoje. Assim que se tornar lei, Motta avalia que será uma medida importante para colocar mais recursos na economia.

Segundo ele, já foram colocados mais de R$ 8 bilhões na economia desde a edição da MP. “Quando há essa convergência de agenda, quem ganha é o país”, disse.

Agência Câmara
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O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (23) propostas sobre assistência social, meio ambiente e trabalho. A sessão está marcada para as 13h55.

Entre essas propostas, está a que permite o uso de recursos de multas de trânsito para financiar carteira de habilitação (CNH) para pessoas de baixa renda. Para concluir a votação desse tema, a Câmara precisa votar emendas do Senado ao Projeto de Lei 3965/21, do deputado José Guimarães (PT-CE).

Parecer do deputado Alencar Santana (PT-SP) recomenda a rejeição de todas as emendas, exceto uma, que permite aos Detrans realizar a transferência de veículos por meio de plataforma eletrônica com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas eletrônicas avançadas ou qualificadas, na forma da Lei 14.063/20.

Lei do Mar
Também está na pauta o Projeto de Lei 6969/13, que cria a Lei do Mar. A proposta institui a Política Nacional para a Gestão Integrada, a Conservação e o Uso Sustentável do Sistema Costeiro-Marinho.

O projeto lista vários princípios, diretrizes, objetivos e instrumentos da política, com foco na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. De autoria dos ex-deputados Sarney Filho e Alessandro Molon, o texto conta com um parecer preliminar do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

CLT
Os deputados podem analisar ainda o Projeto de Lei 1663/23, do deputado Fausto Santos Jr (União-AM), que revoga diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em desacordo com a Constituição Federal e com legislação posterior.

Veja outros itens da pauta:

- Projeto de Lei 9263/17, do deputado Patrus Ananias (PT-MG) e outros: cria a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural para integrar e articular políticas, programas e ações ligados à sucessão na propriedade da agricultura familiar e à garantia de direitos da juventude

- Projeto de Lei 2290/23, do deputado Célio Silveira (MDB-GO), que prevê políticas de promoção da saúde mental de profissionais de saúde em unidades de assistência à saúde.

- Projeto de Lei 3469/24, do deputado José Guimarães, que incorpora o conteúdo de medidas provisórias, principalmente sobre combate a incêndios florestais e queimadas ou reconstrução de infraestrutura destruída por eventos climáticos. Inicialmente, o projeto apenas reproduzia a MP 1240/24, sobre contratação de tripulação estrangeira de aeronaves de combate a incêndios, mas o relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), incluiu outras quatro MPs: 1239/24, 1259/24, 1276/24 e 1278/24.

Agência Câmara
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O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) recusou o convite para ser o novo ministro das Comunicações, no lugar de Juscelino Filho, que deixou o cargo.

O nome dele havia sido anunciado pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, no dia 10 de abril, após a reunião entre o deputado e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota publicada nas redes sociais, o parlamentar disse que pode contribuir mais com o país como líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados.

"Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, escreveu Pedro Lucas.

Segundo ele, a liderança permite dialogar com diferentes forças políticas, construir consensos e auxiliar na formação de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do país.

Ele pediu desculpas a Lula pela recusa.

“Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”.

Agência Brasil
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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção ao idoso no rol de matérias de competência concorrente de União, estados e Distrito Federal passou nesta terça-feira (22) pela primeira sessão de discussão em Plenário.

A PEC 81/2015, apresentada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), permite que todos os entes federados legislem sobre o tema. Na justificação da PEC, o autor destaca o envelhecimento da população brasileira e a necessidade do aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas ao segmento acima de 60 anos.

“Muito ainda precisa ser feito, pois, na prática, as ações institucionais mostram-se tímidas e limitadas, requerendo aperfeiçoamento legislativo constante, a fim de assegurar um futuro digno aos idosos e idosas do Brasil”, argumenta o autor.

A proposta foi aprovada em 2019 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatório do ex-senador Lasier Martins (RS): ele lembrou que o texto original da Constituição já estabelece competência legislativa concorrente da União, dos estados e do DF no amparo de grupos vulneráveis, o que tornaria pertinente incluir na lista a proteção do idoso.

Para uma PEC ser aprovada, é preciso cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e outras três em segundo turno, antes da votação final. O quórum para a aprovação é de no mínimo três quintos da composição da Casa, ou seja, 49 senadores.

Agência Senado
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