Abril 25, 2025
Arimatea

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Nem mesmo a altitude de La Paz conseguiu impedir o Palmeiras avassalador deste momento da temporada. Bem postado, com mudanças na escalação e em noite abrilhantada de Flaco López, o Alviverde venceu o Bolívar por 3 a 2 para manter os 100% de aproveitamento e a liderança do grupo na Libertadores. Flaco e Estêvão abriram 2 a 0, Fábio Gómes - duas vezes - empatou pelo Bolívar, e Maurício fez o 3 a 2.

Como fica
Com 100% de aproveitamento, o Palmeiras abre nove pontos isolado na liderança do Grupo G. O Bolívar, com seis pontos, cai para segundo colocado - ultrapassado pelo Cerro Porteño no critério do saldo de gols.

Próximos jogos
O Palmeiras entra em campo novamente às 18h30 do domingo, contra o Bahia, no Allianz Parque, pelo Brasileiro. Na Libertadores, volta a atuar no dia 7 de maio contra o Cerro Porteño, no Paraguai. O Bolívar joga contra o Sporting Cristal no mesmo dia em Lima, no Peru.

Primeiro tempo
Bem postado defensivamente e controlando o esforço físico na altitude de La Paz, o Palmeiras fez um primeiro tempo controlado, avançando nas falhas defensivas no Bolívar e lucrando pela eficácia: acertou seis de sete finalizações no alvo. Abriu o placar com Flaco López aos 18: 1 a 0. Único susto dos bolivianos, que pouco mostrou, apareceu em cabeceio de Robson Matheus aos 37, defendido por Weverton. Aos 44, porém, Estêvão aproveitou contra-ataque com passe de Flaco para aliviar a preocupação: 2 a 0. Facundo Torres ainda carimbou a trave aos 47.

Segundo tempo
Passado o intervalo, a história mudou. O Bolívar fez uma mudança no meio de campo e aproveitou o cansaço do time do Palmeiras para ser mais ofensivo. Teve grande chance logo aos cinco minutos, com Velásquez, que parou em grande defesa de Weverton. Ramiro Vaca levou perigo aos oito. E aos 10 a insistência funcionou: gol de Fábio Gomes para diminuir em 2 a 1. Estêvão, sentindo a altitude, precisou sair. E o Bolívar manteve a pressão, até empatar aos 23: de novo Fábio Gomes para o 2 a 2. O Palmeiras não se deixou abater. Aos 27, em nova jogada de Flaco, Maurício fez 3 a 2. Facundo Torres ainda faria o quarto aos 35, mas a arbitragem marcou impedimento no lance. O jogo seguiu em ritmo truncado e sem grandes chances até os minutos finais, selando a vitória do Verdão em La Paz.

Em noite de aniversário!
Estêvão comemorou o aniversário de 18 anos nesta quinta-feira balançando as redes em La Paz, fazendo o segundo gol da vitória por 3 a 2. "Muito feliz, acho que o melhor presente que poderia receber", disse o atacante. Entrou como titular, mas passou mal por conta da altitude e pediu substituição, saindo no início do segundo tempo. "Demorei para acostumar e infelizmente não consegui continuar. Foi questão mesmo da altitude. Aqui é surreal", disse à Paramount.

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Deu Bahia em noite de Libertadores na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O Esquadrão venceu o Atlético Nacional-COL por 1 a 0, nesta quinta-feira, e somou três pontos para terminar a terceira rodada na liderança do Grupo F. A alegria da turma tricolor foi na conta de Willian José, que saiu do banco de reservas para marcar o único gol da partida.

Como fica
O Bahia ganha uma posição e termina a terceira rodada na liderança do Grupo F, com sete pontos. O Atlético Nacional segue em terceiro lugar com os mesmos três pontos que tinha no começo da noite.

Primeiro tempo
A primeira parte do jogo foi marcada por equilíbrio, com brasileiros e colombianos presentes nos respectivos campos de ataque. Mandante, o Bahia foi um pouco mais incisivo e teve a melhor chance do primeiro tempo aos 31 minutos, quando Lucho Rodríguez finalizou de dentro da área a parou em defesa de Ospina. Os visitantes arriscaram mais em finalizações de fora da área, mas levaram menos perigo.

Segundo tempo
O segundo tempo começou com roteiro parecido: equilíbrio e poucas chances claras. Rogério Ceni tentou mudar a história do jogo com as entradas de Willian José e Ademir nos lugares de Lucho e Cauly, e conseguiu. Aos 26 minutos Willian José recebeu passe de Caio Alexandre e chutou cruzado para vencer Ospina. O gol solitário do atacante foi suficiente para deixar os três pontos em disputa na conta do Esquadrão.

Agenda
O próximo jogo do Bahia pela Libertadores será contra o Nacional-URU, dia 7 de maio, uma quarta-feira, às 19h (de Brasília), novamente na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Mas antes o Tricolor tem compromissos por outras competições. Neste domingo, ás 18h30 (de Brasília), o time visita o Palmeiras no Allianz Parque pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

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O Corinthians venceu a primeira na Sul-Americana e respirou na competição. Mesmo com um a menos desde os 15 minutos, quando Félix Torres acabou expulso, o Timão teve forças para bater o Racing-URU por 1 a 0, nesta quinta-feira, na Neo Química Arena. Ángel Romero, na segunda etapa, mostrou oportunismo para definir o resultado.

Classificação
Com o resultado positivo, o Corinthians chegou a quatro pontos e tem apenas um de desvantagem para o América de Cali, que ficou no empate com o líder Huracán, na quarta-feira. Os argentinos somam sete pontos, enquanto o Racing segue zerado depois de três partidas.

Expulsão complica Timão
A vitória veio no sufoco muito por conta da consequência expulsão de Félix Torres. Antes dos 15 minutos, o zagueiro deu uma dura entrada sobre um adversário e recebeu primeiramente o amarelo. O VAR, no entanto, não perdoou a ação violenta e precoce do equatoriano, que acabou expulso.

Fim da sequência
Terminou a sequência de jogos com mais de 40 mil pessoas na Neo Química Arena em partidas do Corinthians. Depois de 33 partidas, pela primeira vez a arena em Itaquera não alcançou a marca. Foram mais de 38 mil pagantes para a vitória alvinegra desta quinta-feira.

Resumo do primeiro tempo
O Corinthians viu o primeiro tempo se condicionar ainda aos 15 minutos. Mesmo diante de grande público na Neo Química Arena e uma formação próxima do ideal, o Timão complicou-se no jogo com a expulsão de Félix Torres, que recebeu o cartão vermelho após recomendação do árbitro de vídeo. Antes, aos 7 minutos, o Racing-URU teve um gol anulado de Ramírez.

A partir da expulsão, o Corinthians precisou se reorganizar, e Memphis passou a jogar mais recuado, a fim de ajudar na criação de jogadas. A melhor chance do Timão veio aos 44 minutos: Matheuzinho cruzou para a segunda trave e achou Romero, que, de voleio, quase abriu o placar para a equipe, mesmo com dez atletas em campo.

Resumo do segundo tempo
Apesar da desvantagem numérica pela precoce expulsão de Félix Torres, o Corinthians seguiu em cima da defesa uruguaia e rapidamente abriu o placar. Logo aos 6 minutos, Romero mostrou oportunismo ao aproveitar sobra de escanteio cobrado por Memphis e soltou o chute forte de direita para fazer 1 a 0. A confirmação do gol veio ao VAR.

O gol permitiu ao Corinthians adotar uma postura mais retraída, na busca por contra-ataques. As investidas em velocidade não saíram, então a equipe precisou de Hugo Souza para assegurar a vitória. Aos 21, o goleiro espalmou chute de fora da área de Cairus. Aos 41, parou duas vezes o ataque rival, antes de Matheuzinho, na linha do gol, chutar para longe a última chance dos visitantes.

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O Grêmio teve a faca e o queijo na mão na estreia de Mano Menezes no comando na noite desta terça-feira, na Argentina. Diante do Godoy Cruz, em duelo de líderes do Grupo D da Copa Sul-Americana, o time gaúcho ficou duas vezes à frente no placar, mas falhas da defesa permitiram o empate em 2 a 2 no Estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza. Edenilson abriu o placar no primeiro tempo. No segundo, Jemerson falhou e Auzmendi fez de cabeça. Em contra-ataque de cartilha, Aravena deu uma cavadinha e botou o Grêmio novamente na frente. Porém, já nos minutos finais, foi a vez do jovem Viery errar ao afastar uma cobrança de lateral no pé de Barrea para finalizar. Dupuy ainda desviou antes de a bola entrar.

Como fica
O empate mantém os times iguais no Grupo D da Sul-Americana, com sete pontos. Porém, o Godoy Cruz segura a liderança pelo saldo de gols maior. Na noite passada, Atlético Grau e Sportivo Luqueño também ficaram no 2 a 2 e praticamente dão adeus à competição, com um ponto cada.

Primeiro tempo
Até os 30 minutos, o Godoy Cruz dominou as ações da partida. Mas as melhores chances saíram dos pés dos gremistas. Aos oito, Cristian Olivera driblou o goleiro e perdeu o ângulo na finalização, espalmada por Petroli. Daí então os donos da casa tomaram a bola, circularam bastante e agrediram a defesa tricolor pelos lados. Verdade seja dita: quase nada de finalização. Quando viu que estava sustentado, o Grêmio avançou e, aos 34, abriu o placar. Numa série de divididas pela direita, Braithwaite ganhou dos marcadores e tocou para Edenilson finalizar da entrada da área, deslocando o goleiro. Foi o momento de diminuir a velocidade do jogo e conduzir o resultado para o intervalo.

Segundo tempo
O Grêmio voltou com Cristaldo no lugar do novamente apagado Monsalve. A primeira chance veio aos 12, um minuto após a entrada de Aravena no lugar de Edenilson. O chileno recebeu cruzamento de Lucas Esteves e finalizou mal. Na sequência, Tiago Volpi fez uma bela defesa e salvou o empate. Porém, logo na sequência, a primeira grande falha. Jemerson deu condição e foi presa fácil para o centroavante Auzmendi, após lançamento da intermediária, e o adversário cabeceou sobre o goleiro tricolor. Aos 22, Braithwaite perdeu boa chance de marcar e parou no goleiro. Aos 35, Aravena fez 2 a 1 em um belo contra-ataque puxado por Cristaldo e com assistência de Cristian Olivera. Fechou a pintura com uma cavadinha na finalização. Mano Menezes decidiu fechar a casinha para segurar o resultado aos 38. Colocou o jovem Viery no lugar de Olivera, o melhor em campo. Dois minutos depois, o zagueiro afastou mal uma cobrança de lateral na área. A bola caiu no pé de Barrea, que chutou forte. Dupuy desviou quase dentro do gol para empatar. Nos acréscimos, a trave ainda salvou o Tricolor – e Jemerson. O zagueiro perdeu novo cruzamento na área. mas a cabeçada adversária não entrou por pouco.

Próximos jogos
O Godoy Cruz volta a campo pela Sul-Americana no dia 6 de maio, no Paraguai, contra o Sportivo Luqueño, às 19h. No dia seguinte, o Grêmio viaja ao Peru para enfrentar o Atlético Grau, às 21h30.

Pelo Campeonato Brasileiro, o time gaúcho tem compromisso no próximo domingo, às 18h30, contra o Vitória, no Barradão.

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Se estava complicado, agora piorou. O Cruzeiro sofreu a terceira derrota em três jogos na Sul-Americana. Na noite desta quinta-feira, no Chile, o time do técnico Leonardo Jardim foi derrotado pelo Palestino por 2 a 1, pela terceira rodada do Grupo E da competição. Mesmo com o Cruzeiro em cima da defesa rival, a equipe chilena abriu o placar aos 39 do primeiro tempo, com Benítez. Na etapa final, Eduardo marcou aos 37, deixando tudo igual. Pouco depois, em falha seguida de Cássio, Arias resvalou na bola, que desviou em Kaio Jorge, dando a vitória ao Palestino. Para se classificar, o time mineiro precisa vencer os três jogos restantes, tirar a desvantagem no saldo de gols e contar com tropeços dos adversários no grupo.

Na tabela
Com o resultado, o Cruzeiro segue na lanterna do Grupo E da Conmebol Sul-Americana, sem nenhum ponto. O Palestino chega a seis e aparece na segunda posição da chave. O Muschu Runa, do Equador, lidera o grupo com nove pontes e 100% de aproveitamento.

Números ruins
Sem vencer na Sul-Americana, o Cruzeiro divide com time uruguaio o pior desempenho da fase de grupos da competição. Sob o comando de Leonardo Jardim, a Raposa tem 27% de aproveitamento

Primeiro tempo
Com dois minutos de jogo, Walace arriscou o chute, e a bola explodiu na zaga do Palestino. Depois, em lance envolvendo Gabigol, Lautaro bateu para a defesa do goleiro, a bola ficou com Rodriguinho, que tentou duas vezes, mas a defesa afastou. Aos 27, Walace finalizou da entrada da área, e Pérez se esticou para defender. Depois Rodriguinho arriscou, e a bola passou perto da trave do Palestino. Na sequência, Gabigol lançou Lautaro, que tentou passar pelo goleiro e perdeu o domínio, desperdiçando grande oportunidade. Aos 39, depois de escanteio, Benítez fica com a sobra e finaliza. A bola desvia em Lautaro, deixa Cássio sem ação e estufa as redes cruzeirenses. O lance chegou a ser analisado pelo VAR, que validou o gol do time chileno.

Segundo tempo
Na volta do intervalo, Marabel quase ampliou em chute que acertou a rede da Raposa, mas pelo lado de fora. Pressionando o Palestino, mas sem efetividade, o técnico Leonardo Jardim fez quatro mudanças de uma só vez. Wanderson, Kaio Jorge, Kaique Kenji e Marquinhos entraram, deixando a equipe com seis atacantes em campo. Aos 30, Gabigol finaliza em cima do goleiro Pérez. Sete minutos depois, Wanderson mandou para a área, e Eduardo, de cabeça, empatou. Logo em seguida, Cássio saiu mal e não segurou, Parra ficou com a sobra, e a zaga colocou para escanteio. Na cobrança, Arias desviou, a bola tocou em Kaio Jorge, e o goleiro cruzeirense aceitou, selando a vitória do Palestino.

Agenda do Cruzeiro
No próximo domingo, às 18h30, em Uberlândia, o Cruzeiro enfrenta o Vasco, pela sexta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro (clique aqui e confira a tabela atualizada). Pela Copa Sul-Americana, o time do técnico Leonardo Jardim só volta a atuar no dia 7 de maio, diante do Mushuc Runa, no Equador, pela quarta rodada do Grupo E da competição

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O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital DF Star, em Brasília, segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (25). A equipe médica informou que o quadro clínico é estável, sem novos episódios de elevação da pressão arterial, e que o ex-presidente está em acompanhamento pós-operatório.

Segundo o boletim, Bolsonaro foi submetido a tomografias de tórax e abdômen, que mostraram evolução compatível com o pós-operatório, sem complicações ou necessidade de novos procedimentos. Segundo os médicos, também foram adotadas medidas para controle de alterações nos exames laboratoriais do fígado.

O ex-presidente permanece em jejum oral e teve uma pausa temporária na nutrição parenteral. Ele continua com sessões de fisioterapia motora e com medidas de prevenção de trombose venosa, comuns no período de recuperação após cirurgias.

Ainda de acordo com o boletim, visitas continuam suspensas e não há previsão de alta da UTI.

O informe foi assinado pelos médicos responsáveis pelo acompanhamento, incluindo o chefe da equipe cirúrgica, Dr. Cláudio Birolini; os cardiologistas Dr. Leandro Echenique e Dr. Brasil Caiado; o coordenador da UTI, Dr. Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; o diretor médico do hospital, Dr. Guilherme Meyer; e o diretor geral, Dr. Allisson Barcelos Borges

Internação
O ex-presidente foi submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no último dia 11, quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.

Apesar da recomendação para não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou Bolsonaro na terça-feira (22).

No dia anterior, Bolsonaro disse que apresentava melhoras “significativas”. Nas redes sociais, ele informou que os drenos do abdômen foram retirados e o curativo da incisão cirúrgica foi trocado.

“Sigo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, ainda em acompanhamento pós-operatório. Estou sem febre e com a pressão arterial controlada”, escreveu o ex-presidente.

Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o prcedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisa dos cuidados da UTI.

De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada.

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O ex-presidente Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió (AL), em cumprimento a mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo ministro Alexandre de Moraes. A ordem de prisão foi determinada após a condenação definitiva do ex-senador por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

A defesa do ex-presidente confirma sua prisão às 4 horas da manhã, quando ele ia para Brasília para ‘cumprimento espontâneo da decisão do Ministro Alexandre de Moraes’. Collor está sob custódia na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana.

O político aguardava o julgamento de recursos em liberdade. Como o último recurso foi negado por Moraes, o ministro determinou que a pena começasse a ser cumprida.

Collor foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos irregulares da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia. A ação corria no Supremo desde 2018. Segundo a investigação, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões por meio de empresários para favorecer indicações políticas dentro da estatal e viabilizar contratos de construção de bases de combustíveis. Segundo o processo, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014, quando ele era senador.

Além de Collor, a ordem também atinge dois condenados no mesmo processo. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos deve cumprir quatro anos e um mês em regime semiaberto. Luís Pereira Duarte de Amorim começará a cumprir penas restritivas de direitos.

O recurso de Collor pedia que prevalecesse, em relação ao tamanho da pena (dosimetria), os votos vencidos dos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. No entanto, Moraes afirmou que este tipo de recurso só é cabível quando há, pelo menos, quatro votos absolutórios próprios, o que não ocorreu no caso. Além disso, ele afirmou que o recurso tinha claro caráter protelatório, ou seja, tinha o intuito apenas de impedir o trânsito em julgado da condenação.

“A manifesta inadmissibilidade dos embargos, conforme a jurisprudência da Corte, revela o caráter meramente protelatório dos infringentes, autorizando a certificação do trânsito em julgado e o imediato cumprimento da decisão condenatória”, afirmou Moraes.

O ex-presidente tem atualmente 75 anos, mas a idade não impede que ele cumpra a pena, segundo a legislação brasileira. Collor foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a redemocratização do Brasil. Ele governou o país de 1990 até 1992, quando renunciou enquanto respondia a um processo de impeachment aprovado pelo Senado Federal. Em 2022, ele foi candidato ao governo de Alagoas, mas terminou em terceiro lugar.

Primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, Collor renunciou ao cargo em 1992 durante processo de impeachment. Ele retornou à vida pública como senador por Alagoas em 2007, cargo que ocupou até o fim de 2022.

A defesa de Collor afirmou que considera a prisão injusta e que vai recorrer às instâncias internacionais para reverter a decisão.

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O presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (24) que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China estão em andamento, refutando as alegações chinesas de que não houve discussões para aliviar a guerra comercial em curso.

"Eles tiveram uma reunião esta manhã", disse Trump a jornalistas, recusando-se a informar a quem ele estava se referindo. "Não importa quem seja 'eles'. Podemos revelar isso mais tarde, mas eles tiveram reuniões esta manhã, e nós temos nos reunido com a China."

A China afirmou nesta quinta que não havia realizado negociações comerciais com Washington, apesar dos comentários repetidos do governo dos EUA sugerindo que houve tratativas.

"A China e os EUA não realizaram consultas ou negociações sobre tarifas, muito menos chegaram a um acordo", disse a jornalistas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun. Para ele, o relatos sobre essas informações são "notícias falsas".

As declarações contraditórias de Washington e Pequim destacam a comunicação tensa e a incerteza que definem a atual guerra comercial. O cenário acrescenta volatilidade aos mercados globais e prolonga a dor econômica em ambos os lados.

Empresas norte-americanas enfrentam custos elevados de importação, enquanto exportadores chineses estão sendo pressionados pela queda da demanda dos EUA.

Queda nas tensões?
Trump e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicaram nesta semana que pode haver uma diminuição nas tensões com a China.

Na quarta-feira (23), Bessent disse que as tarifas excessivamente altas entre os EUA e a China precisarão ser reduzidas antes que as negociações comerciais possam prosseguir.

Ele também destacou que essa redução nas taxas seria necessária para que as duas maiores economias do mundo reequilibrassem seu relacionamento comercial.

A Casa Branca impôs no início deste mês tarifas de 145% sobre produtos chineses, o que levou Pequim a responder com tarifas próprias e a aumentar as restrições sobre exportações de minerais críticos para os Estados Unidos.

Entenda a escalada da guerra tarifária
A guerra tarifária se intensificou no dia 2 de abril, quando Trump detalhou as chamadas tarifas recíprocas, de 10% a 50%, sobre mais de 180 países. Na medida, ele também individualizou taxas para países com os quais os EUA têm maiores déficits comerciais. As tarifas chegaram a até 50%.

Desde então, segundo a Casa Branca, mais de 75 países já procuraram os EUA para discutir novos acordos comerciais e reduzir as tarifas.

Para dar mais tempo para as negociações andarem, Trump anunciou uma "pausa" nas tarifas recíprocas individualizadas em 9 de abril, mantendo apenas as taxas de 10% sobre todos os países por 90 dias.

A exceção foi a China, que não procurou os EUA para negociar e retaliou o país, aumentando também as alíquotas das tarifas cobradas sobre as importações americanas. O principal foco, então, ficou na guerra comercial entre os dois países.

Como resposta ao "tarifaço", os chineses retaliaram os norte-americanos com taxas extras de 34% (da mesma magnitude) sobre os produtos importados do país. A partir daí, houve uma escalada nas alíquotas.

A falta de um acordo fez os EUA chegarem a taxas de até 245% sobre produtos importados da China. Os asiáticos responderam com taxas de 125% sobre itens americanos, além de outras medidas, como a ordem para que companhias aéreas não recebam mais jatos da empresa americana Boeing.

No dia 11 de abril, o governo Trump também isentou smartphones, laptops e outros eletrônicos do leque das tarifas recíprocas, conforme divulgação da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Com a decisão, esses produtos ficaram de fora das tarifas de até 245% impostas à China — principal polo de produção de eletrônicos como o iPhone — e da alíquota de 10% aplicada à maioria dos outros países.

No dia 13 de abril, Trump disse que a cadeia de eletrônicos não está sendo liberada de seu tarifaço, e destacou que o governo está analisando sua mudança apenas para uma nova categoria de tarifas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o ataque feito pela Rússia a Kiev, na Ucrânia, nesta quinta-feira (24). O bombardeio, segundo o governo ucraniano, foi um dos piores desde o início da guerra à capital ucraniana e deixou nove mortos.

Em mensagem direta ao presidente russo, Vladimir Putin, Trump disse que o ataque foi "desnecessário" e acontece em um "momento ruim", em que os dois lados tentam um cessar-fogo com a intermediação dos EUA.

"Eu não estou feliz com os ataques russos a Kiev. Desnecessários e em um momento ruim. Vladimir (Putin), PARE! 5.000 soldados estão morrendo por semana. Vamos fechar o acordo de paz!", escreveu o presidente norte-americano.

Desde que assumiu seu segundo mandato, em janeiro deste ano, Donald Trump vinha mostrando proximidade com Vladimir Putin e inclusive iniciou diálogos bilaterais com a Rússia para negociar um acordo de paz na Ucrânia, excluindo representantes de Kiev.

Ataque a Kiev
O ataque com mísseis e drones realizado pela Rússia atingiu Kiev durante a madrugada desta quinta. Segundo as autoridades locais, além das 12 mortes, mais de 60 pessoas ficaram feridas. Há crianças entre as vítimas.

Uma fonte militar ucraniana afirmou à agência de notícias Reuters que o míssil balístico que causou as mortes na cidade é norte-coreano, do modelo KN-23.

Ao menos 42 pessoas foram hospitalizadas, segundo o Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia. As operações de resgate estão em andamento para encontrar corpos sob os escombros. A agência de notícias Associated Press (AP) presenciou equipes de emergência resgatando pessoas e retirando corpos dos destroços.

Incêndios foram registrados em vários edifícios residenciais, segundo Tymur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade. O ataque atingiu pelo menos quatro bairros de Kiev.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamou o ataque russo de "um dos mais absurdos" da guerra, e que seu rival deve parar os ataques massivos imediatamente. Zelensky também disse que a Rússia não respeita o cessar-fogo aéreo no Mar Negro acordado com os EUA em março, e anunciou que encurtará uma visita oficial que fazia à África do Sul por conta do ataque.

O Kremlin afirmou na manhã desta quinta-feira que a Rússia continuará sua operação militar para "atingir alvos militares e adjacentes". Segundo o governo russo, o cessar-fogo citado por Zelensky expirou, mas que "continua trabalhando com os EUA para chegar à paz".

Oksana Bilozir, uma estudante que estava recebendo atendimento médico por um ferimento na cabeça perto do local do impacto, disse que ouviu uma explosão alta após o alarme antiaéreo soar. Ela, então, começou a pegar suas coisas para fugir para um abrigo quando outra explosão fez as paredes de sua casa desabarem e as luzes se apagarem.

“Honestamente, eu nem sei como tudo isso vai acabar, é muito assustador”, disse Bilozir, referindo-se à guerra contra a invasão russa. “Eu só acredito que se pudermos detê-los no campo de batalha, então é isso. Nenhuma diplomacia funciona aqui.”

Anastasiia Zhuravlova, de 33 anos, mãe de dois filhos, estava abrigada em um porão após várias explosões danificarem sua casa. Sua família dormia quando a primeira explosão quebrou as janelas e lançou eletrodomésticos da cozinha pelo ar. Estilhaços de vidro caíram sobre eles enquanto corriam para se proteger no corredor.

“Depois disso, viemos para o abrigo porque estava assustador e perigoso em casa”, disse ela.

Trump x Zelensky
O ataque ocorreu poucas horas após as negociações de paz parecerem estagnar, com o presidente Donald Trump atacando Zelensky. O republicano disse que ele estava prolongando o “campo de matança” ao resistir a ceder a Crimeia à Rússia como parte de um possível plano de paz.

Zelensky havia afirmado que a Ucrânia jamais cederia a Crimeia à Rússia, que tomou a península em 2014, em um ato condenado internacionalmente.

“Não há o que discutir aqui. Isso vai contra nossa constituição”, declarou.

Zelensky anexou à sua postagem a Declaração sobre a Crimeia de 2018, de Mike Pompeo, então secretário de Estado de Trump, que dizia: “Os Estados Unidos rejeitam a tentativa de anexação da Crimeia pela Rússia e prometem manter essa política até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada.”

Trump, que teve um confronto com o presidente ucraniano em uma desastrosa reunião no Salão Oval em março, classificou essa declaração como inflamatória e disse que ela dificulta a paz. Em uma postagem nas redes sociais, afirmou que a Crimeia foi perdida há anos “e nem sequer é mais um ponto de discussão”.

Zelensky reconheceu mais tarde, em uma postagem no X, que as conversas em Londres entre autoridades dos EUA, Ucrânia e Europa foram marcadas por fortes emoções, mas expressou esperança de que o trabalho conjunto leve à paz.

Ele reafirmou que a Ucrânia seguirá sua constituição e disse ter certeza de que os parceiros de Kiev, em especial os EUA, “agirão de acordo com suas decisões firmes”.

Trump, que prometeu durante sua campanha acabar com a guerra nas primeiras 24 horas de seu novo mandato, repreendeu Zelensky e afirmou no Truth Social que os EUA estão tentando parar a matança na Ucrânia e que estão “muito perto de um acordo” pela paz.

Mais tarde, Trump disse a repórteres que achou que as conversas em Londres “foram bem”, embora tenha comentado, em referência aparente ao presidente russo Vladimir Putin e a Zelensky: “Precisamos que duas pessoas, duas pessoas fortes e inteligentes, cheguem a um acordo. Assim que isso acontecer, a matança vai parar.”

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, cancelou sua viagem para participar das conversas em Londres, o que levou ao cancelamento de uma reunião mais ampla com chanceleres da Ucrânia, Reino Unido, França e Alemanha — ressaltando as divergências entre Washington, Kiev e seus aliados europeus sobre como encerrar a guerra.

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O volume de exportação de frutas do país no primeiro trimestre deste ano cresceu 26% em relação ao mesmo período de 2024, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o 4º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (24), no período de janeiro a março foram exportadas 301 mil toneladas de frutas. O faturamento foi U$S 311 milhões, aumento de 7% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 23% em relação ao mesmo período de 2023.

Os principais estados exportadores foram o Rio Grande do Norte, Ceará, São Paulo e Pernambuco, e os principais compradores: Países Baixos, Reino Unido e Espanha, e as frutas mais exportadas foram melões, melancias, limões e limas, mangas e bananas.

“O ano foi iniciado de forma bastante promissora, com boas vendas para a Europa e Ásia. Faturamento e volume acimas dos anos anteriores. Além de comercialização destacada para as minimelancias potiguares e, principalmente, para os melões, mas também de limões e limas”, informou a Conab.

As vendas externas da banana no primeiro trimestre de 2025 tiveram um volume de 15,7 mil toneladas, 131,2% maior em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a melancia apresentou um aumento de 90% em relação ao primeiro trimestre de 2024, com um volume exportado de 53 mil toneladas e faturamento no trimestre de U$S 32,1 milhões; 91% maior em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

As vendas externas de maçã registraram 2,57 mil toneladas, no primeiro trimestre de 2025. O resultado é 85,6% maior que o registrado em relação ao mesmo período ano anterior. O faturamento trimestral foi US$ 2,8 milhões, 93,6% acima na comparação com o mesmo período do ano passado.

As maçãs miúdas foram a principal categoria dessas frutas comercializadas, devido a serem bastante procuradas principalmente por países asiáticos

No caso do mamão, as exportações no primeiro trimestre de 2025 tiveram um volume de 13,36 mil toneladas, crescimento de 28,2% em relação ao mesmo período de 2024. Já o faturamento foi US$ 17,1 milhões, alta de 31%.

O boletim mostra que as vendas externas de laranja no primeiro três meses de 2025 tiveram um volume de 125,7 toneladas, 52% inferior em relação ao mesmo período de 2024. Além disso, o compilado no mês corrente foi menor 68% na comparação com março do ano passado 2024.

Já as importações das frutas comercializadas pelas Ceasas analisadas nesse boletim foram de 1,15 mil toneladas, alta de 9,5% no que diz respeito a fevereiro de 2025.

Em relação ao suco de laranja, as exportações brasileiras registraram 528,7 mil toneladas, queda de 22,8% em relação ao primeiro trimestre de 2025. Já o mês corrente em análise teve queda de 33,2% em face de março de 2024 e alta de 22,4% em relação a fevereiro de 2025.

A Conab estima, para os próximos meses, um cenário de continuidade de envios mais baixos, pois a demanda internacional, europeia e americana, esteve mais contidas por causa dos preços do suco ainda elevados e a oferta para moagem menor por causa da baixa produção no cinturão citrícola, além da piora na qualidade das frutas.

“No entanto, se as elevadas tarifas do governo Trump para o suco de laranja do México seguirem adiante, os produtores poderão aproveitar essa janela de oportunidade para aumentarem seus embarques para os EUA”, indica o boletim.

Agência Brasil
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